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sábado, 1 de setembro de 2018

PT; Saudações

“Liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem.” Barão de Montesquieu

Montesquieu, idealizador da moderna república, com a tri-partição, e, independência harmônica entre os poderes.
Sua definição de liberdade é perfeita. Uma atuação restrita aos limites da Lei.

Se, aos fora-da-lei, óbvio, é um problema, ao cidadão é um arrimo, uma garantia. Se, eventualmente me “prejudica” quando incorro num delito qualquer, me beneficia sempre que pleiteio algo que me é devido, que é justo.

Quem acha a lei boa apenas quando o beneficia, longe está de ser um cidadão; é um déspota, um patife. Quando Cristo, O Salvador disse que devemos fazer ao próximo somente o que gostaríamos que fizessem a nós, estabeleceu uma isonomia insuperável.

De tal modo que, quando estou agindo, dentro ou fora da lei estou “legislando”; isto é; deixando patente com atitudes, o que é lícito que se faça comigo.

Ontem repercutiu a sessão do TSE; achei lamentável que o tribunal tivesse que julgar como fez, se a Lei seria cumprida ou não. Ora, se diz que condenado em segunda instância não pode concorrer, bastaria tê-la cumprido, a lei, quando apresentada a pretensa candidatura; todo aquele teatro patético de ontem seria desnecessário.

Se, as leis são como disse o grego Sólon, como redes para prender apenas insetos pequenos, não têm sentido nenhum. Entre as muitas coisas perdidas ultimamente, urge que resgatemos a noção de cidadania; isto é, em submissão às leis vigentes, seja o condenado quem for.

Alguém sacou com bom humor que o Brasil criou uma espécie de lei, “pesca esportiva”; aquela que o sujeito fisga o peixão exibe às câmeras, depois, solta; Moro, a PGR, e a Polícia Federal prendiam, Gilmar Mendes e companhia soltavam. Como se erguerá um país assim, com instituições desarmônicas, antagônicas, na verdade?

Querendo admitir isso ou não, devemos a vilipêndio da lei ao PT e associados, que atuam sempre ao arrepio da mesma.

- Empréstimos internacionais são vetados por lei, sem prévia aprovação do Congresso; o PT ignorou isso e doou o BNDS aos “companheiros” de outros países;

- a Lei de responsabilidade Fiscal limita os gastos possíveis ao Governo; o PT extrapolou muito e tentou esconder, as ditas “Pedaladas fiscais”;

- pior, Dilma, com amplo direito de defesa foi impedida por isso, num processo previsto em Lei; eles saem mentindo que foi golpe;

- Dirceu tubarão vermelho condenado a trinta anos, foi beneficiado pela suspeita “segunda turma” do STF e ganhou benefício da “pesca esportiva”; anda livre com se fosse ordeiro cidadão;

- Contrataram “influenciadores digitais” eufemismo aos mentirosos de aluguel, para, nas redes sociais, falarem bem deles, e atacarem aos adversários; coisa que a Lei veta; propaganda paga na Net;

- por fim, Lula condenado a doze anos de cadeia foi apresentado como candidato à presidência. (?)

Se fosse eleito como seria? Daria perdão presidencial a si mesmo e iria a Brasília? Receberia dona República para visitas íntimas na cadeia mesmo? Usaria tornozeleira vermelha como símbolo de sua autoridade? Faria abertura da Assembleia Anual da ONU por vídeo-conferência desde Curitiba?

Eu acreditei no PT. Votei em Olívio Dutra, Paulo Paim, Fortunatti quando era PT ainda, enfim, seu discurso por inclusão social e ética na política me convenceu um dia.

Mas, não abdiquei de meu cérebro, tampouco, do senso crítico. Os fatos se encarregaram de sepultar o discurso, e aquilo que inicialmente pareceu só uma fraude política como tantas, hoje, se revelou um partido fora-da-lei, sem noção do ridículo, sem visão de Estado, sem apreço por instituições, sem respeito aos fatos, nenhum compromisso com a verdade.

Aliás, a simples contratação de marqueteiros, esse nome bonito que dão para mentirosos profissionais é uma implícita confissão de fraude; de manipulação de incautos. Não por acaso, pois, os eleitores petistas são em sua imensa maioria pessoas simples; castradas de senso crítico, incapazes de pensar por si; meros robôs programados com mantras.

Bolsonaro não é fruto da “direita reacionária” como acusam; antes, do clamor de uma nação por um mínimo de ordem, respeito às autoridades, às crianças, às famílias, às leis... Mesmo não sendo perfeito, (nenhum humano é) de longe é o que melhor encarna o desejo nacional de que as leis voltem a valer novamente.

Quanto aos esclarecidos, gente com estudo, jornalistas que, malgrado a roubalheira e os ilícitos todos ainda defendem essa corja, falta um adjetivo “à altura” digo, à baixeza deles que, vendo laboram como se não vissem, ou, pior, para cegar aos que neles confiam.

