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domingo, 3 de novembro de 2019

Arrependimento em Cheque


Quantas vezes ouvimos a frase feita: "Só me arrependo do que não fiz"? Em inglês circulou também: "Just do it." Apenas faça.

Assim, a ideia de que haja motivos válidos ou inválidos a patrocinar, ou vetar ações, some na nebulosa bruma de um ativismo inconsequente, como se, devêssemos descobrir que as vidraças são frágeis atirando pedras nelas.

Inevitável evocar Confúcio e seus três métodos de aprendizado; "A reflexão, - disse - é o mais nobre; a imitação, o mais fácil; e a experiência, o mais doloroso". Contudo, se arrependo-me apenas do que não fiz logo, nem as dolorosas experiências me conseguiram ensinar; pois, quando fazemos algo que se revela mau, prejudicial, danoso, de má fama, duas consequências são esperáveis de alguém psicologicamente sadio; aprendizado e arrependimento.

Acho que a doença de quem esposa a frase aquela é mais de ociosidade intelectual, comodismo preguiçoso que o impede de pensar antes de falar, que de conteúdo a defender, propriamente; isso o faz recorrer às frase feitas, dada sua perene omissão no labor de pensar, como dizia Henry Ford: "Pensar é o trabalho mais duro que há; essa é a razão, talvez, para que tão poucos se dediquem a isso."

Mas, se eventualmente também lanço mão de frases alheias como sempre faço, isso não me faria incoerente? Doente do mesmo mal que denuncio? Vejamos.

O simples conhecer o que disseram outros pensadores remotos demanda duas coisas, de cara: Admissão de ignorância que leva a buscar tais fontes, e identificação com seus ensinos, de modo a não me envergonhar pelo consórcio em meus pensamentos com tantos que sabem mais que eu. Pois, a coisa não se resume a uma frase tampão tipo cala a boca que encerra um assunto; antes, uma linha de pensamento é enriquecida com luzes alheias, como uma fachada comum em época de Natal. Meu trabalho consiste em pendurá-las conectadas à energia apenas.

Domenico de Masi defendeu a ideia do ócio criativo, no qual nossos pensares trabalhariam enquanto o corpo folga. Agora recusar-se a pensar por si mesmo e apenas repetir chavões da moda é o ócio ocioso, a preguiça até mesmo de pensar.

Nem tudo o que herdamos nas coisas filosóficas, culturais, existenciais são verdades inquestionáveis. Ademais, mesmo que sejam, ao questioná-las e tentar argumentar contra, eventualmente, acabaremos aprendendo por nós mesmos que são verazes, não porque se diz alhures, mas porque constatamos "in loco" que as coisas são assim.

Agora, G. Bernard Shaw me socorre: "Quando penso nas coisas como são, eu pergunto: Por quê? Se as avalio como não são, questiono: Por quê não?"

Desgraçadamente, cada dia mais nos tornamos a geração vídeo, viciada em "alimento" aos olhos, não ao cérebro. Enquanto escrevo, seguido o "Edge" meu navegador oferece o que garante ser "O mais viciante dos jogos" cujo banner ostenta duas mulheres semi-nuas. E "assim caminha a humanidade".

Então, textos como esse correm risco de se tornarem "golpes no ar" coisa que ninguém terá tempo nem vontade de ler. Atrevo-me mesmo assim.

Tendemos a tratar ideias como manufaturados, coisas acabadas, não vidas em potencial desenvolvimento. Isso é amputar as asas da mente e confiná-la à mediocridade. "A mente não é um vaso para ser cheio; é um fogo a ser aceso." Plutarco

E essa abordagem tem um cunho meramente filosófico; se, adentrarmos aos domínios do Espírito e da Palavra de Deus as asas crescerão exponencialmente.

Nunca se falou tanto quanto agora, contra a mentira, a falsidade; isso em inglês; as "Fake News". Acaso a humanidade, de uma hora para outra deixou de ser o que é; mentirosa, hipócrita e cínica e se tornou adepta de verdade? Não. Apenas decobriu uma nova arma de guerra que permite defesa e ataque conforme seus interesses. Outro dia uma equipe de mentirosos, às nossas custas, criou até uma "Comissão da Verdade" para, montados nesse nobre garanhão perseguirem desafetos pelos motivos mais vis.

