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sábado, 25 de janeiro de 2020

Aurora Espiritual


“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Pv 4; 18


Algumas coisas são fragmentárias, outras integrais. Essas, ou se tem por inteiro, ou não se tem nada, como o caráter; aquelas são progressivas, inicialmente se tem um pouco, e vai-se adquirindo mais e mais, ao longo do tempo e aprendizado.

O entendimento espiritual foi ensinado pelo Senhor como sendo nossa luz. E figurada com a luz do dia, a qual, na aurora é imperfeita, mas vai completando seu esplendor à medida que se aproxima o dia.

Do mesmo modo se passa conosco, quando a larga noite de nossa morte espiritual se dissipa à luz da obra de Jesus Cristo, ainda vemos de modo parcial, imperfeito.

Na verdade há diferença entre inteligência e sabedoria. A primeira é amoral, podendo servir até mesmo para planejar um crime, enquanto a segunda é patrimônio de quem se atreve a praticar a justiça em Deus. “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade.” Pv 2; 7

A Palavra faz distinção entre a verdadeira e falsa sabedoria, sendo a última, posse desse mundo que é inimigo de Deus.
Falando da vera sapiência Paulo disse: “À qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.” I Cor 2; 8 Como vemos, a sabedoria se desnuda em ações, não em exercícios intelectuais.

Por mais que pareça irônico, a Palavra preceitua que se instrua ao sábio, não ao tolo. Lembra um paralelo com a Parábola dos Talentos, onde, O Salvador ensinou que ao que tem, mais se lhe dará; ao que não, até o pouco que tem se lhe privará.

A primeira coisa que um “sábio” identifica é que sabe pouco, carece aprender, e aprender do Senhor. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” Pv 1; 7 Interessante que Salomão coloca a loucura em oposição à sabedoria, não a ignorância como seria de se esperar.

Acomodar-se à mediocridade espiritual e mental, como diria certo apresentador é “coisa de louco”.

Diferente da visão distorcida de uns e outros que, por não ter aptidão ou vocação ao estudo da Palavra desprezam aos que o fazem, o crescimento espiritual desejável não nos faz “poderosos” (como chamam a muitos que fazem barulho oco) antes, sábios. “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus...” Heb 5;12

Somos conduzidos a mudanças de pensamentos e atitudes, à força do conhecimento de Deus na Face de Jesus Cristo, sina inevitável, se, de fato, nos convertemos.

Mesmo depois de caminhar com Cristo alguns anos, buscando entender seus preceitos, nosso saber ainda é fragmentário, parcial, de modo que deve sempre ser enriquecido.

Me espantam algumas pessoas sectárias que “descobriram” que o cristianismo está errado, construíram sua trincheira atrás de um dogma, uma acusação qualquer e à partir dali, rechaçam tudo que pareça distinto, como sendo uma ameaça à sua segurança. “O sábio teme, e desvia-se do mal, mas o tolo se encoleriza e dá-se por seguro.” Pv 14; 16

Tentei encetar debates com alguns, visando o crescimento mútuo, mas é impossível. Fazem uma acusação de que em determinado ponto estamos errados; apresentamos sete versos bíblicos que mostram que não, eles desconsideram nossa defesa, mudam o foco da acusação e segue o seu processo sem nexo onde nada muda nossa condição de réus. Espantoso o dano mental do fanatismo! Nem Salomão em pessoa os venceria num debate.

Ora, quando acharmos que somos um projeto acabado, talvez seja porque tenha acabado o projeto, por sermos obtusos resilientes e não sejamos nada.

Os santos do Senhor estão na escola do Espírito Santo e da vida, onde, doutrina sadia e experiência laboram por suas edificações. “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;” Fp 1; 6

A noite medieval levou muitos a matarem “em nome de Deus”; a escuridão pós-moderna, põe não poucos laborando contra Cristo, por amor à “verdade”.

Se nossa percepção espiritual se divorciar da obediência à Palavra do Senhor, não importa se cruzamos o mundo cooptando pessoas, estaremos apenas difundindo mais escuridão. “... Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!” Mat 6; 23

Não podendo usar a violência como arma e ser convincente nas suas pretensões, o Capeta usa de engano para impor seu império mundial. Quem não conhecer a fundo o verdadeiro, facilmente será presa do falso...

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Você tem zelo de quê?

“... Não nos faças ouvir tua voz, para que porventura homens de ânimo mau não se lancem sobre vós, e tu percas a tua vida, e dos da tua casa.” Jz 18;25

Mica e a tribo de Dã disputando a posse dum deus (?) na verdade, uma reles escultura que aquele tinha e esses tomaram à força. Os da referida tribo estavam dispostos a matar para manutenção da posse do dito artefato. Restou a Mica resignar-se com a perda para não perder também a vida.

