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sábado, 6 de junho de 2020

Cartas viciadas


Desde sempre ouço: “Parado como um dois de paus”; para dar a ideia de inércia, imobilidade.

Há pouco jogando o “jogo das copas” que faço às vezes para distrair, me dei conta de uma injustiça feita com a dita cuja.

Acontece que, uma vez distribuídas as cartas aos quatro jogadores, três eletrônicos e a anta aqui, começa quem tiver a mesma; o dois de paus. Sem ela, nada feito, a coisa tranca. Enfim se quiser jogar é necessário “mexer os pauzinhos”.

Portanto, nesse contexto, invés de inércia, o dois significa a chave para o movimento.

Essa introdução inocente remete a uma reflexão mais séria. Charles Spurgeon dizia: “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.”

Isso é uma verdade tão cristalina que ninguém carece de uma mente filosófica para entender.

Imaginemos os cabelos. Você gostaria de perdê-los, ou, a ideia lhe desagrada, pois, prefere que fiquem onde estão? É bom assim como está? A resposta parece óbvia (para quem possui cabelos ainda). No entanto, como seria se, num dia frio como hoje encontrasses um deles refugiando-se no calor de seu prato de sopa? Eeca!!

Viu como fora do lugar a coisa boa ficou nauseabunda?

Pois, a liberdade também é algo que ninguém há de questionar que é uma coisa boa.

Contudo, num contexto social onde alguém dela fez mau uso, sendo por isso investigado, acusado e julgado, resguardado amplo direito de defesa, mesmo assim foi condenado, recorreu a uma instância superior, onde, a condenação foi mantida, estar esse em liberdade, como ainda estão Lula e José Dirceu, por exemplo, a liberdade de ambos deixa de ser uma coisa boa por trazer em seu bojo uma carga de injustiça, desrespeito às leis, e aos cidadãos ordeiros.

Liberdade anda bem, contígua aos cidadãos, não, aos marginais.

Mas, por que estão livres então? Porque no STF também as coisas estão fora do lugar; e como diz na Bíblia, “Um abismo chama outro abismo”.

Lá deveriam estar apenas juízes com devida formação, conduta ilibada, notável saber, postura sóbria, apolítica, grave, e atuação imparcial; No entanto, o que temos são militantes políticos. Homens que falam mais que deveriam sobre coisas que não deveriam; rasgam sistematicamente à Constituição que lhes cumpre salvaguardar.

Mas, militante é uma coisa ruim? No devido lugar, não. Embora os benefícios sociais que sua atuação possa trazer sejam discutíveis, no caso de uma campanha política, o trabalho de persuasão e divulgação que fazem deve ter algum valor, para quem os contrata, pelo menos.

Atualmente temos o surgimento dos “Antifas” baderneiros sociais, com pretexto de combate ao fascismo e defesa da democracia.

Pois bem, esses erram no conteúdo e na forma. Onde se vislumbra uma atitude ao menos que se assemelhe ao famigerado fascismo no Governo atual?

Caso houvesse, seria promovendo desordens, afrontando à polícia e queimando bandeiras o necessário combate?

Não prescreve a democracia, precisamente, o respeito à vontade do povo, manifesta mediante votos, ao escolher governantes?

Assim sendo, tentar desestabilizar mediante desordens a um governo legítimo, não é uma destruição da democracia, invés de sua defesa? Parece que democracia no dicionário esquerdista significa “nóis no poder” o resto deve ser fascismo, nazismo, golpe, ou algo assim.

Inegável que o fascismo é algo mau; mas, não assola nosso país; defesa da democracia é um valor bom, mas, também desnecessário, pois, nossa democracia não está sendo atacada, exceto pelo STF com sua contínua busca de atrito entre poderes que deveriam ser harmônicos, e, por esses baderneiros que recusam-se a deixar a vontade majoritária prosperar.

Outro dia o preso adiado deu a declaração mais fascista possível ao agradecer à natureza pelo Corona Vírus que estaria patenteando a falência da política liberal do Governo e mostrando a “importância do Estado”; os liberais, diferente dos fascistas, preferem mais iniciativa privada e menos Estado; “Mais Brasil e menos Brasília” como diz Paulo Guedes.

Então se essa galera de preto é mesmo contra o fascismo, por certo reivindicará a volta do ex presodente às grades de onde nem deveria ter saído.

Em se tratando de defender valores, exibir coerência entre narrativa e fatos, respeitar no outro os direitos que reclama para si, a turma canhota se revela inútil, incapaz, inerte com um dois de paus.

Entretanto, dê-se-lhes um pretexto “nobre” para a prática da violência, seja ainti-fascismo, anti-racismo, defesa disso ou daquilo, o mesmo dois, que ficara imóvel se faz agora a chave do movimento. 

Os mesmos que outro dia “em defesa da saúde pública” prescreviam: “fique em casa”, agora saem ordenando que se quebre tudo.