Se tivéssemos coragem de enfrentar o verdadeiro inimigo que trazemos "inside" tiraríamos um pouco do combustível da língua e dividiríamos com os ouvidos e com o cérebro.

Arrependo-me muito de coisas que fiz, e de algumas que não fiz, cujo final, suponho, seria meritório, mas vá saber. Quantas coisas que gostaríamos de não ter falado e falamos...

Pior que se perguntarmos pela fé, aos usuários da frase aquela, a maioria professará ser cristã; contudo, é mais fácil se produzir fogo sem calor, que, cristão verdadeiro sem arrependimento.

O cinema fantasiou com a viagem no tempo, onde se pode ir ao passado consertar erros; o vero arrependimento é a "Viagem no Tempo" de Deus; isso no tocante ao passado; quem deseja com Ele visitar ao futuro, embarque na nave da fé e aperte o cinto da perseverança...

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

"In dubio pro reo"

Essa máxima do direito romano significa que, em caso de dúvida o julgador deve decidir a favor do acusado, pois, o princípio da liberdade é superior ao direito punitivo do Estado.

Muitos culpados acabam inocentados por falta de provas em atenção a isso; o que torna quase impossível um inocente ser condenado, salvo, em circunstâncias mui especiais; um conjunto probatório imperfeito; exercício de defesa mal executado, coisa rara, impensável, até.

O crime, por sua própria natureza esgueira-se alheio às regras socialmente convencionadas, de modo que desejar como provas, documentação timbrada de ilícitos não é a função da justiça. Ouve testemunhas, investiga indícios, constata evidências, circunstâncias; em cima disso forma sua convicção.

Dizemos desde sempre que o pior cego é o que se recusa a ver. Pois bem, certas pessoas, da esquerda, sobretudo, têm uma dificuldade histórica para lidar com os fatos.

Parecem crer na máxima do ministro do propaganda nazista, Joseph Goebbels, que “uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade”. Coisa que carece de comprovação, pois, essa própria ideia foi exaustivamente difusa desde que saiu de seus lábios, e ainda me parece crassa mentira, grotesco erro.

Mas, voltando aos esquerdistas, os fatos, a tirania, o testemunho dos que sofrem, têm feito o mundo todo ver que Cuba e Venezuela são duas ditaduras opressoras, no entanto, para eles, e só para eles, são dois regimes “democráticos” exemplares.

Sua “Comissão da Verdade” requentou os já conhecidos atos do Regime Militar, uns, justos, outros não, mas, omitiu perto de 150 mortes praticadas pelos sediciosos de esquerda em atos de terrorismo. Eis a sua “Verdade”!

Dilma escondeu enquanto pode um rombo estratosférico nas contas públicas com gastos infinitamente acima do permitido pela Lei de Responsabilidade fiscal; julgada por isso sofreu um “Golpe”. Eis a sua justiça!

Tiveram quatro mandatos majoritários seguidos, com Congresso venal que nunca lhes fez oposição de fato; fizeram e aconteceram como lhes aprouve. O Governo que temos ainda é resíduo deles, mas, posam de oposição; os imensos rombos nas contas públicas, no BNDS, Fundos de Pensão, Petrobrás; resultado de seus 14 anos de “trabalho.”

Olham pra isso de fora, como se nada tivessem a ver; ainda ousam apresentar Lula como a solução para “O Brasil voltar a sorrir”. Desse modo, eles são a causa do desequilíbrio econômico, roubalheira, desemprego, do “upgrade” no Risco Brasil e a solução ao mesmo tempo. Eis a sua lógica!

Agora que Lula foi preliminarmente condenado com sobejo corpo de provas por juristas isentos, tentam politizar o julgamento em 2ª instância, pressionando com mantras como: “Eleição sem Lula é Fraude”. É? Tivemos duas recentes sem ele; a Dilma ganhou, portanto devem estar reconhecendo que as urnas eletrônicas foram responsáveis pela “unção” da estocadora de vento... (?)

Sem essa de ser julgado nas urnas; eleitores são ignorantes manipulados por marqueteiros, e isso atina apenas a ações políticas, não a questões criminais que pertencem aos tribunais.

