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segunda-feira, 6 de março de 2017

O Nome

“Nos seus dias Judá será salvo, Israel habitará seguro; este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O Senhor Justiça Nossa.” Jr23;6
“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, dará à luz um filho, e chamará seu nome Emanuel.” Is7;14 “Dará à luz um filho e chamarás seu nome, Jesus; porque ele salvará seu povo dos seus pecados.” Mat 1;21


Em atenção aos que pensam ser indispensável o conhecimento do Nome Próprio do Senhor, respeitosamente, os motivos de minha divergência. Como vimos, três nomes diferentes, todos referindo-se ao Senhor. Quem conhece as Escrituras sabe que há mais de uma dezena de nomes ainda, pelos quais, O Eterno é chamado. Senhor, Eterno, Criador, Santo, Altíssimo, Deus que Cura, Deus provedor, etc.

Se fosse tão cioso da grafia de determinado nome, não teria permitido o uso de tantos, que poderia ensejar confusão. Dizem, mestres do Hebraico, que Yeoshuá, tanto serve para Josué, quanto, Jesus, numa versão grega. Sim, Jesus Cristo é a tradução grega de Yeoshuá ha Mashiah; se fosse para o português, seria: Salvador Ungido. Para alguns, nomes não se traduz, em parte, isso é verdadeiro. Se, John Travolta vier morar no Brasil, não se tornará João. Contudo, Elias, Eliseu, Ezequiel, Jeremias, Isaías, Paulo, João, etc. todos foram vertidos para nosso idioma, pois, a ideia é facilitar, invés de dificultar.

Pela mesma razão, temos a Bíblia impressa em capítulos, versos numerados, diverso dos originais, para acesso rápido aos mesmos.

Seria irônico, injusto, até, tendo sido Deus que operou a confusão de línguas, condenar, por capricho, alguém, por um lapso linguístico apenas. Quem conhece O Senhor jamais pensaria isso do Santo.

Quando se refere ao Santo Nome do Senhor, atina à Sua Pessoa bendita, Seu Caráter Excelso, Sublime, não, a determinada grafia. Por exemplo, se alguém me chamasse de Lionel, mesmo estando errado, não me incomodaria; talvez, achasse engraçado; porém, se o mesmo saísse espalhando alhures, calúnias a meu respeito, isso despertaria minha ira, pois, estaria maculando meu nome. Somos zelosos da reputação, não, da grafia.

Igualmente Deus. O Salvador jamais mencionou a importância da escrita, sempre o fez, em relação ao caráter; Disse: “Porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que mando”? Chamá-lo Senhor não era errado, mas, deixar de agir como servos, sim. Paulo foi expresso quanto a isso. O Simples professar O Nome, requer de nós, separação do mal, obediência, para que, o não profanemos. “Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus; qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.” II Tim 2;19

Conheci gente que dizia inválido o batismo, “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”; afinal, argumentavam, “Filho” não é nome. Bem, Foi, justo, O Filho do Homem, que ordenou assim. Ver epílogo de Mateus.

Outros que em Atos, batismos eram apenas “Em nome de Jesus” portanto, deveríamos fazer assim. Ora, em Nome, equivale à “Na autoridade Dele, como Ele ordenou”; isso atina à razão, não, à forma.

Com o devido respeito, pois, há tantas falhas graves no espectro doutrinário da igreja moderna, tantos ladrões, mercenários, malversando à Palavra para ganhar dinheiro simplesmente, que, ignorar isso, e voltar nossa artilharia para coisas irrelevantes que nem Deus se importa, seria, “coar um mosquito e engolir um camelo.”

Não se entenda, contudo, que acho irrelevante O Nome do Senhor: antes, que Ele, jamais mencionou isso, que deveríamos escrever certo.