O zelo sem entendimento que referiu Paulo em suas epístolas. Quem se coloca extremamente cioso, zeloso do que é irrelevante, normalmente se porta um de modo relapso para com o que é vital. Conheci muitos chatos, ciosos das coisas periféricas, usos, costumes; e, completamente alienados do zelo necessário para com a sã Doutrina.

Põem vidro no cofre e espalham diamantes ao sol.

Porém há casos piores; há entendimento do que está em jogo e jogam sujo; como certo sindicato de artesãos que fez arruaças “religiosas” porque, Paulo atrapalhava o negócio deles. “Certo ourives da prata, por nome Demétrio, que fazia de prata nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices, aos quais, havendo-os ajuntado com os oficiais de obras semelhantes, disse: Senhores; sabeis que deste ofício temos nossa prosperidade; bem vedes e ouvis que não só em Éfeso, mas até quase em toda Ásia, este Paulo tem convencido e afastado grande multidão, dizendo que não são deuses os que se fazem com as mãos.” Atos 19;24 a 26

Havia acordo tácito que era apenas dinheiro o alvo, mas, para efeito de manipulação usaram o bom e velho zelo religioso; “Ouvindo-o, encheram-se de ira, e clamaram, dizendo: Grande é a Diana dos efésios.” V 28

Não fora esse mesmo zelo cego que a cretina Jezabel usara para, acusar Nabote de blasfêmia depois de subornar testemunhas para que confirmassem isso, e o infeliz fosse morto; sua herança roubada pela megera rainha?

Zelo em si não quer dizer nada. Circulam pela “nuvem” muitos agarrados em dogmas, ou placas denominacionais que parecem, como a tribo de Dã, estar dispostos a matar por seus apegos doentios; invés de apreço pela verdade que liberta mostram apenas os derivados deprimentes de seus entendimentos obtusos e fanatismo engajado.

Postam vídeos onde um líder responde à objeção de outro, e invés de cotejar a posição de fulano e a de ciclano, ambas com a Verdade revelada na Palavra, portam-se como torcedores do melhor sofista e ainda realçam seu aplauso de torcedores ignorantes com expressões, tipo: “Lacrou! Humilhou!”

Nas antigas disputas de Sócrates com os retóricos sofistas, entre outras coisas disse que desprezava à “arte” deles, pois, pelo manuseio hábil das palavras faziam parecer que entendiam sobre o que ignoravam; ainda podiam gerar crença sem ciência. Simplificando; faziam as pessoas acreditar sem entender.

Nunca foi esse o propósito do Salvador; antes, desafiou Seus ouvintes à prática da Palavra como iniciação ao discipulado; a permanência como meio de conhecer à verdade que liberta. “Jesus dizia... Se vós permanecerdes na Minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Jo 8;31 e 32

Ouvir com preguiça, aplaudir a quem “lacra” invés, de “meditar dia e noite na Lei do Senhor” dá menos trabalho; pode engendrar certo prazer rasteiro até, porém atrofia o espírito onde deveria haver crescimento.

“Do qual (de Cristo) muito temos que dizer de difícil interpretação; porquanto vos fizestes negligentes para ouvir. Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os primeiros rudimentos das Palavras de Deus; vos haveis feito tais que necessitais de leite, não de sólido mantimento.” Heb 5;11 e 12


O que torna difícil a interpretação é a negligência, preguiça, dos ouvintes ou, leitores da Palavra. Têm muitas palmas guardadas para seus “lacradores” favoritos dos quais são torcedores, e nenhum neurônio voluntário disposto a conhecer melhor ao Senhor meditando na Sua Palavra.

Inevitável a figura de Belsazar: Cheio de louvores às futilidades e alienado do que é vital. “... destes louvores aos deuses de prata, ouro, bronze, ferro, madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida, de quem são todos os teus caminhos, a Ele não glorificaste.” Dn 5;23


Dois atrativos têm os ídolos. Comodismo e cumplicidade.

Sendo à imagem e semelhança de quem os faz são rasos, não demandam meditação, entendimento; não tendo uma lei a seguir, “abençoam” quaisquer caminhos que os devotos escolherem.

Porém, “Eu sou o Senhor; este é o Meu Nome; Minha glória, pois, a outrem não darei, nem o Meu louvor às imagens de escultura.” Is 42;
8

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Fanatismo Nosso de Cada Dia

“O escarnecedor busca sabedoria e não acha nenhuma, para o prudente, porém, o conhecimento é fácil.” Prov 14;6

“Desdém, desprezo, zombaria...” Os dicionários definirão assim ao escárnio. Pois, o escarnecedor é cotejado com outrem, o prudente; esse adquire conhecimento sem muito esforço, enquanto, àquele a coisa se revela impossível.

