“De um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre a face da terra, determinando tempos já dantes ordenados e limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós” Atos 17;26 e 27
Paulo via a limitação espaço-temporal da vida humana como estímulo para que busquemos a Deus. Como se, a alma humana “não coubesse na bainha” e desejasse algo mais; olhando, assim, para O Criador.
Não exatamente olhando, dado que, o efeito colateral da queda trouxe também, cegueira espiritual ao homem natural; aí, O Eterno plasmou “Escrituras” em alto relevo, desejando que ele, “tateando o pudesse achar.”
A mera produtividade da Terra que nos alimenta, era vista aos olhos do apóstolo como testemunha do Amor do Pai; “... não se deixou sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e alegria vossos corações.” Atos 14;17
A criação inteira foi vista por ele como testemunha tão eloquente, a ponto de deixar sem desculpas aos pretensos céticos; “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” Rom 1;19 e 20
Aparentemente temos uma contradição de Paulo, uma vez que aos gregos faz concessão à cegueira e valida a busca “em Braille”; enquanto, em sua diatribe aos céticos entre os romanos diz que os Atributos Divinos “claramente se veem” pelas coisas criadas.
Acontece que, os gregos eram filósofos em busca da Sabedoria por conta própria; algumas noções espirituais a que chegaram eram e ainda são válidas, sobre a prática da justiça, especialmente; A eles Paulo chegou mais cordato tentando convencê-los da futilidade da idolatria ante O Deus Vivo.
No entanto, os romanos, aos quais Paulo se dirigia, não eram investigadores sinceros errando no escuro. Antes, opositores engajados da Verdade revelada; “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça.” V 18
Nesse caso não se tratava de uma inépcia em compreender a verdade, antes, de não poder conviver com ela sem se opor. O Salvador falou desses: “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que, suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21
Uma versão “remasterizada” do antigo, “Ouvi tua voz e tive medo, me escondi, pois, estava nu”. Nesse caso, temem não ao encontro com Deus, estritamente, antes, ao encontro consigo mesmos em estado “puro”; isto é, como são deveras.
Como vemos a promessa do Capiroto ao primeiro casal de que eles mesmos decidiriam sobre o bem e o mal não se cumpriu. Pois, não haveria uma “má obra” a ser manifesta pela Luz se, o homem pudesse redefini-la como sendo, boa. O que o incauto casal herdou, a rigor, foi o sentimento de culpa que faz parecer mais confortável a escuridão que a luz.
Os que fazem oposição aberta a Deus e Sua Palavra são os doentes que rechaçam ao Médico, como se, ausência de diagnóstico da enfermidade equivalesse à saúde espiritual.
A Palavra, “Diagnóstico” é a aglutinação de duas palavras gregas que significam: “Através do conhecimento”. Desse que ilumina e receita o remédio certo A Bíblia fala quando diz: “Meu povo foi destruído pela falta de conhecimento.” Em provérbios diz mais: “O que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas, o que confessa e deixa alcançará misericórdia.” Prov 28;13
Assim, o “ceticismo” desses não é um óbice intelectual aceitável de quem não consegue entender; antes, uma rejeição voluntária de quem entende e perversamente recusa aquiescer às demandas Divinas.
O pior cego é o que recusa a ver, diz o provérbio; pois, vendo e portando-se como se, não visse, a restrição deixa de ser fortuita e passa a ser arbitrária, volitiva, perversa, pecaminosa.
O Ego gestado no Éden recusa ser partícula de uma unidade composta, um corpo; preserva-se na mesquinharia de ser ímpar, um morto-vivo. “Uma pessoa é única ao estender a mão; ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.” Shakespeare
Para a salvação, pois, se requer a entrega desse traidor; “Negue a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.”
Um espaço para exposição de ideias basicamente sobre a fé cristã, tendo os acontecimentos atuais como pano de fundo. A Bíblia, o padrão; interpretação honesta, o meio; pessoas, o fim.