Não entendo, honestamente, o cérebro de um esquerdista, admitindo que o tenha. Votei em FHC, foi até bom seu governo, mas, depois que passou a dar declarações alinhadas aos corruptos, defender descriminação das drogas perdeu meu respeito; meu voto, caso se candidate de novo; votei em Aécio, se revelou um corrupto igual à maioria; idem, já era.

Parece que é isso que espera de uma mente saudável. Comete erros equívocos dado que, imperfeita, mas, quando pode ver se redime, muda. Um esquerdista da gema jamais faz isso.

Parece que, ser de esquerda é uma qualidade tão sublime que coloca acima da Lei, do bem, e do mal.
Seus ladrões nem são ladrões; são “Guerreiros do povo Brasileiro”; seus ditadores assassinos são apenas “democratas libertários” combatentes do imperialismo.

Seus próceres que afrontam leis não são julgados, são “golpeados”; bandidos cabeças, não são bandidos, são “perseguidos políticos”; defendê-los não equivale a ser cúmplice de ladrões, antes é “defender a democracia”...

E pensar que alguns são denominados “intelectuais de esquerda”... não consigo ver como atua o intelecto com tais afrontas à razão, à lógica, à coerência, à ética, aos fatos, à história...

A “moral” do “Rouba, mas, faz” é coisa de canalhas; e a ideia de governar para os pobres é falácia para mentecaptos. Um governo competente cuida dos pobres, sem vilipendiar que lhes gera emprego, os ricos; e pobres vagabundos, os que burlam ao ”Bolsa Família” sem necessitar, e os que vivem parasitando como o MST tem que ser exemplarmente punidos, não, incentivados.

Se, são mesmo democratas como dizem, deixem vir a saudável alternância de poder. Tiveram quatro mandatos, já sabemos o que podem. Nós queremos e merecemos muito mais, embora, demoraremos uma década com um governo probo, bem saudável, para voltarmos onde já estávamos quando o PT assumiu em 2002.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Ativismo acéfalo

“Assim como gosto do jovem que tem dentro de si algo do velho, gosto do velho que tem dentro de si algo do jovem: quem segue essa norma poderá ser velho no corpo, mas, na alma não o será jamais.” Cícero

Encontrarmos adultos com espírito jovial é corriqueiro; entretanto, jovens com nuances de maturidade, aí é raro. Nos dois casos não é o curso do tempo o vetor; será assessorado por alma dócil ao aprendizado, o jovem, e por renovado anseio de vida, o adulto.

Acontece que o espírito do nosso tempo plasmou numa geração que o barato é transgredir, chocar, desconstruir. Ser pela descriminação das drogas, pelo aborto, pelo casamento gay, pelos “direitos humanos” na verdade, amparo aos marginais seria sinal de modernismo ideológico, progressismo.

Para o jovem assimilar algo de outrem maduro, teria que ser ensinável, intelectual, submisso aos pais e às autoridades; no entanto, se convencionou, mercê da ideologia esquerdista e o marxismo cultural, seu braço mais pujante, que, conservar valores como, moral, ética, bons costumes, família, respeito a autoridade, à propriedade é subserviência ao “sistema”, “escravizar-se à burguesia” às “elites dominantes”.

O gado marcado por esses ferros em brasa é drogado pelo torpor ideológico e sente-se libertário quebrando tudo; se revelou incapaz de pensar por si; sai repetindo mantras a torto e a direito, mesmo que, os fatos insistam em apontar em direção oposta; seguem desconstruindo tudo que podem; defendendo interesses de seus feitores, uma “Síndrome de Estocolmo” social, onde as vítimas se apaixonam pelos seqüestradores.

Aliás, às vezes me ponho a pensar nos motivos pelos quais, mesmo tendo fracassado cabalmente nos mais de 60 países onde foi tentado, o socialismo/comunismo ainda atrai adeptos. Venezuelanos nossos vizinhos estão morrendo de fome, mas, os canhotos de cá seguem apoiando o ditador Maduro; dizendo que lá é uma democracia. Voltando aos motivos, deve ser isso, sair quebrando tudo, contra tudo e contra todos, destruindo plantações, redes de energia como faz o MST, fazer isso, digo, deve ser muito mais atraente a uma geração que se criou avessa ao ensino dos mais antigos, e seus valores; trabalhar, obedecer, não ta com nada.

