“Quando (Deus) deu peso ao vento e tomou a medida das águas; quando prescreveu leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões; então, viu e relatou; estabeleceu e também a esquadrinhou. Disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria! Apartar-se do mal, a inteligência.” Jó 28;26 a 28
Houve um tempo em que os fenômenos “naturais” eram atribuídos ao Criador; fosse chuva, estio, vendavais, calmaria... Ele mesmo reivindicava a autoria disso, aliás. “Por isso (a indiferença do povo) retém os céus sobre vós o orvalho; a terra detém seus frutos. Mandei vir seca sobre a terra, e sobre os montes, o trigo, o mosto, o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens e gado, todo o trabalho das mãos.” Ag 1;10 e 11
Certa vez, o perverso Saul quebrara um juramento feito em Nome do Senhor, matando aos gibeonitas; veio seca como punição e perdurou até a vingança; ou, como esquecer a idolatria dos dias de Acabe e Jezabel, que deu azo à profecia de Elias e um estio de quarenta e dois meses?
Em contrapartida, Paulo via em dias de fartura, de terra produtiva, um testemunho do Senhor; “Contudo, não deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria vossos corações.” Atos 14;17
Contudo, o mundo “explica” até mesmo a criação sem O Criador. A coisa explodiu e aconteceu simplesmente. Esse perfeito relógio veio à existência sem relojoeiro.
Bem, mundo é mundo; um sistema ímpio, adversário do Senhor. Dele não se pode esperar que deixe de ser o que é; pessoas, pontualmente se convertem e são regeneradas, o sistema, não.
Então ouvir os mundanos falando como tais é lógico, coerente. Aludindo à idolatria dos gentios mediante Isaías, o Senhor apenas descreveu a coisa como tola, porém, normal; mas, achar os mesmos traços entre os que tiveram relação com Ele, isso não. “Porém tu, ó Israel, servo meu, tu Jacó, a quem elegi descendência de Abraão, meu amigo?” Is 41;8
Em dias de catástrofes como o vendaval que trouxe enormes prejuízos para nossa cidade as pessoas socorrem-se das mais variadas explicações; “condições climáticas, aquecimento global, reação da natureza à intervenção humana, etc.” Ninguém cogita a Mão de Deus.
Nossa falta de noção da realidade e alienação é tal, que, ontem à tarde quando centenas de pessoas se ocupavam em retirar entulhos refazer telhados e rede de energia, tinha um carro de som anunciando a droga da vez; “venha bailar e se divertir na ... mulheres não pagam”; puta que pariu! Que gente insensível, que calhordas!
Claro que sobejam motivos ao Senhor para estar irado conosco! A imensa maioria está totalmente alienada Dele; e dos que se dizem Seus uma vasta parcela é de gente que é apenas religiosa, sem entrega, sem vida transformada nem vontade de tê-la; apenas uma droga psíquica chamada de igreja; um monte de interesses doentios, carnais, “em Nome de Jesus,” acoroçoados por obreiros mercenários.
Foi só um aviso, uma dosimetria controlada de ira que tende a se agravar à medida que nossos corações recrudescem, e nossos pecados não cessam.
Que o mundo se preocupe com Defesa Civil e similares, tem seu valor em situações de emergência; mas, os que professam O Nome Santo do Senhor deveriam pensar seriamente na necessária entrega e submissão ao Escolhido de Deus, Jesus Cristo; “Será aquele homem como um esconderijo contra o vento, um refúgio contra a tempestade; como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta.” Is 32;2
Não será construindo melhores casas, com maior grau de resistência que estaremos seguros; antes, descansando de vez no “Esconderijo do Altíssimo”, pois, só Nele estamos seguros, deveras. “Assim como estão os montes à roda de Jerusalém, o Senhor está em volta do seu povo desde agora e para sempre.” Salm 125;2
O mesmo Senhor que deu peso ao vento, formou nuvens e ordena chuvas, é o “Refúgio e Fortaleza” para aqueles que Nele confiam.
Ainda clama em Seu amor e misericórdia, mas, já está saturado de ser tido com “estepe” algo que recorremos em horas de emergência, no mais, fica esquecido. “Rejeitastes todo meu conselho, não quisestes minha repreensão; também de minha parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei em vindo o vosso temor.” Prov 1;25 e 26
Porém, as coisas não precisam ser assim, pois, o mesmo Senhor diz: “Porque o erro dos simples os matará, e o desvario dos insensatos os destruirá. Mas, o que me der ouvidos habitará em segurança; estará livre do temor do mal.” Prov 1;32 e 33
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
Mostrando postagens com marcador Deu peso ao vento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Deu peso ao vento. Mostrar todas as postagens
sábado, 18 de novembro de 2017
Assinar:
Postagens (Atom)