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quarta-feira, 18 de março de 2020

Janaína Pascoal e o Vírus


“As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efetivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos fatos reais.” Sêneca

Antigamente Sócrates debatia com os sofistas que advogavam como válido, ser verossímil sem ser necessariamente, verdadeiro, como um fim a se conseguir via retórica, (produzir crença sem ciência, como dizia o filósofo) desde aquele tempo, digo, o logro das aparências tem sido cultuado por quem, como políticos e falsos profetas, busca aceitação social.

Os maus motivos sabem-se obscenos; de modo que, nunca saem como são; desfilam sempre com vestes alugadas aos bons, em busca do logro anelado. O orgulhoso aluga o fraque da humildade; o corrupto, da democracia; o mesquinho traveste-se de defensor do povo etc.

“Nunca antes na história deste país” como dizia certo ladrão célebre, tivemos tantas manifestações públicas espontâneas a favor de um Governo, como temos em apoio ao Presidente Jair Bolsonaro. Aliás; Passando por Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma e Temer, alguém poderia citar uma só, espontânea, de apoio a um desses governantes?? Não! Pois, jamais houve.

Pela primeira vez o cidadão decente sente-se representado por um Presidente que, invés de negociar com o Mecanismo Corrupto como sempre se fez, prefere defender valores patrióticos, ao custo de toda sorte de antipatias, obstruções, calúnias, perseguições e ameaças.

Quais os reais motivos da gritaria de “la prensa” e do Congresso? Abstinência de propina. Qual o discurso? “Este homem não sabe negociar; é uma ameaça à democracia; não está preparado para o alto cargo que ocupa; é um irresponsável brincando com a saúde pública...” quantas vestes garbosas alugadas para o desfile da patifaria!!

Muitos lograram a eleição na “Onda 17”, onde surfaram altos “tubos”; agora, ou foram seduzidos pelo “Mecanismo”, ou já eram dele infiltrados; mas, tantos que discursavam pró patriotismo contra o establishment, agora discursam do outro lado. Joice Hasselmann, Alexandre Frota, João Dória, Kim Kataguiri, e pasmem! Até Janaína Pascoal! Que vergonha alheia!!

Sim, porque o Jair saiu cumprimentar às pessoas na última manifestação ela o “depôs” e escalou ao General Mourão em seu lugar! Como o vice só ocupa o lugar do titular em três casos; renúncia, impeachment, ou morte, e ela disse que “Não há tempo para impeachment”; não cogitou da renúncia, antes, ordenou: “Tirem esse homem!” estaria aconselhando novo atentado? Que vergonha Janaína! Conseguistes descer mais baixo que a “amante”.

Pior, falou a coisa com um destempero emocional como de uma adolescente que briga com a mãe porque essa recusa-se a deixa-la ir ao baile com uma amiga.

Mulher madura, professora de Direito, eleita com dois milhões de votos, destemperada desse modo porque o Presidente cumprimentou umas pessoas que se manifestavam ao seu favor? Que bicho mordeu você Janaína que de tão intrépida democrata, combatente no impedimento da Dilma se tonou agora uma voz sem noção pró Corruptópolis?

Um homem público é, em última análise o que faz, mais do que, o que fala; porém, como o fazer do parlamentar é “parlar” em defesa de ideias, leis, o ser o falar se fundem. E quando a credibilidade se perde nada no mundo a pode resgatar. A maioria já não importa o que dizem; sabemos o que são e veste nenhuma engana mais.

Por que será que o Jair ainda tem o mesmo número de apoiadores que tinha antes da eleição? (apoiadores, não caronas que como ela e Dória que “se arrependeram do seus votos”) Porque, malgrado o sucesso nas urnas e a consequente conquista do poder ele segue o mesmo. Muitos não gostam? Sim. Ele foi eleito por isso; os maus não gostam dos honestos e foram os que gostam que votaram nele. Segue tão “Nazista, Fascista, Homofóbico, Racista” quanto antes. Ele não usa vestes alugadas.

