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sábado, 5 de dezembro de 2015

Sobre o Impeachment

Tenho deparado com as mais diversas apreciações sobre a abertura do processo de Impeachment contra a Presidente Dilma.

De um lado, a euforia dos que sonham com um país mais transparente, sem corrupção, com instituições fortes, democracia de fato, não mera casca de palavras, cujo miolo esconde o totalitarismo de um Estado aparelhado e feito propriedade de um segmento minoritário, da sociedade.

De outro, os defensores do Governo com sua cantilena: É Golpe! Não vai ter golpe! Terceiro turno! Dilma fica! Uns dizendo que não há fundamentação jurídica para o pedido; outros, como numa nota atribuída à CNBB dizendo que isso ameaça nossos fundamentos democráticos, e que deveríamos, antes, promover uma união nacional em defesa do País.

Bem, como eu sou do primeiro grupo, o dos que desejam a justiça, ou, o que pensam ser justo, avaliarei cada uma das “defesas” alistadas com a maior honestidade possível.

Golpe, sabemos, não é, pois, já foi usado em 92 contra Collor, com protagonismo de Lula e do PT e nossa democracia só se fortaleceu, afinal, o instrumento do Impeachment está previsto na constituição.

“Não vai ter golpe” é um brado imbecil, pelos motivos postos, bem como, quando há um, não é precedido de campanha publicitária criando expectativas a seu respeito; antes, como é necessário em tal caso, ocorre intempestivo, de chofre, surpreendente. Como num assalto, quando a vítima percebe, já era.

“Terceiro turno”? Parece que a oposição não sabe perder, faz qualquer tipo de jogo sujo pelo poder; essa é a consequência necessária de tal acusação. Entretanto, eles estão no poder há quatro eleições, todas decididas em segundo turno, de modo que esse “terceiro” seria o nono, já; como a oposição demorou tanto a perceber? Infelizmente, nossa oposição é infinitamente mais fraca, condescendente, do que o Brasil carece.

Contudo, resta uma leitura ainda; se ela for mesmo destituída do poder, dependendo do motivo, assumirá seu vice, Michel Temer, seu aliado, não, da oposição; qual o sentido, aí? Eu disse, dependendo do motivo, pois, se confirmadas as acusações de delatores que dinheiro roubado da Petrobrás foi usado na campanha da Dilma, sua vitória será caracterizada ilegítima, assim, seu vice também será deposto e haverá novo pleito.

Isso, não significa entregar o poder a ninguém, antes, devolver o direito de escolha ao povo que se sentiu traído pela campanha enganosa do PT.

“Dilma fica”! Ora, bradar isso é um direito inalienável dos que a defendem, tanto quanto é, dos opostos, dizerem, Fora Dilma!

Os que dizem que não há fundamentação jurídica para o pedido esquecem de considerar as implicações. Tal, foi redigido por juristas de renome como Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo, e Janaína Paschoal; desse modo, esses juristas devem ser apenas uns incompetentes.

Contudo, foi aberto o processo apenas, ninguém foi cassado, e, está sobre a mesa o amplo direito de defesa. Demonstrem, pois, de modo cabal que o pedido não é justo, e fatalmente o Congresso recusará cassá-la.

Por fim, a patética nota que concita à união nacional em prol do país, blá blá blá, que me causa asco. É da índole do PT a divisão, o fomento da discórdia, do “nós” contra “eles”, dos “populares” contra as “elites”, até sulistas contra nordestinos incitaram calhordamente no último pleito, e agora quereriam união?

O próprio PMDB que sempre os apoiou queixava-se que o PT não tem aliados, antes, tem servos. Ademais, não queremos salvar o país com o PT; queremos salvá-lo do PT; queremos o Brasil de volta, eles o roubaram.

Por fim, um apreço a uma desfaçatez mais; a de tentar fazer parecer que se trata de um pleito entre Eduardo Cunha e Dilma. Não é.

Quem quer o Impeachment é o povo que saiu às ruas clamando por ele. Cunha reteve mais de três dezenas de pedidos, tentando salvar a pele em negociatas escusas.

Se fez a coisa certa por razões erradas isso atenta apenas contra seu caráter, mas, a coisa certa segue sendo o que é. Já disse, a se comprovarem as denúncias que foram veiculadas quero muito mais que o impeachment, quero a extinção do PT, e a devolução de tudo que foi roubado da nação.

Não sou ingênuo a ponto de presumir que a mera deposição de Dilma repõe as coisas no lugar, mas, tirar a chave do cofre das mãos erradas é já um começo.

Se me dessem passe livre num avião cujo piloto não soubesse pilotar direito, eu recusaria o presente; qualquer pessoa sensata faria o mesmo. Entregar o país para analfabetos, incompetentes, e, pior, sem caráter, parece uma coisa comum, tão normal.