Enfim, caro petista, seu partido se apequena rumo à extinção não por culpa de Bolsonaro, ou, outro qualquer. O PT morre de petismo. Sua identidade vera aparece; máscara nenhuma consegue ajudar ainda ao “Fantasma da Ópera”.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Baile de Máscaras

Vocês não sabem como é divertido o absoluto ceticismo. Pode-se brincar com a hipocrisia alheia como quem brinca com a roleta russa com a certeza de que a arma está descarregada.(Millôr Fernandes)

Atingirmos essa maturidade que nos reveste sob a proteção do ceticismo, contudo, não é coisa muito fácil. Tendemos à ingenuidade, reiteramos à mesma até depois de nos termos decepcionado diversas vezes com as pessoas. Como se algo em nós recusasse a ver as coisas como são, e insistisse em fantasiá-las como as deseja.

Quase nunca nos perguntamos, por que será que a imensa maioria das pessoas que pensamos conhecer, uma vez conhecidas melhor, nos surpreendem “para baixo” e não o contrário? Digo, a ampla maioria é pior do que imaginamos, invés de surpreender-nos por ser melhor.

Acho que a culpa por tais decepções é de cada um de nós; as pessoas são o que são, e eu devaneio que sejam como eu gostaria, falsifico a realidade. Quantos “grandes” que admirei um dia, e, com o tempo e circunstâncias, os tendo conhecido melhor, se revelaram pífios, anões morais e desonestos intelectuais, de tal modo, que perdi o interesse?

Costuma se dizer que não conhecemos devidamente alguém antes que tenhamos comido um kilo de sal, junto ao tal.  Como não comemos sal, puro, antes, temperando a comida, isso requer muito convívio, proximidade, e o partilhar de muitas coisas até que, enfim, possamos conhecer deveras, às pessoas como são.

Nada me garante que, os que convivem comigo também não se decepcionem mais dia, menos dia, afinal, bem pode ser que eu seja muito pior do que eles imaginaram que eu fosse, na primeira impressão que tiveram.

Acontece que, o teatro da vida traz seu “script” totalmente alheio aos nossos anseios, quando não, insere seus “cacos” suas tiradas de improviso capazes de surpreender aos próprios atores. O “Conhece a ti mesmo” que Sócrates atribuía ao Oráculo de Delfos, encerra mais coisas do que aparenta, a princípio.

Se, me vejo desajustado entre as expectativas que nutro e a realidade circunstante, e nada garante que não dou azo a desajustes semelhantes, certamente há um lapso de conhecimento, quiçá, de outo-conhecimento subjacente a esses desajustes.

Todos lançamos mão da frase feita que “as aparências enganam”; entretanto, nos apressamos a formar juízos, criar expectativas à partir dessas enganadoras. Talvez nossa vida em sociedade seja um imenso baile de máscaras, onde, cada um, como quem tira uma selfie para postar, escolhe seu melhor ângulo, faz caras e bocas para causar boa impressão, invés de ser espontâneo, natural. Mario Quintana dizia que, num ambiente festivo, social, o único comportamento não afetado é o do gato deitado sobre o tapete.

Como um imenso “reality Show” cada olhar se torna uma câmera ante a qual devemos fazer boa figura. Filosofamos sobre a vantagem do ser, e vivemos desesperadamente o afã de parecer. Uma ampla camuflagem de palavras e ações ensaiadas nos torna “palatáveis”, pois, nos importamos mais em ser aceitos aos olhos humanos, que, aos Divinos.

O protagonista do “Fantasma da Ópera” usava uma máscara para “aparecer”, pois, sofrera um acidente que deformara seu rosto; assim, a máscara soava mais apresentável. Será esse nosso caso?  A certeza de nossa feiura espiritual, psicológica, que demanda que andemos mascarados por aí?

Eis nosso dilema! Ser aceitos pela maioria usando a devida máscara que nos adéqua ao “padrão” socialmente usual, ou, sermos “feios” como somos, mesmo que isso afaste as pessoas de nós. Eventualmente, o que somos aflora em momentos de crise, e todo nosso confortável teatro resulta inútil.

Que revigorante é assistir quebras de expectativas “para cima” como o surgimento de Paul Potts e Susan Boyle, por exemplo, que se revelaram infinitamente superiores ao que se esperava!! Aqueles o foram no quesito talento; mas, nada impede que sejamos no aspecto probidade, caráter. O Deputado Tiririca foi pra Brasília ao som de zombarias, apenas, um palhaço. Agora, vem a público que se porta com correção, recusando propinas, desqualificando pares que assim agem; eis uma surpresa “upgrade” no quesito moral!

Todavia, os heróis de um vasto seguimento da nação, têm se revelado dia a dia, imensamente piores que seus discursos, que as expectativas públicas, algo tão deprimente que dá pena de ver algumas pessoas melhores que eles defendendo-os, invés de assumirem a própria vergonha.