Poder dar vazão aos instintos mais bárbaros que há no bicho homem, cobrindo isso com um verniz ideológico, de modo que, marginais sejam travestidos de ativistas políticos, em vez do devido nome, deve ser irresistível para esses acéfalos e amorais; não lhes cabe a pecha de inocentes úteis, pois, embora úteis aos barões do totalitarismo, de inocentes não têm nada.

Lula está prestes a ser julgado em Porto Alegre; invés de um julgamento como outro qualquer, onde se apresentam provas, de culpa, inocência, e baseados nisso os juízes decidem, está sendo amado um circo, como se, o rotineiro trabalho da justiça se convertesse de repente num séquito de perseguidores. Ameaçam ocupar a cidade, promover badernas, pressão, como se, as sentenças proferidas devessem derivar do berro da torcida, não, do saber dos julgadores. Isso é a esquerda, infelizmente. Abdicar dos meios legais e se impor no grito; neutralizar neurônios e dar vazão às paixões, fanatismo. Se o sujeito é inocente demonstre isso de modo cabal com provas, não, discursos, como se a tribuna fosse um palanque de comício como tem feito.

Mais, se discordarem da sentença recorram ao Supremo, aquele amontoado de inúteis, tão servil aos corruptos que os nomearam. Mas, no grito, na intimidação, não.

Se a justiça perseguisse ao PT como dizem, não teria enjaulado Pedro Correia, Eduardo Cunha, Anthony Garotinho, Sérgio Cabral, etc. Ela persegue corruptos; quem não é não a deve temer, simples assim.

Falta-lhes a honestidade intelectual que seria sua “velhice” digo, a gravidade dos mais velhos; sua “Comissão da Verdade” Achou mais de 300 mortes cometidas pelos militares, e, nenhuma das 150 praticadas pelos terroristas de esquerda. Lutaram por uma ditadura comunista e mentem que lutavam por democracia; Algumas injustiças os militares cometeram, mas, eram governo tinham o monopólio do uso da força pra manter a ordem, e muitos dos que mataram mereceram morrer.

Mais, dizem que impeachment foi golpe. Não havia crime. Não devem ter lido a Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora berram contra a reforma da previdência, e o pífio aumento do salário mínimo, ignorando que essas coisas são consequências das “Pedaladas” que omitiram um rombo de 170 bi. Eis as pujantes provas do crime!

Dizem que eleição sem Lula é fraude, como se a justiça devesse se ater a cenários políticos, não, ao processo estritamente. Enfim, não aprenderam nada ainda no uso do cérebro.

Reinaldo Azevedo que quando jovem foi comunista definiu muito bem; “Ser jovem e não ser socialista é não ter coração; amadurecer e seguir sendo é não ter cérebro.” A maioria não tem.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Manifestações Pró-Dilma; quanto maiores, menores

O diabo pode citar as Escrituras, quando isso lhe convém. (Shakespeare)

Confesso que não me dei ao trabalho de assistir muitos noticiários ontem, dia das manifestações “contra o golpe”. Se, por um lado, ver uma multidão de verde e amarelo, espontaneamente concorde, defendendo valores pátrios, constituição, e cantando o Hino Nacional é arrepiante, toca; por outro, ver uma horda de imbecis cooptados, ou, profissionais assalariados para defenderem interesses ao arrepio da lei, ainda que rotulem legais, é deprimente.

Nada mais pode fazer sombra às manifestações de 13 de março, por sua magnitude e valores defendidos. Atos como o de ontem, ainda que insignificantes se comparados aos do dia 13, quanto maiores, menores.

Dado o mérito do protesto, os métodos de aquisição de “protestantes”, quanto mais sucesso, menos virtude. Sobre os métodos de arregimentação, primeiro, temos os sindicatos, eternos pelegos, exércitos proscritos, vagabundos úteis como MST, MTST, e similares, que recebem verbas oficiais. Assim, soam como “trabalhadores” em defesa do próprio emprego; seria legítimo se assim fosse, oficialmente; mas, os torna abjetos a medida que tentam mascarar interesses mesquinhos de valores democráticos.