Adotou como lema o bíblico texto: “Conhecereis à verdade e a verdade vos libertará”. Está nos libertando de tantos falsários que, inegavelmente o homem é profeta.

Aconselhou que se adiasse as manifestações, pois, sua função requer isso; mas, o povo decidiu ir apoiá-lo mesmo assim; educado, respeitador da vontade popular cumprimentou alguns, que mal há? Está espalhando o “Corona Vírus!”

Fraude globalista com intensa campanha de mídia que eles dominam, visando enfraquecer a economia. Dois gigantes como Estados Unidos e Brasil, contra e prosperando a turma esquerdista não suporta; atrapalha seus planos. Não me surpreenderia se muitas mortes oriundas de outras causas fossem colocadas nessa conta para propaganda, terrorismo.

O príncipe dos ladrões, condenado, viaja pelo mundo com quatro assessores pagos por nós; nenhuma voz grita: “Tirem esse homem daí e ponham na jaula”!

Hipocrisia é o pior dos vírus; invés de ser temido e evitado, as pessoas buscam seu contágio ignorando a morte que ele encerra.

domingo, 11 de junho de 2017

Bolsonaro dá medo

Em pesquisas pretéritas Jair Bolsonaro aparecia com números pífios para ser o próximo Presidente da República.

Agora, ao lado de João Dória, em muitos casos lidera índices de preferência. O que o fez “crescer” tanto?

A meu ver, não cresceu nada, manteve sua estatura. Mas, diria o Ingenuildo da Silva: Como passou de pangaré a puro sangue na corrida presidencial sem crescer? Grandeza é um valor relativo, como atestam certos ditos populares; por exemplo: “Em terra de cego, quem tem um olho é guia”; ou, “Diante de formiga, lagartixa faz pose de jacaré”.

Não entendam com o símile, que pretendo reduzi-lo a um “Ciclope” o monstro mitológico de um olho só; ou, mera lagartixa. Ele tem lá suas virtudes; a maior, aos meus olhos, é ter “surfado” o tempo todo num mar de lama, e seguir com sua prancha, digo, ficha, limpa.

Assim, não é ele que está crescendo, estritamente, antes, a concorrência de charlatães que sempre prevaleceu com apoio da mídia, artistas; posaram como veros reis no império das falácias; com milionárias campanhas possibilitadas por ricos mananciais de recursos espúrios, alicerçadas no marketing, leia-se, mentiras envernizadas, vencia. Agora, estão sendo rasgadas suas máscaras. As sujeiras do PT, PMDB, PSDB, PP e nanicos associados têm vindo â tona; contra ele, apenas agressões pessoais que os fatos teimam em macular mais, seus agressores.

A esquerda, sobretudo, o PT, logrou a proeza de partir o país em dois; “nós ou eles”. E “Eles”, claro! é todo o resto do Brasil e da história, pois, o homem que foge de livros e se esconde atrás de microfones, Lula, gabou-se muitas vezes de ter feito em oito anos, mais que “Eles” em quinhentos. Pior, tinha amebas a aplaudir; inda tem algumas que acreditam nisso. Afinal, toda proeza que vendia sem compromisso com a realidade era algo que não acontecera, “Nunca antes na história deste país” seu bordão favorito.

Agora que, enfim, acesa a luz, temos visto corrupção, desvios, ilicitudes, apadrinhamentos, cumplicidade, cinismo, desavergonhamento como nunca antes.

A parcela de petistas religiosos, aqueles que são torcedores, não cidadãos, que querem o pescoço do Moro, não, a verdade, é insignificante; como se viu no último pleito municipal. E eleições locais têm outro escopo. Relacionamentos mais próximos, pessoais, levam a escolher determinados candidatos a despeito dos erros do partido num espectro mais amplo.