Basta dessa “glamurização da ignorância” como disse Lima Duarte. Que pilote um que sabe; além de perícia, tenha ficha limpa.

domingo, 15 de novembro de 2015

PT, mentira é o teu nome

Ao se testemunhar é usual fazer juramento sobre a Bíblia de falar somente a verdade. Se, a parte oposta provar que, uma testemunha está mentindo, nada do que disser terá relevância estará desqualificada. À justiça interessa apenas, verdade; quem mente em ocasião solene pode mentir sempre, não merece confiança nenhuma.

Como o PT advoga que tudo o que se diz contra o partido é fruto de mentiras, não deveria ser levado em conta. Contudo, os que lhes acusam afirmam que as defesas do partido é que são mentirosas; ataques ignorando a necessidade de se defender do que pesa contra eles; partem pra cima com o fito de desqualificar acusadores.

Bem, quem for pego com a “boca na botija” da mentira, seja desqualificado em tudo o que disser.

Dizem, por exemplo, que as empresas que “doaram” para a campanha de Dilma o fizeram também para Aécio, o que, é verdade. Entretanto, a acusação não é que tais fizeram doações; o que é lícito. Mas, que servidores PT coagiram empresas a fazê-lo sob pena de perderem suas “facilidades” nas “licitações” de obras da Petrobrás; isso dito por delatores das empresas envolvidas, não, por adversários. Logo, nivelar ambas as situações é mentira.

Outra acusação é que os 27 milhões faturados pelas “palestras” do Lula seriam, na verdade, propina “lavada” com pretexto de pagamento. Houve “palestra” que rendeu 900 mil de uma vez.

Bem, faça-se uma “promoção” ao povo em geral, exceto, petistas, quem, grupo, empresa, associação pagaria dez por cento disso para ouvir ao ilustre palestrante. Não preciso ser guru para prever que ninguém fará; logo, o valor deve ser oriundo de outro “mérito”; a palestra é uma máscara, portanto, mentira.
O mesmo se pode dizer dos “Ronaldinhos” dos negócios, os filhos do homem e suas riquezas meteóricas.

Quando reclamamos da roubalheira geral somos acusados de não aceitarmos o resultado das urnas, como se fosse o caso. O resultado foi aceito, a presidente empossada; se disseram uma coisa e fizeram outra, os pouco menos de 50% que a reprovavam subiram para 80, isso é fruto do estelionato que cometeram, dizendo algo na campanha e fazendo seu oposto no poder. Desse modo, toda a campanha vitoriosa sustentou-se na mentira.

Mais; a presidente, outro dia, disse que interromper rodovias é crime, não seria tolerado, ameaçando aos caminhoneiros com pesadas multas e uso da força; contudo, os vermelhinhos vagabundos do MST o fazem sistematicamente e nunca são punidos, desse modo, o “zelo” de Dilma que usa dois pesos e duas medidas é também, mentira.

Agora, o pior: A mentira coletiva de todos os petistas: Ante a ameaça de impeachment da presidente todos eles, até os infiltrados no STF como Lewandowski dizem que isso seria um golpe na democracia.

Ora, esse instrumento está previsto na constituição, já foi usado contra Collor, com efusivo apoio, eu diria, protagonismo do PT; assim, todos eles são mentirosos. Os da base, os pequenos que os defendem incondicionalmente são, no mínimo, cúmplices de mentira.

Quando digo e reitero, que é impossível ser petista e ser honesto muitos se ofendem. Mas, sejam eles vitimados num negócio particular em que seu contratante use de mentira lhes prejudicando, e presto reclamarão de tal desonestidade, de modo que, podem provar em si mesmos que meu argumento é veraz.

Não dá pra ser mentiroso, ou, cúmplice de mentira e honesto, ao mesmo tempo. São coisas excludentes, uma, ou, outra. Uns falam mal de Aécio, FHC, como se eu os estivesse defendendo. Estou defendendo a verdade. Se alguém de qualquer sigla incorrer na mentira que seja devidamente responsabilizado.

Por que, eventuais “honestos” seguem sendo petistas então, invés de saírem como fizeram Hélio Bicudo, Fernando Gabeira e outros mais? Por que não são mentes livres, antes, reféns de uma paixão.

Por exemplo, minha paixão futebolística é torcer pelo Grêmio, e mesmo num estio de títulos como vivemos atualmente, não consigo torcer por outro time; sigo gremista até que as glórias voltem, ou, mesmo, se elas não voltarem mais.

Mas, a política deveria advir do domínio da razão, não da paixão. Se chegar em meu trabalho alguém pedindo emprego, como muito acontece, mormente nesses dias, alguém, digo, com visíveis traços de embriaguez ou, quiçá drogas, eu sequer perderei meu tempo com o tal, mesmo tendo vaga. Visivelmente o tipo não serve para o papel.

Uma eleição não deveria ser vista como competição entre clubes rivais. Nela sou empregador contratando gerentes para administrarem meu dinheiro, e comprovados mentirosos contumazes não me servem, simples assim.