Quem presume ser, a sabedoria, um patrimônio estritamente intelectual ainda não a conhece. Tem um teor moral anexo que a separa de outra, inferior, que não passa de velhacaria, astúcia, invés, de saber.

Por isso Paulo disse que “Deus apanha aos “sábios” na sua própria astúcia.” Disse mais: “Falamos Sabedoria de Deus, oculta em mistério, que Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória.” I Cor 2;7 e 8

Notem que a ausência de saber ficou patente pelas ações deles, não pelas palavras. Então é acertado dizer que além de um conteúdo moral, espiritual, a sabedoria tem sua aplicação prática no dia a dia.

Nosso saber é fragmentário, parcial e derivado; logo, não nos podemos presumir fontes, antes, ter em mente que bebemos do Eterno Manancial; “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento;” Prov 1;7

Esse necessariamente patrocinará um modo de viver coerente com os ensinos do Senhor, que demandam submissão e retidão; “Confia no Senhor de todo teu coração; não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, Ele endireitará as tuas veredas” Prov 3;5 e 6

Vemos que a antítese repousa em não me estribar em meu próprio entendimento, antes, deixar que O Senhor me endireite as veredas. Como disse Jeremias, “Eu sei, ó Senhor, que não é do homem seu caminho; nem do homem que caminha dirigir os seus passos.” Jr 10;23

Tiago pontuou a distinção entre o saber raso e o veraz; “Se, tendes amarga inveja, sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica... sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, sem hipocrisia.” Tg 3;14, 15 e 17
“... sem parcialidade e sem hipocrisia.” Eita jóias raras! A parcialidade cega, pois, apóia-se como o nome diz sobre uma parte apenas; tudo que destoar das predileções dessa parte “certa” deve ser descartado.

Daí os fanatismos por partidos políticos, denominações religiosas, clubes esportivos, etc. a parcialidade me leva a ser indulgente com os erros da minha parte “certa”; a hipocrisia a negar a outrem as indulgências que confiro aos da minha “confraria”.

Assim as seitas religiosas donas da verdade, os fanáticos políticos, torcedores... não veem defeitos, falhas nos seus, e também não notam virtudes, acertos, nos outros.

Quantas vezes deparei com escritos e vídeos de adventistas dizendo que o verso de Apocalipse “... grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.” Cap 17;5 Se refere à Igreja Católica; as denominações protestantes seriam filhas do catolicismo, pois, dele derivaram; portanto teríamos a prostituta mãe, e as filhas.

Ok. Levemos esse raciocínio às últimas consequências. William Miller, precursor do movimento adventista saiu da Igreja Batista, que é filha do protestantismo. Assim, teríamos mãe, filhas e neta??? Vê para onde caminha o saber dos fanáticos?

Paulo ensina: “Porque nada podemos contra a verdade, senão, pela verdade.” II Cor 13;8

É verdade que haverá uma igreja mundial apóstata, mesclando credos e deuses antagônicos a torto e a direito sob a liderança do catolicismo. Francisco já está trabalhando para isso. Muitos ditos protestantes já fazem parte, do Conselho Mundial de Igrejas,” embrião da Babel Religiosa.

Acontece que, nas coisas espirituais ninguém toma decisões por mim. O líder tal resolveu aderir ao ecumenismo global; e daí??

Até em questões políticas, que são braços sociais, não particulares às vezes dizemos: “Fulano não me representa”. Muito menos naquilo que é intransferível e pessoal, a fé. “Cada um dará conta de si mesmo a Deus” Rom 14;12

Malgrado, os erros doutrinários do catolicismo, muitos católicos podem preferir adequar-se à Palavra invés dos conchavos políticos superiores e caminharem mediante Cristo para a salvação. A escolha é particular.

Os fanáticos quando deparam com algum obstáculo doutrinário no caminho do seu fanatismo, mudam a sadia hermenêutica para afirmarem o que creem, invés de rever parte das crenças pelo temor de Deus que demanda submissão à Palavra.

Muitas vezes tive que mudar, pois, meus conceitos se revelaram errados; vai saber, quantas outras ainda terei? Nosso saber é um parco rascunho, não, arte-final.