Essa turma cismou que cavalo de paus é rei de ouros... porém, é Deus quem preside o jogo do poder... Eles não acreditam mas, descobrirão mesmo assim.

domingo, 24 de maio de 2015

O juízo do Lula e o Juízo de Deus

Um pensador romano, não lembro se, Cícero, ou, Sêneca disse: “Quando Deus quer punir a alguém começa por tirar seu juízo.” 

Pois bem, eferve nas redes sociais a discurseira de Lula acusando aos evangélicos, tanto de vender a salvação em troca de dízimos, quanto, pregarem o simplismo de que todos os males que nos ocorrem são culpa do Diabo. 

Ele nunca foi  de encarar fatos, antes, como a maioria dos políticos profissionais, dado a platitudes e mentiras em seus discursos. Mas, mesmo assim, pisou na casca da banana. Pois, para vergonha minha admito que o PT venceu as eleições, sempre, com vasto apoio de evangélicos. 

Que quero dizer? Que se muitos o apoiam, não podem ser criticados? Não. Mas, do ponto de vista dos estelionatários caçadores de votos que, “fazem o diabo” para ganhar uma eleição é um tiro no pé. 

Não se pode negar que, os pregadores da Universal e alguns satélites se encaixam nesse perfil estilo, “topa tudo por dinheiro” como diria o homem do Baú. Acontece que, tais, estão para o genuíno evangelho, mais ou menos como o PT para a democracia, para a política decente. Não passam de uma fraude. 

A similaridade é imensa; prometem facilidades, prosperidade nos discursos aos incautos, depois, com o butim constroem majestosos templos para a glória do homem. Os líderes petralhas igualmente surgiram de baixo, de sindicatos; manipulando massas construíram fortunas, como o Dirceu, o Palocci, o Lula, e, sobretudo, seu filho, que, ficou milionário da noite para o dia.

Venderam nuvens por mais de uma década; legaram aos nefelibatas que lhes deram crédito um país quebrado, de tarifas majoradas, conquistas sociais reduzidas, desemprego, inflação e cenário sombrio, recessivo, se aproximando. Não pediram dízimos, mas, confiança integral mediante votos.Todos os males do país, também diziam ser culpa do diabo; digo, FHC. 

Pois bem, agora que, as benesses de uma nação organizada que herdaram graças ao Plano Real e a Lei de responsabilidade fiscal acabaram, a fonte de facilidades secou, a tão propalada “herança maldita” caiu, enfim, no seu devido colo. 

Se, usando uma alegoria esportiva que a anta tanto gosta, juntarmos os melhores atletas em determinado elenco até um treinador medíocre poderá ser campeão; agora, se precisar “tirar leite de pedras”, só os mais competentes terão algum sucesso. Assim, pegar um país organizado, com finanças em dia e cenário internacional favorável, como foi o caso dele, torna mui fácil a tarefa de apenas viajar pra e pra cá contando vantagens. 

Mas, se após mais de uma década de incompetências e roubalheira, enfim, a conta estiver sobre a mesa, como agora, apenas um “maldito liberal” como Joaquim Levy pode lidar com a coisa, pois, falta competência no canhoto plantel. 

A demagogia populista de espalhar benesses como cortina de fumaça para encobrir a corrupção não mais é possível em tal cenário. Como o que o move é um projeto de poder, não de nação, e a conjuntura de protestos e “panelaços” não lhe favorece no sonho de voltar em 2018 começa a atirar para todos os lados, e, acaba fragmentando inda mais as parcas ilhotas de apoio no oceano de rejeição em navega. 

Não nego que fiquei mui decepcionado quando ganharam a eleição presidencial; mas, pensando bem, foi melhor assim. O que estariam dizendo e fazendo eles, se, as atuais medidas fossem derivadas de um governo tucano, por exemplo? No RS os mesmos que entregaram o Estado quebrado são os que criticam as duras medidas necessárias.

Todavia, para não passar em branco a questão doutrinária evangélica, o dízimo é “para que haja alimento na minha casa” disse o Senhor; provendo meios aos que se ocupam integralmente da obra. Nada a ver com ingresso no céu. 

A culpa do diabo é parcial, pois, segue o fato de que somos arbitrários, responsáveis por nossas escolhas, como disse Jeremias: De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados.” Lam 3; 39 Então, “De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.” Rom 14; 12 

Enfim, se o líder da maior roubalheira da história deste país está delirando desse modo, certamente é o juízo de Deus que começa a sair à luz. 

Alguns confundem tolerância, longanimidade com aprovação, cumplicidade; ante Deus não é assim, Ele diz: “Quando vês o ladrão, consentes com ele; tens a tua parte com adúlteros. Soltas a tua boca para o mal, tua língua compõe o engano. Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe. Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que era tal como tu, mas, te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos:” Sal 50; 18 a 21