Mas, todos mentem, dirão. Em certo sentido sim; exageram, devaneiam, viajam na maionese, ou, mentem mesmo; mas, se os demais na corrida da mentira são o lobo mau, o PT é o papa-léguas, bip, bip...

sábado, 27 de junho de 2015

A busca inglória por um petista honesto

“E tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu Deus, que possuis, nomeia magistrados e juízes, que julguem a todo o povo que está dalém do rio, a todos os que sabem as leis do teu Deus; ao que não as sabe, lhe ensinarás.” Ed 7; 25
Sempre que, determinado projeto de lei ancorado em valores cristãos é defendido por um congressista qualquer, opositores se dão pressa em lembrar que somos um estado laico; política e religião não se misturam, blá, blá, blá...
Acima temos trecho de um Edito Real de Artaxerxes, rei persa, instando a Esdras, sacerdote judeu, a escolher magistrados conhecedores da Lei de Deus, ou, dispostos a aprendê-la. Afinal, diverso do que se pensa, a Lei de Deus não produz religião, antes, justiça, como disse Isaías: “Com minha alma te desejei de noite, com o meu espírito, que está dentro de mim madrugarei a buscar-te; porque, havendo os teus juízos na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.” Is 26; 9
Qual projeto de lei que vise a justiça social, se pode construir totalmente à parte dos valores cristãos...? Mesmo aqueles que regulamentam práticas contrarias aos preceitos bíblicos, ainda se harmonizam com A Palavra, na irrestrita preservação do livre arbítrio. Então, evocar a laicidade, nesse caso, não passa de preconceito disfarçado de argumento.
Se, não se pode impor a crença em Deus a ninguém, não é sábio ignorar que Ele, a despeito de nossas escolhas governa tudo. Muitas coisas atribuídas ao acaso, ou, determinados agentes humanos são, na verdade, as digitais de Deus trazendo à luz Seu juízo.
Diverso do imediatismo humano, O Eterno se cala, dada Sua longanimidade; mas, quando age, desmascara. Depois de falar contra a mentira, o engano, o roubo, o adultério, sentenciou: “Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que era tal qual tu, mas, te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos:” Sal 50; 21 Será que isso vale apenas para os Judeus de então, ou, para todos os rincões da Terra? Deus não muda.
Por muito tempo calei, mas, abrirei agora as cortinas diz O Senhor. Isso lembra algo? Será coincidência que, no ano treze de governo da “Estrela” as coisas ocultas comecem a vir à luz? Depois de ladrõezinhos de periferia, enfim, as investigações estão apontando o poderoso chefão, o “Brahma”. O palestrante mais caro do mundo, posto que analfabeto, será convocado a palestrar na Papuda.
Outro dia arranjei certas hostilidades ao defender num texto, que é impossível ser petista e honesto, ao mesmo tempo. Contudo, à luz dos fatos, o mais bem intencionado entre eles, caso haja, terá que se posicionar.
Se disser: “É mentira! Intriga da veja”; é desonesto intelectual. Basta processar à Revista o que ameaçaram e não fizeram, pois, sabem que é verdade.
Quem sabe diga: “Tá bom, a casa caiu, mas, pelo menos levei o meu; minha concessão, meu benefício pessoal.” Aí, é desonesto social, ao presumir que a política existe para benefícios particulares de apadrinhados, invés, da promoção justa do bem comum.
Quiçá, use o jargão que muitos usam: “O PT não está sozinho, pois, certos de outros partidos roubam também”; aí, temos um desonesto conformado com a parceria no lixão. Pinguim moral que carece de outros para o mútuo aquecimento no gelado polo da safadeza. Quem disse que os de outras bandeiras podem roubar também? Danem-se! Comprovadas suas falcatruas, sejam companheiros de cela dos Petralhas.
Quem sabe, exista uns que digam: “E daí, a coisa é mesmo assim, quem pode mais chora menos. Se ficar na reta afano de novo”. Esse é o desonesto engajado, convicto, o “melhor” de todos.
Contudo, diria alguém, mas, e um vereador ou prefeito distantes de Brasília, alheios à roubalheira toda, que desonestidade cometeriam? Ao receberem ajudas polpudas para suas campanhas, e conhecendo a origem corrupta das tais, no mínimo, são cúmplices de corrupção.
E pensar que ouvi imbecis comemorando o “carão” que nossos Senadores levaram do Maduro. Disseram que foi interferência indevida numa “Democracia” amiga. Essa é a sua noção de honestidade; Petistas presos cá, porque ladrões, são “presos políticos”; políticos presos na Venezuela porque oposição, são bandidos incomunicáveis.
Felizmente Deus resolveu entrar em cena, uma vez que o eleitorado é facilmente manipulável via frutos da corrupção.
Que todos sejam livres para crerem no que desejarem, mas, não tenham medo dos bons valores apenas porque derivam da Bíblia. Que minorias tenham preservados seus direitos, mas, não confundam com privilégios, imposições às maiorias.
Por fim, cabe lembrar que uns honestos vermelhos mudaram de cor, quando viram a feiura do bicho, como Fernando Gabeira e Hélio Bicudo, por exemplo. O honesto deveras, não precisa que a casa caia para sair fora, basta vê-la suja.