“O fanatismo consiste em intensificar os nossos esforços depois de termos esquecido o nosso alvo.” George Santayana

domingo, 28 de outubro de 2018

PT Nunca Mais

“Para a política o homem é um meio; para a moral é um fim. A revolução do futuro será o triunfo da moral sobre a política.” Ernest Renan

A coisificação, invés da promoção humana, patrocinada pela política rasteira depende mais de marketing do que, de fatos. Calúnias visando ter o desprezo a um, como patrocinador da escolha d’outro, tem feito a miséria de nações, servilismo de povos e fortuna de patifes demagogos.

Como toda assertiva desprovida do amparo factual, da verdade, tal pleito precisa de fanatismo cego; senão, como alguns neurônios o agente do nefasto método poderia ter escrúpulos; envergonhar-se.

Do quê se alimenta o fanatismo? Do açodo exacerbado das paixões, insano fogo que arde por calor sem luz.

Inútil pedir aos postulantes socialistas por exemplos de experimentos bem sucedidos ao longo da história; nos esfregariam na face, se, um só existisse. Então, seus “universitários” quando querem protestar mostram seus pujantes “intelectos” tirando a roupa. Seria uma autocrítica subliminar confessando-se pelados de argumentos?

Na falta desse aditivo vital, um exemplo meritório da causa, turbinam as campanhas com calúnias; presumidos defeitos dos oponentes devem fazer deles a opção do eleitor, mesmo que, por eliminação, falta de opção.

Aí, um deles traveste-se de “bolsominion” e oferece capim aos eleitores para gerar ódio; outro grita impropérios contra católicos e evangélicos para lançar cristãos contra Bolsonaro. O TSE proibiu o uso da imagem do presidiário; ignoraram. Usaram e abusaram; encontrei até em minha caixa de correio “colas” de voto com “Lula 13”.

Criaram o Kit Gay, mas, na campanha negaram; divulgaram muitos textos de apoio ao ditador Maduro; na época oportuna apagaram. Eis o jeito PT de ser, que me causa asco!

Quando deparei com a palavra “Patriota” a primeira vez pareceu-me algo inócuo; um nome bonito que se dava para honrar alguém, mas, sem utilidade prática.

Entretanto, agora, sabendo dos bilhões do nosso dinheiro que o PT deu para Cuba, Bolívia, Argentina, Venezuela, Nicarágua, Guiné Equatorial, Gabão, terroristas do Hamas, etc. com dupla e mesquinha finalidade;

primeira; protagonismo da utópica hegemonia socialista na América Latina; segunda; amealhar mediante corrupção, vultosas “beiras” do dinheiro para a pretendida eternização no poder;

sabendo disso, digo; e, vendo a precária situação das nossas necessidades básicas; saúde, educação, segurança, transportes, subdesenvolvimento das regiões mais pobres como Norte e Nordeste; nessas horas, constata-se a duras penas, quão valioso é ao país, que seus governantes sejam patriotas, invés, de sanguessugas como foram os criticados. Que erijam o pavilhão nacional, não o de uma ideologia falida, arbitrária e assassina.

Então, quando digo “PT nunca mais” não significa que eu queira o banimento dos que acreditaram e apoiaram o partido. Podem como fez o Bolsonaro, refazer ideias, mudar posições aprender com os erros; ser atores novamente da política no devir.

Mas, em meu anseio,
- nunca mais, o vale tudo por poder;
- nunca mais o “dividir para conquistar”;
- nunca mais a coisa pública, que é de todos, tratada como “cosa nostra” pela máfia dominante;
- nunca mais a doutrinação imbecilizante invés da educação libertadora;
- nunca mais, terrorismo psicológico contra pessoas sem instrução para furtar seu apoio;
- nunca mais, inversão de valores com deveres aos cidadãos e direitos aos bandidos;
- nunca mais o parasitismo sindical extorquindo gente de todas as correntes para fomentar sindicatos inúteis aos “associados”, serviçais dos partidos de esquerda;
- nunca mais o vilipêndio ao direito de propriedade com a cúmplice leniência governamental para com terroristas dos famigerados, MST e MTST... Enfim, muito ainda há, mas, como exemplo basta.

Ora, o bom da democracia é a alternância de poder; com bons olhos vejo a ideia do Bolsonaro de propor o fim da reeleição. A política é um assento onde nós, os cidadãos colocamos funcionários temporariamente a nosso serviço, não, ungimos donos de um rebanho.

Outro dia coloquei num post pró Bolsonaro o comentário: “PT nunca mais”. Um, até então, amigo petista colocou depreciações ao meu caráter, como se, ser contra essas coisas supra-alistadas fosse algo do qual, eu deveria me envergonhar; um atestado de mau caráter, será?


Mas, se ele pensa assim, por certo minha amizade não lhe fazia bem, e apesar de mau resolvi me afastar para minha maldade não o atingir mais.