O discurso que laboraram contra as elites pela inclusão dos pobres, não cola mais. Na verdade, criaram uma “Elite” bastarda, elevando pangarés como os Batista, incluindo o Eike, à categoria de mega-empresários, dos quais, o “mérito” era a falta de escrúpulos; serviam de fachada para desvios astronômicos do BNDS e demais estatais, com a contrapartida de retornar certo percentual aos vendilhões da pátria.

Agora que as consequências começam assomar, falta de recursos, péssima infra-estrutura, deserto de investimentos temendo o fantasma do Risco Brasil, os pobres, tão “ajudados” penam num Tsunami de 14 milhões de desempregados. Eis os feitos melhores que o resto da história “deste país”.

Assim, excetuando embriagados de petismo, restam as pessoas que querem um país melhor, a despeito dos cantos de ninar ideológicos. O Comunismo rebatizado de socialismo matou, ao longo da história, mais que o Nazismo; Contudo, “en La prensa”, nas universidades infestadas de simpatizantes, o Nazismo é execrado, seu irmão mais violento, inocentado.

Todavia, com o advento e incremento das redes sociais, a imprensa alternativa, os fatos tendem a rasgar o véu da manipulação; os cafajestes manipuladores ficam nus sem a sonhada blindagem da mídia. O PT, malgrado, sonhe reerguer-se, tornou-se inviável por si mesmo, sem oposição combativa, apodreceu. Sua nova presidente, Gleisi, disse que não farão autocrítica; afinal, não são uma organização religiosa. Não precisa; a sociedade bem informada se encarregará de fazer isso.

Já está fazendo, aliás, e é justo esse depreciar à corrupção, cinismo, bandalheira, e incompetência, que tem relegado seu partido ao “volume morto” do esgoto nacional. Por outro lado, independente de ser de direita, centro, ou, esquerda, os eleitores apontam suas lupas para gente de ficha limpa; na esquerda há um vácuo, por enquanto; no centro temos o Dória; na direita, Bolsonaro.

A direita é mesmo assustadora! Imaginem, querer que haja disciplina nos colégios, rigor moral e cívico nos livros didáticos, que a polícia seja prioridade no Estado, não, os bandidos, que pedófilos e estupradores sejam castrados ( no caso do Bolsonaro ), que valores conservadores, cristãos, sejam evidenciados, isso é pavoroso, dá medo. Em quem?

Não digo que votarei nele, falta mais de um ano; mas, se fosse hoje, votaria sim. Tem defeitos? Tem. Não concordo com tudo, mas, se alternativa for gente atolada na bosta até o queixo que promete não fazer autocrítica, com que moral, apontariam defeitos alheios?

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Refinados gatunos

O Site, “O Antagonista” definiu ao o PMDB como sendo “O PT com mesóclise”. Sem dúvida, é um maravilhoso poder de síntese.

Mesóclise é um jeito de escrever, falar, usando palavras compostas pelo radical, um pronome oblíquo e desinência, um tanto em desuso, atualmente, mas, que requer certa cultura, algum domínio do idioma. 

Por exemplo: Instruir-te-ei, esperar-vos-ei, dar-vos-á, separar-se-ão, etc. Assim, o que disseram eles, foi, que o PMDB tem mais cultura que o PT, e, o mesmo caráter, o mesmo grau de corrupção. Isso, absolutamente, não basta para fazer as viúvas do “golpe” terem razão.

Não obstante, ter havido o impeachment, nem de perto houve uma guinada à direita, um assalto ao poder pelas “elites” pela “burguesia”, como quiseram fazer parecer alguns canhotos. Temer era o vice do PT, então, se eles se aliaram, das duas uma: Ou, o PT era tão ávido pelo poder que não se importava em “dormir com o inimigo”, ou, é mesmo, tudo, farinha do mesmo saco. Os fatos indicam a alternativa B.

