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sábado, 18 de novembro de 2017

O Vendaval e a Fortaleza

“Quando (Deus) deu peso ao vento e tomou a medida das águas; quando prescreveu leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões; então, viu e relatou; estabeleceu e também a esquadrinhou. Disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria! Apartar-se do mal, a inteligência.” Jó 28;26 a 28

Houve um tempo em que os fenômenos “naturais” eram atribuídos ao Criador; fosse chuva, estio, vendavais, calmaria... Ele mesmo reivindicava a autoria disso, aliás. “Por isso (a indiferença do povo) retém os céus sobre vós o orvalho; a terra detém seus frutos. Mandei vir seca sobre a terra, e sobre os montes, o trigo, o mosto, o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens e gado, todo o trabalho das mãos.” Ag 1;10 e 11

Certa vez, o perverso Saul quebrara um juramento feito em Nome do Senhor, matando aos gibeonitas; veio seca como punição e perdurou até a vingança; ou, como esquecer a idolatria dos dias de Acabe e Jezabel, que deu azo à profecia de Elias e um estio de quarenta e dois meses?

Em contrapartida, Paulo via em dias de fartura, de terra produtiva, um testemunho do Senhor; “Contudo, não deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria vossos corações.” Atos 14;17

Contudo, o mundo “explica” até mesmo a criação sem O Criador. A coisa explodiu e aconteceu simplesmente. Esse perfeito relógio veio à existência sem relojoeiro.

Bem, mundo é mundo; um sistema ímpio, adversário do Senhor. Dele não se pode esperar que deixe de ser o que é; pessoas, pontualmente se convertem e são regeneradas, o sistema, não.

Então ouvir os mundanos falando como tais é lógico, coerente. Aludindo à idolatria dos gentios mediante Isaías, o Senhor apenas descreveu a coisa como tola, porém, normal; mas, achar os mesmos traços entre os que tiveram relação com Ele, isso não. “Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi descendência de Abraão, meu amigo?” Is 41;8

Em dias de catástrofes como o vendaval que trouxe enormes prejuízos para nossa cidade as pessoas socorrem-se das mais variadas explicações; “condições climáticas, aquecimento global, reação da natureza à intervenção humana, etc.” Ninguém cogita a Mão de Deus.

Nossa falta de noção da realidade e alienação é tal, que, ontem à tarde quando centenas de pessoas se ocupavam em retirar entulhos refazer telhados e rede de energia, tinha um carro de som anunciando a droga da vez; “venha bailar e se divertir na ... mulheres não pagam”; puta que pariu! Que gente insensível, que calhordas!

Claro que sobejam motivos ao Senhor para estar irado conosco! A imensa maioria está totalmente alienada Dele; e dos que se dizem Seus uma vasta parcela é de gente que é apenas religiosa, sem entrega, sem vida transformada nem vontade de tê-la; apenas uma droga psíquica chamada de igreja; um monte de interesses doentios, carnais, “em Nome de Jesus,” acoroçoados por obreiros mercenários.

Foi só um aviso, uma dosimetria controlada de ira que tende a se agravar à medida que nossos corações recrudescem, e nossos pecados não cessam.

Que o mundo se preocupe com Defesa Civil e similares, tem seu valor em situações de emergência; mas, os que professam O Nome Santo do Senhor deveriam pensar seriamente na necessária entrega e submissão ao Escolhido de Deus, Jesus Cristo; “Será aquele homem como um esconderijo contra o vento, um refúgio contra a tempestade; como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta.” Is 32;2

Não será construindo melhores casas, com maior grau de resistência que estaremos seguros; antes, descansando de vez no “Esconderijo do Altíssimo”, pois, só Nele estamos seguros, deveras. “Assim como estão os montes à roda de Jerusalém, o Senhor está em volta do seu povo desde agora e para sempre.” Salm 125;2

O mesmo Senhor que deu peso ao vento, formou nuvens e ordena chuvas, é o “Refúgio e Fortaleza” para aqueles que Nele confiam.

Ainda clama em Seu amor e misericórdia, mas, já está saturado de ser tido com “estepe” algo que recorremos em horas de emergência, no mais, fica esquecido. “Rejeitastes todo meu conselho, não quisestes minha repreensão; também de minha parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei em vindo o vosso temor.” Prov 1;25 e 26

Porém, as coisas não precisam ser assim, pois, o mesmo Senhor diz: “Porque o erro dos simples os matará, e o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, o que me der ouvidos habitará em segurança; estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33