Então, que essa derrocada que soprou as cabanas de palha dos que fingiam ser de madeiras nobres, sirvam-nos de alento, de aviso para que não caiamos nos mesmos erros. Oswaldo Cruz dizia: “Observando os erros alheios, o homem prudente corrige os seus.”


Às vezes procura-se parecer melhor do que se é. Outras vezes, procura-se parecer pior. Hipocrisia por hipocrisia, prefiro a segunda. (Jacinto Benavente y Martinez)

sábado, 31 de outubro de 2015

No fim da linha, o que tem?

Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme; farei toda a minha vontade.” Is 46; 9 e 10   

Anuncio o fim desde o princípio. Isso, mal entendido poderia dar “razão” aos fatalistas. Aos que advogam que está tudo escrito, não temos escolha, portanto, deixemos rolar.

Todavia, a coisa não é tão rasa assim. O Eterno não nos faria arbitrários se, nossas escolhas não tivessem importância. Quando anuncia o fim desde o princípio refere-se à imutabilidade de seu propósito quanto ao juízo, tanto dos justos, quanto, dos injustos. Em Seu Santo Tribunal não há juízes com indicações políticas devendo favores a eventuais réus; a justiça, tão somente ela, triunfará. 

Entretanto, cada um é livre para fazer suas escolhas; a única “imposição” necessária são as consequências, ouçamos: “Dizei aos justos que bem lhes irá; porque comerão do fruto das suas obras. Ai do ímpio! Mal lhe irá; porque se lhe fará o que as suas mãos fizeram.” Is 3; 10 e 11 

Contudo, as consequências espirituais do que fazemos mediante o corpo serão colhidas “no fim”; assim, o “durante” pode parecer melhor aos errados que aos que optam pelo caminho estreito. Salomão advertiu de tal logro. “Há um caminho que ao homem parece direito, mas, o fim dele são caminhos da morte.” Prov 14; 12 

O problema de muitos reside nisso; avaliar o fim baseado na sensação do “durante”, de como parece. Ora, se o Eterno revelou já, o fim, não precisamos depender de fajutos pareceres, basta que conheçamos o que Ele deixou. 

Muitas crenças que são blasfemas em sua essência, negam ao Feito de Cristo e Sua eficácia, fazem obras excelentes no prisma da caridade; afirmar que tais, perecerão no fim, afronta ao senso de “justiça” de alguns. Afinal, se fazem tantas coisas boas, como seriam tidos por maus no juízo? 

Aí voltamos ao problema original do drama Divino-humano. O Traíra dissera: “Vós mesmos sabereis o bem e o mal”. Noutras palavras: Vós mesmos conceituareis o bem e o mal, a despeito dos conceitos de Deus. Esse “bem”, pois, traz em seu germe o orgulho que, ciente de sua feiura, como o “Fantasma da Ópera” precisa usar máscara; aquele, um artefato de plástico, esses, pretensas boas obras simulando humildade. 

A Palavra não chama uma boa obra de má, se, feita por um mau; antes, chama de morta, quando, praticada por alguém, espiritualmente morto. “Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus.” Heb 6; 1 Nem entra em detalhes sobre as obras pretéritas, porém, lança-as todas na vala comum dos mortos. 

A questão crucial  é a vida. Após, passa a valer o preceito de Tiago que, a “fé sem obras é morta”. Antes, as obras sem fé e obediência não passam de máscaras de um morto querendo parecer vivo. 

Acaso é bom um criador de porcos, (  bom para seus animais ) por que os alimenta, cuida, lava a pocilga, etc. ? No final os matará, pois, sua “bondade” atina aos seus interesses meramente. Os porcos são meios, o lucro é o fim. De igual modo, os que esposam doutrinas anti-bíblicas, não obstante o “bem” que façam, não passam de tratadores de porcos, como o Pródigo em seu mal fadado destino. Afrontar ao Eterno e matar aos que Ele ama é o alvo do porqueiro mor, satanás.

Desgraçadamente somos uma geração que, salvas raras exceções, não pensa. Vê. As coisas nos “são” como parecem; verossimilhança ocupa o lugar da verdade; marketing conta mais que fatos. 

Sucesso ministerial em muitas “igrejas” da moda depende de técnicas; manipulação massiva. O “sucesso” de um profeta verdadeiro não se mede em “curtidas”, “acessos” virtuais; antes, em estar plenamente alinhado à Vontade de Deus, mesmo que acabe falando sozinho, como Ezequiel. “E os filhos são de semblante duro, obstinados de coração; eu te envio a eles e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus. E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque são casa rebelde), hão de saber, contudo, que esteve no meio deles um profeta.” Ez 2; 4 e 5 

Os “profetas” da moda se ocupam de “Divinizar” as cobiças dos pecadores; os de Deus, como Ele, anunciam o fim que Ele revelou, não, produzem “facilidades” circunstanciais em busca de aceitação. 

São escolhidos pelo Altíssimo; aquele que o Eterno convocou a Si, não carece do aplauso do homem. Tais febres, não terão peso nenhum, no fim.