O incidente em que Geddel Vieira Lima teria pressionado ao Ministro da Cultura, Alexandre Calero, não obstante ter culminado na saída de ambos, por escrúpulos de Calero, e conveniências circunstanciais de Geddel Lima, diga-se, é pequena amostra do pano, do tipo de “estadistas” de homens públicos que nos governam.

Claro que, nada consegue ser mais ruim que a esquerda, representada pelo PT, pois, além da incompetência, da corrupção, inda são falsos democratas, pois, só reconhecem a democracia com eles no poder, o resto, é falso, é “golpe”.

Assim, instrumentalizaram empresas estatais, escolas, manipularam a educação de forma tal, que as “ocupações” contra a “PEC 241” mostraram ainda raízes do câncer comunista que foi plantado em nosso sistema educacional. 

Um monte de imbecis, úteis, fizeram, do discurso hipócrita de “defender a educação” uma imposição de minorias, com fins rasos, politiqueiros, o que, agora, para recuperar o tempo perdido, está comprometendo às férias dos professores, e da maioria de alunos que era contrária às invasões, e terá que pagar juntamente, pelo desregramento dos “esclarecidos políticos” aqueles. 

Desse modo, a imposição do anelo de minorias truculentas, à maioria, nunca é do jogo democrático, pois, as regras desse jogo normalmente contam votos, para estabelecimento da vontade majoritária no poder, não, o contrário.

Pior, alguns, sem a mínima decência, vergonha na cara, invés de reconhecer o fruto de seus treze anos de poder, acusam adversários pela crise, a que, sua corrupção e incompetência arrastou o país.

Sabemos que a corrupção é um mal que grassa entre todos os partidos, o que, dificulta que tenhamos um, que seja nosso favorito ao poder, na eleição vindoura. Muitos eleitores manifestam seu descontentamento com a classe elegendo “não políticos”; João Dória, ou, Donald Trump, como fizeram, eleitores paulistanos e americanos, respectivamente.

Entretanto, não existem não políticos, todos o somos, em determinado grau. O que existe, são pessoas que, não tendo ainda atuado diretamente na política, por alguma razão decidem faze-lo, o que não é, absolutamente, sinal que as coisas mudarão, da água pro vinho, como sonham alguns; as virgens deixam de ser, um dia, e a vida segue. Podem casar, seguir solteiras, virarem prostitutas...

Do meu mirante, constato a falência moral, espiritual do ser humano; é bem mais profundo que sistemas, ideologias, partidos, esse, ou, aquele. Onde a “matéria-prima” for o homem, com os valores atuais, haverá decepções, corrupção, mentira, falsidade... Dizem que o tempo logra verter carvão em diamante, mas, isso levaria tanto tempo, que é mais uma crença que, uma constatação científica. Nossos carvões seguirão sujando.

Projetos de lei que visam reajustar aos próprios salários, os políticos aprovam de supetão, numa sessão apenas, geralmente, a toque de caixa, às vésperas de um feriadão, para evadir-se, tanto quanto, possível, às críticas da opinião pública. Porém, se a coisa visa tolher à corrupção, como as famosas “dez medidas”, aí, uma lesma vira Usain Bolt, comparada à celeridade com que a coisa anda. Em suma, não anda.

Assim, os apaixonados políticos que saem agarrados com unhas e dentes a certas bandeiras, e, defendem determinadas vertentes, ou, de “tais águas” bebem alguma, ou, não passam de gado marcado, gente acrítica, imbecis úteis usados por manipuladores, traidores de si mesmos.


Infelizmente, a imensa maioria de nossos congressistas parece viver num lupanar disfarçados de vestais. Sempre tem um pedido de vistas, uma emenda, uma falta de quórum, de modo que, aquela casa de tolerância está mais às voltas com a própria sobrevivência, que, ocupada, como deveria, em melhor legislar pelo bem da nação. 

Oposição, só se o povo sai às ruas, no mais, cumplicidade. Cultura sem caráter não melhora o homem, antes, piora. Pelo menos, diplomas dão direito a prisão especial.