Porém, o “argumento” mais penetrante da esquerda foi a facada em Juiz de Fora. Quatro advogados de elite defenderam ao “lobo solitário” e houve estrondoso silêncio das instituições, Governo TSE e STF, sobretudo.

Essa mentalidade predadora que carece matar para sobreviver que sepulto tardiamente com meu sonoro NUNCA MAIS!!

Demos quatro mandatos ao PT pra mostrar o que sabe. Mostrou, não gostamos; daremos quatro anos ao Jair. Se não agradar a gente muda, simples assim. Mas, PT saudações...

domingo, 12 de novembro de 2017

Por falta de óleo

“Tu, pois, ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveiras, batido, para o candeeiro, para fazer arder as lâmpadas continuamente.” Êx 27;20

Quando alguém era escolhido para rei, sacerdote ou profeta, tal, era ungido com azeite fazendo firme sua escolha por parte do Eterno que enviava Seu Espírito para capacitá-lo.

Desse modo, além de ser o que é em si, azeite, o mesmo também é um símbolo do Espírito de Deus, como várias passagens mostram. “... Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e vertem de si azeite dourado? Ele me falou, dizendo: Não sabes tu o que é isto? Eu disse: Não, Senhor meu. Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda Terra.” Zac 4;12 a 14 Etc.

As lâmpadas de azeite puro iluminavam ao Tabernáculo, apenas; contudo, como “sombras dos bens futuros”, ou, tipos proféticos aludiam à pureza espiritual necessária na Obra do Senhor. “Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou, recebeis outro espírito que não recebestes, outro evangelho, que não abraçastes, com razão o sofrereis.” II Cor 11;4

Quem emitia a luz não era o azeite, mas, a lâmpada; todavia, essa morreria sem o combustível necessário. O espírito do homem é a lâmpada; iluminado com o “combustível” do Espírito Santo desfruta a Luz. “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo o interior até o mais íntimo do ventre.” Prov 20;27

Mas, lâmpada não é a Palavra, segundo o salmo 119? Sim. A Luz que o Espírito Santo enseja atuando em nós é a capacidade de compreender e praticar a Palavra de Deus que João chamou de “andar na Luz”. I Jo 1;7

Ao “homem natural” falta azeite; sua lâmpada está apagada, e, incapacitado para ver na dimensão do Espírito. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; não pode entendê-las, porque se discernem espiritualmente. Mas, o que é espiritual discerne bem tudo e de ninguém é discernido.” I Cor 2;14 e 15

Por isso O Salvador condicionou ao novo nascimento espiritual, tanto o ver, quanto, o entrar no Reino de Deus. “...aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus... aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar...” Jo 3;3 e 5

Como o azeite para luz do Tabernáculo deveria ser puro, igualmente, nosso lume espiritual deve ser isento de impurezas, tanto de “outro espírito” como vimos, quanto, das próprias propensões humanas, carnais. O primeiro passo rumo ao novo nascimento é um “suicídio”. “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”.

Se, o “si mesmo” estiver atuante (paixões naturais) seremos similares às sementes caídas entre espinhos que não frutificam com perfeição.

Como o incidente onde o Profeta Eliseu multiplicou azeite pra uma viúva endividada, à qual ordenou que provesse o máximo possível de vasos; enquanto teve vasos vazios houve azeite para enchê-los. De igual modo, tantos quantos conseguirem se esvaziar ante O Santo, haverá “azeite” para fazê-los espiritualmente plenos. “Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” Lc 11;13

Esvaziar-se não é algo fácil; requer o que Paulo chamou de “sacrifício vivo”; rejeição dos padrões, valores, modo de ser e agir desse mundo ímpio: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional. Não vos conformeis com este mundo, mas, transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Rom 12;1 e 2

Não andar conforme o mundo, renovar o entendimento para conhecer a Vontade de Deus, eis o desafio! Invés da ditadura ímpia do “politicamente correto”, não alinhar-se pela sábia opção do espiritualmente sadio.

Nesse mundo enganoso de tantos hibridismos, sincretismos, onde, “inclusão” é acoroçoada invés de conversão, a manutenção da pureza do “azeite” fatalmente nos deixará isolados. Pechas como fanáticos, radicais, fundamentalistas, certamente nos caberão. Porém, à medida que nos achegamos à saída do funil a fé vai sendo depurada.

Os que não se importam com a pureza acabarão aplaudidos nos palcos do ecumenismo; só quando da chegada do Noivo as virgens néscias descobrirão que sua amplitude inclusiva, a rigor, é apenas retrato da falta de azeite.