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sexta-feira, 13 de abril de 2018
Deus em Braille?
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sexta-feira, 6 de outubro de 2017
As Três Revelações e a Bíblia Gay
“Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão...” Rom 2;12
Não havendo pecado sem transgressão da Lei, como pecaram os que estavam sem Lei? “Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas, não é imputado, não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés...” Rom 5;13 e 14
Tendemos a ver apenas a Palavra de Deus como fonte de conhecimento Dele, bem como, de compromisso com um viver idôneo. Na nossa concepção o homem fiel é aquele que pratica a Palavra. E não? Bem, ouso dizer que é algo mais.
Jó foi “fiel e reto, temente a Deus desviando-se do mal.” Baseado em quê? Digo, quais Leis cumpria para que fosse assim adjetivado pelo Senhor?
Estudiosos da cronologia Bíblica defendem que o Livro de Jó foi o primeiro a ser escrito, antes mesmo do Pentateuco. Eventos como a criação, a queda, o Dilúvio eram conhecidos superficialmente por tradição oral. Tanto que, Jó menciona em dado momento, o “esconderijo” de Adão.
Assim sendo, ele tinha muito pouca “Bíblia” para ser fiel; pouco conhecimento de Deus pelos nossos padrões. Na verdade, no final do livro falando com O Criador assumiu: “Eu te conhecia só de ouvir falar; agora te veem meus olhos.”
Ouvir falar não pode ser tido como uma revelação, pois, o falar humano é multifacetado conforme inclinações e crendices de cada um.
Entretanto, há duas revelações de Deus além da Palavra que forjam a “Lei” que devem cumprir aqueles que ainda não ouviram os Oráculos Divinos.
Primeira; a Criação. “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entendem; claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, seu coração insensato se obscureceu.” Rom 1;19 a 21
Quantas vezes vimos documentários no Globo Repórter, National Geographic, etc. onde coisas incríveis são mostradas; os repórteres, presto concluem: “A Natureza é Sábia”; jamais dizem: O Criador é Sábio. “Honraram e serviram mais à criatura que ao Criador”, que, entristecido afastou-se levando consigo certas restrições que Sua presença trazia. Como consequência disso a infâmia, a desonra, a perversão sexual.
“Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. Semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” VS 26 e 27
Além dessa revelação exterior, imanente, temos outra interior, no espírito, refletida nas consciências. “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo interior; até o mais íntimo do ventre.” Prov 20;27
Assim, o Eterno pôs Suas maravilhas ao alcance dos olhos em Suas Obras para que O Conheçamos; pôs Sua “Lâmpada” dentro de cada um de nós para que por ela veja nossos corações; porém, além d’Ele ver, faculta que igualmente vejamos na tela da consciência. “Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente sua consciência, e seus pensamentos; quer acusando-os, quer defendendo-os;” Rom 2;14 e 15
Por fim, o último Argumento Divino: Sua Palavra. O morto da parábola do rico e lázaro pediu para enviar outro aos seus familiares para convencê-los da dura realidade do inferno, ao que, Abraão respondeu: “Têm Moisés e os Profetas; se não crerem neles, tampouco, crerão inda que um morto ressuscite.” Assim, para quem duvida da Revelação mais patente, nenhuma outra se lhe dará; é sua última chance.
Os que se deram à perversão ignorando às duas primeiras revelações, Criação e consciência, como não podem silenciar também à terceira pervertem. Criaram a “Bíblia comentada, Graça Sobre Graça” também conhecida como Bíblia Gay, pois, omite os trechos que condenam ao homossexualismo.
Uma “Bíblia” ao seu gosto; quanto à consciência, não a podem “engayzar”, daí, a fúria contra a liminar que permitiu psicólogos ajudarem aos que estiverem em maus lençóis com as próprias consciências.
Quanto à Criação vão homossexualizá-la também? Temo que não, pode que pare de produzir alimentos.