Em Apocalipse menciona um novo nome para os salvos, e também para si. “...Ao que vencer darei a comer do maná escondido, dar-lhe-ei uma pedra branca, na pedra, um novo nome escrito...” “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também, meu novo nome.” Apoc 3;12

Notemos que, os Nomes escritos nos Salvos, o serão, por Ele. Então, nenhum risco há, de que esteja errado, seremos telas, não, pincéis. 

Entretanto, enquanto estamos a caminho, as decisões são tomadas por nós; o risco não é errarmos letras, mas, profanarmos a Santidade Dele. “De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” Heb 10;22

Cada dia que vamos à luta, o teatro da vida nos apresenta diversas cenas, onde, tanto podemos honrar, quanto, Profanar O Santo Nome; com nossas ações, mais, que, palavras. Façamos bonito, e honremos O Nome Excelso de nosso Amado!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Globalização; Deus está nisso?

“Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.” Is 45; 18
 
Quando o profeta disse que Deus não criou a terra vazia, aludia aos meios que possibilitam  vida em quase toda ela, atendendo ao propósito Divino; “ formou para que fosse habitada”. Ao entregar o governo ao primeiro casal, dissera: “E Deus os abençoou, e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra,…” Gen 1; 28 O propósito do Criador era de que toda ela fosse habitada como hoje.

Contudo, a sociedade organizada costuma se opor à Vontade de Deus; pois, organiza-se a partir de outro espírito. Vimos isso em Babel. “E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.” Gen 11; 4 

Tal torre, além de ser um ídolo da capacidade humana ao construi-la, ( façamo-nos um nome ) serviria como referência geográfica aos povos orbitantes na região da Mesopotâmia; para que, ( Disseram ) “não sejamos espalhados”.
Dentre os muitos eventos em que a humanidade se organizou contra o Senhor, esse, é o mais célebre. 

Enquanto a turma de Ninrode se jactava de sua força, o Santo usou uma centelha do Seu poder. “Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.” Vs 7 e 8
 
Então, a ideia da globalização foi gestada antes das organizações humanas; é de origem Divina. Naquele escopo seria espalhar aos iguais por todo o globo; hoje, equivale a aproximar, cultural, econômica e ideologicamente aos   diferentes. 

Contudo, a atual também labora no espírito de Ninrode; ou seja, para edificação do orgulho humano. Se a ocupação do planeta hoje é fato, o conhecimento do Santo e obediência ao Seu querer ainda é pífio.

Na verdade, o Eterno “corrigiu” a dispersão de Babel enviando Seu Espírito, não, fomentando o orgulho humanista. “Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, e Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, todos nós temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.” Atos 2; 9 a 11 

As línguas que foram instrumento de dispersão, agora, não impediam a comunhão em torno do Espírito Santo.

Para quem possui vida espiritual não são necessários engenhos humanos, organizações ecumênicas, para ter comunhão com o diferente que está no mesmo Espírito. Por outro lado, pode identificar via discernimento ao “igual” que é fraude de Ninrode em seu meio. Deus também tem o Seu “politicamente correto”; porém, a polis de origem é outra; “Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura.” Heb 13; 14
 
Que o mundo reinvente palavras, deturpe valores, faça o diabo; essa cortina de fumaça pode entorpecer à razão dos restritos ao seu domínio. O Espírito vê através da bruma identificando até o feiticeiro que a produz. “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parece loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.” I Cor 2; 14 e 15
 
Enquanto o natural esforça-se em aquiescer à tudo para não soar desajustado, o espiritual já está justo a uma escala de valores excelente que não sofre ação do tempo; de modo que não envelhece nem se moderniza; “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.” Heb 13; 8

O mega motim, a nova Babel ainda está em gestação; Deus adverte “Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.” Sal 2; 1 a 4
 
Por ora temos a preparação do cenário para a Babel global; as guerras arranjadas com pretexto de direitos humanos “legitimando” cobiças humanas. 

Por fim, a soberba atentará contra Deus tentando banir Seu Nome, Seus Valores; Ele adverte: “…deixai-vos instruir, juízes da terra… Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira;…” Sal 2; 10 e 12