À “rica” Laodicéia O Senhor disse: “...não sabes que és um desgraçado, miserável, pobre, cego, e nu...” Apoc 3;17

“Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas, nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.” Ecl 9;8

sábado, 26 de novembro de 2016

Entre a cruz e as pedradas

“Tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé; pois, que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus.” Atos 14;21 e 22

“Confirmando os ânimos...” parece que havia razões para operar desânimo nos discípulos gerados por Paulo naquela região, de modo que, contra essas, aconselhava, exortava.

Mas, quais seriam as razões? Ora, o próprio Paulo, que operava pelo Espírito de Deus, grandes sinais, sobrevivera a um apedrejamento recém, de modo que, trazia sobre si as marcas, o que, visto pelos discípulos, poderia ser um “marketing” contraproducente, algo a ensejar medo, a fazer desistir. Mas, Paulo os fazia entender que tais coisas eram necessárias para ingressar em algo tão grandioso como O Reino de Deus.

Na verdade, pouco importava o que ele fizesse em termos de sinais, pois, o ódio que cega e atua mediante fanatismo possuía os corações dos judeus que se lhe opunham, de modo que, matá-lo a pedradas lhes era ideia fixa.

Após uma bem sucedida empresa ministerial em Icônio, o apedrejamento foi desejado por seus desafetos; “E havendo um motim, tanto dos judeus quanto dos gentios, com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem”. V5

Cientes disso, Paulo e Barnabé fugiram para Listra e Derbe, onde, Deus usou a Paulo para curar um homem coxo. Os nativos boquiabertos os queriam tratar como deuses, o que, Paulo rejeitou veemente, mas, aí chegaram os das pedras, do ódio, da inveja, e dessa vez, fizeram o que queriam, havia muito. “Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de Icônio que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo, o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto.” V 19

O servo de Deus se revelou duro de matar, e mesmo marcado pelas pedradas, seguiu seu trabalho cuidando em amenizar a situação, para que, as chagas de seu corpo não ensejassem outras iguais, nas almas dos que lhe ouviam.

Contudo, deixando esse viés, por ora, outra questão assoma: Por quê, o ódio é tão convincente? Sim, o povo estava prestes a cultuar em louvor a dois “deuses” tal a admiração pelo sinal operado, mas, bastou que chegasse a turma da inveja turbinando o ódio, para que, a mesma multidão se deixasse convencer, e participasse do apedrejamento.

A palavra convencer sugere a ideia de vitória conjunta, vencer, com. Paulo anunciava O Amor de Deus, mediante Cristo, e operava grandes sinais demonstrando isso; era perseguido pelo establishment religioso, cujos traços do Salvador, buscava apagar a todo custo, mesmo que, com sangue, como se viu na tentativa de assassinar ao apóstolo.

Na verdade, o ódio é muito mais fácil de seguir, que o amor. Esse, demanda renúncia, abnegação, empatia, compromisso, verdade; aquele, não tira nada de bom de mim, antes, lança mão de “qualidades” baratas, como inveja, maldade, presunção, fanatismo, de modo que, me faz juiz, em egoísmo doentio, de quem eu discordar; e desse, vítima de minha “justiça”. Não preciso abdicar de nada, antes, ao seu motor posso dar vazão aos meus instintos mais primitivos, mais bárbaros, de modo que, às almas por ele possuídas, chega a ter certa doçura.

Assim, às muitas tribulações externas aventadas por Paulo para ingresso no Reino, estão anexas também essas maldades internas, que são nossas, como primeiro front de luta caso ousemos crer de modo a buscarmos conversão. “Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome a cada dia sua cruz, e siga-me.” Luc 9;23 é o desafio do Salvador.

Em suma, o chamamento do ódio me instiga a mandar pedradas em coisas que presumo, erros alheios; o do amor, a mortificar na cruz, as coisas que Deus declarar más, e habitam em mim. O ódio, pois, é mais fácil, por enfrentar a outrem com a mentira; o amor, mais duro, pois, careço enfrentar a mim mesmo, com a verdade. Óbvio que dói menos atirar pedras em outrem, que submeter-me à cruz.

Embora o seguimento calvinista insista que Deus faz tudo sozinho quando, salva-nos, nem seríamos arbitrários, apenas, eleitos, na verdade, opera por nos convencer, mediante O Bendito Espírito Santo; naqueles que convence, vence com; salva. “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.” Jo 16;8

Convencido que minhas “qualidades” são pecado diante de Deus; que, a justiça Dele se cumpre em Cristo, e que, não me abrigando à Sua sombra serei réu, sou, pelo Mesmo Espírito, encorajado e capacitado a corresponder ao Amor de Deus.