Não havendo pecado sem transgressão da Lei, como pecaram os que estavam sem Lei? “Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas, não é imputado, não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés...” Rom 5;13 e 14
Tendemos a ver apenas a Palavra de Deus como fonte de conhecimento Dele, bem como, de compromisso com um viver idôneo. Na nossa concepção o homem fiel é aquele que pratica a Palavra. E não? Bem, ouso dizer que é algo mais.
Jó foi “fiel e reto, temente a Deus desviando-se do mal.” Baseado em quê? Digo, quais Leis cumpria para que fosse assim adjetivado pelo Senhor?
Estudiosos da cronologia Bíblica defendem que o Livro de Jó foi o primeiro a ser escrito, antes mesmo do Pentateuco. Eventos como a criação, a queda, o Dilúvio eram conhecidos superficialmente por tradição oral. Tanto que, Jó menciona em dado momento, o “esconderijo” de Adão.
Assim sendo, ele tinha muito pouca “Bíblia” para ser fiel; pouco conhecimento de Deus pelos nossos padrões. Na verdade, no final do livro falando com O Criador assumiu: “Eu te conhecia só de ouvir falar; agora te veem meus olhos.”
Ouvir falar não pode ser tido como uma revelação, pois, o falar humano é multifacetado conforme inclinações e crendices de cada um.
Entretanto, há duas revelações de Deus além da Palavra que forjam a “Lei” que devem cumprir aqueles que ainda não ouviram os Oráculos Divinos.
Primeira; a Criação. “Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto Seu Eterno Poder, quanto, Sua Divindade, se entendem; claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, seu coração insensato se obscureceu.” Rom 1;19 a 21
Quantas vezes vimos documentários no Globo Repórter, National Geographic, etc. onde coisas incríveis são mostradas; os repórteres, presto concluem: “A Natureza é Sábia”; jamais dizem: O Criador é Sábio. “Honraram e serviram mais à criatura que ao Criador”, que, entristecido afastou-se levando consigo certas restrições que Sua presença trazia. Como consequência disso a infâmia, a desonra, a perversão sexual.
“Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. Semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” VS 26 e 27
Além dessa revelação exterior, imanente, temos outra interior, no espírito, refletida nas consciências. “O espírito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrinha todo interior; até o mais íntimo do ventre.” Prov 20;27
Assim, o Eterno pôs Suas maravilhas ao alcance dos olhos em Suas Obras para que O Conheçamos; pôs Sua “Lâmpada” dentro de cada um de nós para que por ela veja nossos corações; porém, além d’Ele ver, faculta que igualmente vejamos na tela da consciência. “Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente sua consciência, e seus pensamentos; quer acusando-os, quer defendendo-os;” Rom 2;14 e 15
Por fim, o último Argumento Divino: Sua Palavra. O morto da parábola do rico e lázaro pediu para enviar outro aos seus familiares para convencê-los da dura realidade do inferno, ao que, Abraão respondeu: “Têm Moisés e os Profetas; se não crerem neles, tampouco, crerão inda que um morto ressuscite.” Assim, para quem duvida da Revelação mais patente, nenhuma outra se lhe dará; é sua última chance.
Os que se deram à perversão ignorando às duas primeiras revelações, Criação e consciência, como não podem silenciar também à terceira pervertem. Criaram a “Bíblia comentada, Graça Sobre Graça” também conhecida como Bíblia Gay, pois, omite os trechos que condenam ao homossexualismo.
Uma “Bíblia” ao seu gosto; quanto à consciência, não a podem “engayzar”, daí, a fúria contra a liminar que permitiu psicólogos ajudarem aos que estiverem em maus lençóis com as próprias consciências.
Quanto à Criação vão homossexualizá-la também? Temo que não, pode que pare de produzir alimentos.
Concedem que Deus criou tudo o que há para nos sustentar graciosamente; apenas, não lhe dão direito de dizer como Suas criaturas devem se comportar. Mas, isso de decidirmos sobre bem e o mal não é a “Bíblia” da oposição?