Aliás, está mais do que na hora de se repensar a existência dos sindicatos, a obrigatoriedade da contribuição, quando as lideranças traem a classe a serviço de corruptos. Na Alemanha, os direitos plenos dos trabalhadores são respeitados, e o país tem apenas treze sindicatos. A serviço dos trabalhadores, mesmo; assentam-se a mesa com a diretoria das empresas e participam das decisões.

Antigamente sindicatos eram representativos de classes de trabalhadores, e quase só por ela se mobilizavam. Hoje, todos os mais de 14 mil inúteis, recebem verbas oficiais e se tornaram “Apparatchik” do PT, não da classe que deveriam representar.

Todos que recebem verbas indignamente, mesmo os famélicos que “trabalham” pelos trinta reais para usarem o “Kit manifestação”, no fundo, bebem da fonte da corrupção. Assim uma das causas maiores da rejeição ao Governo do PT, segue atuante no subsolo dos que o defendem.

Veículos oficiais de prefeituras onde o PT governa, funcionários são cooptados, de modo que seu arregimentar nada tem de semelhante à salutar indignação patriótica dos que, por trabalhadores, se manifestam aos domingos; por patriotas, priorizam o verde e amarelo, por decência, valores, gritam pelo cumprimento das leis, e aplaudem quem isso faz, como Sérgio Moro e a PF, por exemplo.

Assim, estou já saindo do método e entrando no mérito. Segundo eles, lutam pela democracia, como se tivesse no horizonte uma nuvem sequer a ameaçá-la. Lula, o hipócrita Mor divulgou um vídeo ontem dizendo que a única fonte legítima de poder é o voto. Como será que ele descobriu isso? Claro que isso era um recado a Michel Temer do PMDB, que seria presidente em caso de impeachment.

Duas coisas o canalha omitiu: Quem votou em Dilma também votou em Temer, pois, era ele o vice na chapa dela; tem o mesmo número de votos. E, Lula, mesmo impedido pela lei de ser Ministro do Casuísmo, articula negociatas, recebe políticos num quarto de hotel em Brasília e troca apoios por cargos de modo vergonhoso. Todos sabem que ele é o Presidente de Facto, não a Dilma. E, não tem nenhum voto.

Essa “moral” da esquerda da “Comissão da Verdade” contra desafetos, e sagração da mentira em proveito próprio é nauseabunda, onde o olfato ainda funciona.

Ora, além das famigeradas “pedaladas” que configuram crime de responsabilidade, a constituição prevê deposição de políticos por improbidade. Cada vez que ela conta uma mentira oficial comete um ato de improbidade. Assim, quando diz que eventual impeachment contra ela seria golpe, mente; cada vez que mente, se torna mais “impeachável”.

Seria mais confortável à sobrevivência do Partido saírem do Governo agora, que governarem mais dois anos e meio sem apoio popular, com um Congresso amplamente contrário. Suspeito que não seja amor pelo poder que os faça tão aguerridos.

Talvez seja o medo que eventual novo Governo abra a “Caixa Preta” do BNDS, seus empréstimos “Top Secret” para ditaduras companheiras, os Fundos de Pensão, a CEF. Há suspeitas fundadas que a Petrobrás é mais uma de um imenso mar de lama; teria rompido uma barragem apenas; desesperadamente reforçam os diques, temendo novas rupturas.


Em suma, não é pela democracia que essa gente luta. É pela sobrevivência de uma máfia, uma mega quadrilha que se apoderou do Brasil. Se, precisam tomar emprestados valores que nós, do Brasil decente esposamos, como legalidade, democracia, é porque sabem, que os valores reais, pelos quais vão à luta, não são defensáveis ante à opinião pública. 

Alguém disse que, hipocrisia é uma homenagem do vício à virtude. Assim, mesmo sensibilizados com sua homenagem, o interesse maior da Nação requer, que todo o lixo seja removido. 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

O peso das minhas sentenças



“Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como   tive misericórdia de ti? Indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se, de coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.” Mat 18; 33 a 35 

Se esses três versículos podem ser resumidos numa palavra, a que melhor o faz é: Equidade. Embora seu tema central seja o perdão, o ensino é que, Deus nos tratará com equidade sobre isso; a forma que tratarmos nosso semelhante, pautará a maneira que seremos tratados. 