A ação do Espírito, não me adestra para pedradas, antes, arrependimento. O fogo do ódio, do fanatismo, arde apenas por calor, destruição; o do Espírito Santo, por luz, edificação.

sábado, 19 de março de 2016

Corrida de Revezamento

O coração entendido buscará o conhecimento, mas, a boca dos tolos se apascentará de estultícia.” Prov 15;14

Aqui temos um princípio bom, direcionando a um alvo excelente: “O coração entendido buscará conhecimento...” Natural concluir que tal “entendido” o é, no sentido de entender a própria carência, da qual, sai em busca; conhecimento. Em momentos assim, Sócrates se impõe: “Tudo o que sei, é que nada sei”.

Por outro lado, temos o que “apascenta” a si mesmo com o que possui, parece seguro de não precisar mais nada: “... a boca dos tolos se apascentará de estultícia.” Só um completo imbecil, cujo horizonte cognitivo em pouco excede ao seu parco existenciário, onde, muitas coisas que supõe conhecer, ignora, só um assim, digo, se sentiria seguro de que é o sabichão, que a galera pode ir por ele e estará indo bem. Agora, Shakespeare pede passagem: “Há mais coisas entre o Céu e a Terra do que supõe nossa vã filosofia.

Um cachorro recebe com festa ao seu dono e tende a latir ameaçador para estranhos; seu parâmetro é: Sentir-se seguro com o que já conhece, e ameaçado ante o ignoto, o desconhecido.

No fundo, toda aquisição encerra uma perda. Se sempre fiz determinada coisa como meu pai fazia, esse atavismo era meu “patrimônio intelectual” sobre aquilo, e, em algum momento for convencido que há maneiras melhores de fazer o mesmo, quiçá, que a coisa era errada, para aceitar a nova percepção, preciso “latir ameaçador para meu dono” meu conhecimento até então; e festejar à chegada de um “estranho”, o novo. É demais para um cachorro tão manso, acostumado aos seus.

A alma filosófica, a do entendido, tem comportamento diverso do cão de nosso exemplo. Tem certo enfado do conhecido, do lugar comum, o chavão, o clichê; e sede de aprendizado, coisas novas que a desafiem; uma vez aceito e vencido o desafio, inda que, apenas em parte, ela se alegrará ostentando a “medalha” do novo conhecimento adquirido.

Agora, me ocorre Spurgeon: “Os melhores homens que conheci – disse – estavam descontentes consigo mesmo; em constante busca, como se lhes faltasse algo que os poderia tornar ainda melhores.” Não são, esses, exemplos de entendidos buscando conhecimento? Quantos homens abastados, ainda fazem tudo usando até meios ilícitos para buscar mais fortuna? Assim agem os entendidos em foco; mesmo possuindo, saem sôfregos em busca de mais; só que esses, dos valores verdadeiros, que permanecem.

As paixões, motrizes dos tolos, cegam-nos às coisas mais diáfanas, ensejam o fanatismo e os levam a agir como cães, dóceis ao lugar comum, à mesmice decorada, e furiosos ante o estranho, à nova percepção, à luz dissipando fumaça. As pessoas assim defendem bandeiras, invés de valores, pessoas invés de comportamentos. O período de maior ganho em conhecimento e experiência é o período mais difícil da vida de alguém”.  ( Dalai Lama ) A perda que falamos ameaça ao fanático, ele recrudesce em seu fanatismo e segue reafirmando sua estultice, cioso dela como se estivesse guardando um tesouro.

Ora, ante à Fonte da Sabedoria, bem se nos aplica a frase que a samaritana disse a Jesus: “Não tens com que tirar, e o poço é fundo”. A corrida do saber é como a de revezamento dos jogos olímpicos, onde, alguém percorre sua parte e passa o bastão a outrem que segue. Nosso curso equivale aos dias de nossas vidas, o “bastão” nossas aquisições durante a passagem.

Nesse breve raciocínio recebi ajuda de Salomão, Sócrates, Shakespeare, Spurgeon, Dalai Lama; eles correram antes de mim, aprenderam e transmitiram seu saber adiante; meu “trabalho” consistiu em entender minha carência de conhecimento, e buscá-lo nas devidas fontes.

A doutrinação ideológica estreita cérebros, atrofia-os. Invés formar homens livres, pensantes, formata títeres pensados. Agora, Plutarco me ajuda: “A mente não é uma vasilha para ser cheia; é um fogo a ser aceso.”  E esse fogo, diverso da paixão que explora o calor, arde mais em função da luz.