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
A Terra, grávida
“Desde
a antiguidade fundaste a terra; os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão,
mas tu permanecerás; todos eles envelhecerão como um vestido; como roupa os
mudarás e ficarão mudados. Porém tu és o mesmo, os teus anos nunca terão fim.”
Sal 102; 25 a 27
Esse trecho do hino hebraico traz três coisas interessantes; a
afirmação categórica do criacionismo; a previsão que efeitos biodegradáveis incidirão
sobre a natureza; e que a ação do tempo será inócua sobre Deus, pois, Ele É
Eterno.
Se, o criacionismo for verdade como cremos, os efeitos preditos se
devem verificar também. Noutras palavras: A criação deve envelhecer.
Isaías
apresenta as causas: “A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se
murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está
contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis,
mudado os estatutos, quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição tem
consumido a terra; os que habitam nela são desolados; por isso são queimados os
moradores da terra, poucos homens
restam.” Is 24; 4 a 6
Paralelo ao decréscimo da vida natural está o da vida
humana; “... enfraquecem os mais altos do povo da Terra.” Se, mesmo aos mais
altos sucede, que dizer dos demais?
A teoria evolucionista que se contrapõe à
criação defende o progresso da vida em
suas variadas formas. Qual das duas premissas a realidade que nos cerca
corrobora? Todo dia deparamos com novas, sobre espécies em extinção, poluição
de mananciais, pestes dizimando a população, como agora, o Ebola, etc. Isso são
evidências de evolução, ou, envelhecimento? A corrupção generalizada,
capitulação às drogas, promiscuidade que nos cercam indicam o quê? Evolução?
Rumo a qual alvo?
Com um mínimo de honestidade intelectual se pode verificar
que as demandas evolucionistas estão gritantemente ausentes de nosso
existenciário, enquanto, os vaticínios criacionistas se cumprem rigorosamente.
Todavia,
invés de mero conformismo com tal derrocada, a Bíblia acena com esperança,
regeneração. “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos
filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade,
mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura
será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos
de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de
parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do
Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção
do nosso corpo.” Rom 8; 19 a 23
Depois de apresentar breve resumo, Paulo
expressa o quê, chama de “ liberdade da glória dos filhos de Deus...” “A
redenção de nosso corpo.” Sim, todas as
fragilidades físicas decorrentes da sentença pelo pecado sumirão, quando nosso
corpo for redimido.
Pois, a “servidão da corrupção”, aqui, não tem conotação
moral; antes, alude ao próprio corpo que se corrompe mercê do tempo. Ainda que
o Espírito regenerado ande na contramão. “Por isso não desfalecemos; mas, ainda
que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia
em dia.” II Cor 4; 16
Contrário ao ensino de alguns pavões da praça, os salvos
estão sujeitos a tudo, enfermidades, acidentes, etc. Afinal, possuem um tesouro
( novo homem ) em vaso de barro; ( corpo corruptível. )
Ademais, quando o Salvador lançou Seu apelo,
prometeu descanso pra alma, não pro corpo. “Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso
para as vossas almas.” Mat 11; 29
A redenção da natureza, chamada de “novos
Céus e nova Terra”, faz parte do pacote de providências do Criador. Se a
criação está com dores de parto, como ilustrou o apóstolo, por certo, espera um
filho, quem?
Falando sobre Cristo aos
crentes efésios Paulo ensina: “Em quem também vós
estais; depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa
salvação; tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da
promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão
adquirida, para louvor da sua glória.” Ef 1; 13 e 14
Contudo, se há um “parto
planetário” por ocasião da volta do Salvador, há outro individual, que deve
ocorrer em cada um que quiser fazer parte do Reino regenerado. O mesmo
apóstolo ilustra: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto,
até que Cristo seja formado em vós;” Gál 4; 19
Cristo precisa nascer em cada um
de nós. Assim, Nele é revivido nosso espírito; a alma é salva, e o corpo dorme
na esperança de redenção. Sem ele, apenas decrepitude, morte.
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