Isso é tão relevante que, quando os discípulos pediram que O Mestre os ensinasse a orar, em parte da oração ensinada temos: “... perdoa nossas ofensas assim como perdoamos nossos ofensores...”  Se não perdoarmos estaremos orando para que não sejamos perdoados também. 

Então, ao agirmos estamos traçando, querendo ou não, parâmetros de justiça. “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também; porque esta é a lei e os profetas.” Mat 7; 12 Uma vez mais, igualdade de tratamento. 

Todavia, essa é uma palavrinha que a humanidade lida muito mal com ela. Com sua essência, digo; não meramente, a palavra. Onde deveria imperar equidade temos o incremento da parcialidade, do sentimento faccioso. Tiago se ocupou de desqualificar esse indigno. Quem dentre vós é sábio, entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas, é terrena, animal, diabólica.” Tg 3; 13 a 15 Junto com a inveja e a mentira, o sentimento faccioso foi predicado como “sabedoria diabólica”.

Contudo, basta olharmos por um instante nossos políticos para vermos as vastas digitais da iniquidade onde deveria imperar seu oposto. No rumoroso pleito entre Maria do Rosário e Jair Bolsonaro, ambos feriram o decoro; ela o ofendeu primeiro, depois, ele foi boçal; ele apenas está ameaçado de cassação; a ofensa da deputada passou “despercebida."

Mais; o pivô da altercação foi o relatório da “Comissão da Verdade”, onde, vergonhosamente, 119 assassinatos praticados pelos terroristas revolucionários foram omitidos, constando, apenas, crimes cometidos pelo Governo militar. 

Assim, tivemos uma grotesca afronta à verdade, aos fatos, à história, perpetrada pela Comissão da iniquidade. Quem não tem caráter suficiente para lidar com as próprias falhas, não tem autoridade moral para apontar alheias. Assim são os “canhotos” que gastaram tempo e dinheiro, às custas do Estado, para adubar interesses revanchistas, ideológicos que os sem vergonha apelidaram de “Verdade.”

Basta que vejamos o “Relatório” da CPMI da Petrobrás, produzido por Marco Maia, para ver com que esmero cuidam da verdade quando  lhes é desfavorável. 

Deus sempre se mostrou cioso da equidade, mesmo em coisas simples, como evitar submeter animais a um jugo desigual. “Com boi e com jumento não lavrarás juntamente.” Deut 22; 10A pior forma de desigualdade, - disse Aristóteles – é considerar iguais coisas que são diferentes”. 

O mestre advertiu quanto ao risco das palavras ociosas: Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.” Mat 12; 36 Malaquias mostra como: “Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; o Senhor atentou e ouviu;  um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o Senhor, para os que se lembraram do seu nome.” Mal 3; 16 Quando emitimos juízo sobre atos alheios criamos a jurisprudência para o julgamento dos nossos, segundo a equidade, que Deus ama. 

Sobre perdão, porém, uma coisinha mais precisa ser dita: Aquele que errou carece assumir, arrepender-se e pedir perdão. Nesse caso, até “setenta vezes sete.” Contudo, muito ferem, quais, incisões de lâminas; depois que “cai a ficha”, invés de admitirem seu erro e buscarem perdão, passam a bajular ao, antes, ofendido, como se, isso fosse um substituto ao pedido de perdão. Essa “esperteza” ofende a dignidade e a inteligência da pessoa. 

Quem sabe ser ousado, atrevido para ferir, que saiba ser decente e honesto para assumir as consequências de sua ação. Quem me ofendeu, eventualmente, se tentar me agradar, passar panos quentes invés de tocar o dedo na ferida, se faz mais desprezível pela segunda ação, que pela primeira. 

Não se cura câncer com aspirina, nem se remove mágoa com lisonja! Isso lembra o gato que faz a coisa e enterra depois; ( estragam meus canteiros fazendo isso. )  A Palavra é clara contra esse encobrir. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas, o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Prov 28; 13