Sabedoria não é uma frescura pernóstica para diversão de quem a possui. Tem implicações práticas vitais, como ensina o mesmo Salomão: Também vi esta sabedoria debaixo do sol, que para mim foi grande: Houve uma pequena cidade com poucos homens, veio contra ela um grande rei, a cercou, levantou contra ela grandes baluartes; encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria; ninguém se lembrava daquele pobre homem. Então disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força...” Ecl 9;13 a 16

A perfeição, apenas, não demanda mudanças, mas, essa encontra-se em Deus. De nós se espera que não sejamos tão avessos ante “estranhos”, para fugirmos da estupidez. Somente os extremamente sábios e os extremamente estúpidos é que não mudam.” ( Confúcio )

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O fanatismo nosso de cada dia



“Como o cão torna ao seu vômito, assim o tolo repete a sua estultícia.”  Pv 26; 11

O Salvador propôs uma questão aos seus opositores fariseus sobre dois filhos que receberam a mesma ordem; “vai trabalhar na minha vinha”. O primeiro disse que não iria, depois mudou de ideia e  foi; o segundo que iria, mas reconsiderou e não foi. 

Então questionou:  “Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O primeiro. Disse Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.” Mat 21; 31

Quando a samaritana do poço de Jacó trouxe o problema da adoração para temas periféricos, como endereço, se, em Gerizim como faziam os samaritanos ou em Jerusalém como os judeus, Jesus propôs algo novo. “…os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.” Jo 4; 23

Essa adoração em  espírito vai muito além de dizer a coisa certa, mas em produzir o Fruto do Espírito. No exemplo em relevo, cada um dos filhos disse uma coisa e fez outra. Mesmo os fariseus reconheceram que o que fez a vontade do Pai foi aquele que disse que não faria. Reconsiderou, arrependeu-se e foi.

Falar algo impensado, intempestivo, todos fazem, às vezes. Agora, depois de repensar, ainda confirmar a posição é atitude que recebe a pecha de cão voltando ao vômito, algo nojento só de imaginar.

Muitos dirão a coisa certa e ficarão fora, como ensinou O Salvador; “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” Mat 7; 21

Erram, pois, os caçadores de versículos que laboram com a meta de “provar” que os outros estão errados; desconsideram razões  válidas e os que as defendem. Debates até são úteis em alguns casos, mas, quando se trata de apego religioso, simplesmente, é pura perda de tempo e esforço.

Mesmo dizendo algo não muito ortodoxo por ignorância, alguém pode ser aceito se adora o Pai em Espírito e verdade; enquanto outro cujo labor é provar que é dono da verdade perde o rumo para mostrar que é “bom”, não para levar os maus a Cristo.

Às vezes a gente se ilude tentando ponderar sobre algo que surge como se fosse um equívoco, do qual se pode sair, uma vez ajudado. Aí emprestamos nosso parecer com intento de iluminar. Recebemos uma réplica do tamanho de um trem, quebrando tudo e provando que somos “satanistas” disfarçados, adoradores da besta etc… 

Aquilo que parecia mero engano se revela a ponta do iceberg, de monstruosa geleira de heresia, fanatismo. O fanático é o único ser que jamais erra, exceto, Deus. Assim, os Islâmicos que decapitam seus reféns por “culpa dos Estados Unidos”; como se, caso não fossem atacados eles deixassem de matar aos “infiéis”. Afinal, é tão confortável a culpa alheia, que nem percebemos a nossa.

O filho que disse que ia e não foi figurava justamente os zelosos de sua religião, os fariseus, que de lábios “serviam” ao Senhor, não passando de hipócritas, sepulcros caiados, como Ele mesmo acusou. Suas análises eram sempre “ortodoxas” não dos frutos. Jesus se atrevia a curar num sábado, era um endemoniado; não importava o resultado de sua ação.

De igual modo, hoje, não conta se nossos ministérios resgatam vidas da sarjeta, se cruzamos o Atlântico para levar o amor de Deus aos africanos; se eles disserem que estamos errados, só nos resta cortar os pulsos. 

Felizmente será Deus que escolherá quais servem e quais não servem para entrar na vida eterna. Fosse escolha humana e o “céu” levaria parca vantagem sobre o inferno.

Daqueles Jesus afirmou que prostitutas e publicanos entravam na frente; os últimos, socialmente falando, seriam os primeiros, porque desprovidos de pretensão, aceitavam o socorro de Deus como é. 

O homem espiritual tem a Lei escrita dentro de si, na consciência. Muitas vezes tem que abrir mão de coisas que julgava lícitas, por causa de um peso no interior que o Espírito Santo coloca; claro,  não será julgado pela mente alheia.

Paulo ensina como reconhecer um salvo; “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2; 19  

E um ministro aprovado também:  “A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;’ I Cor 2;14

“O fanatismo consiste em intensificar os nossos esforços depois de termos esquecido o nosso alvo.”  ( George Santayana )