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domingo, 3 de março de 2019

A Dor do Próximo

“Os insensatos zombam do pecado, mas entre os retos há benevolência.” Prov 14;9

Sendo o pecado um feitor letal como é (o salário do pecado é a morte) por que as pessoas zombam dele, invés de temer seus caminhos? Bem, para ser preciso, quem zomba são os insensatos, segundo o texto.

Mesmo esses não zombariam da morte face a face, se, vissem-na; porém, como a longanimidade Divina lhes dá certo tempo antes do juízo usam contra si essa dádiva, invés de o fazerem para reencontrar o rumo para Deus. A morte camuflada de festa nas bebedeiras e orgias do carnaval tem um apelo infinitamente maior que, ambientes onde os Caminhos Divinos são ensinados.

Salomão sentenciou: “Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.” Ecl 8;11

Esse tempo que lhes parece sobejo e feito para que “curtam a vida” como dizem, não raro, é tolhido pelas consequências dos maus caminhos escolhidos; sem essa de fatalismo grego. As pessoas não morrem novas por que “chegou sua hora”, “estava escrito” ou, coisa assim. A imensa maioria das mortes é consequência de escolhas humanas, não da Vontade Divina.

Interferindo Deus retardaria a nossa morte, sobretudo, daqueles que ainda não se reconciliaram com Ele, invés de apressá-la.

Pois, o curso normal de uma vida terrena, normalmente, é o intento do Santo a cada um, para que nesse período, invés de “curtirmos” a morte, finalmente reencontremos Nele, a vida.

“De um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; Atos 17;26 e 27

Não sem motivo se lhes adjetiva de insensatos, pois; estando a morte mascarada, camuflada com vestes de alegria e prazer todos bailam despudoradamente com ela. Porém, se ela resolve fazer seu strip tease, desfilar nua, aí, até os loucos se revestem de uma “humanidade” hipócrita, cínica, eventual, como se, a morte literal canonizasse aos ímpios, ou, por falar mais baixo por um momento, até os insensatos se fizessem sábios.

Morreu o jornalista ateu num acidente; presto se apressaram a evidenciar seus méritos; alguns diziam que fez obras melhores que muitos crentes; não sei. Sei que há muitos vídeos onde blasfemava de Deus com palavras chulas. Quando alguém morre não fica santo; finda seu tempo para reencontrar-se com Deus, apenas.

Agora morreu um menino de sete anos que era neto da finada esposa do Lula. Uns, sem noção, humanidade, paspalhos ao extremo comemoraram isso como se fosse uma vitória política; para vergonha alheia das pessoas decentes que, não gostam dos feitos do preso famoso.

Outros se apressaram a postar mensagens de identificação com a “dor do próximo” como se, o famigerado corrupto de repente tivesse algum mérito porque teve uma perda assim na família. Ora, todos têm mais dia menos dia e isso não muda quem somos.

Infelizmente, invés de aprender algo com essas dolorosas visitas da morte, o tal faz sempre seus comícios e juras de inocência como se, a presença da dor, da morte fosse uma testemunha ao seu favor, não é.

Então, embora respeite a dor, sobretudo, dos pais enlutados, invés de uma cretina e oportuna solidariedade “para inglês ver” em horas assim, procuro ensinar o Caminho da Vida “full time” para que, quando a morte visitar alguém, tal esteja devidamente preparado para esse encontro.

Frasesinhas oportunas tipo: “Se a dor do próximo não te incomoda quem precisa de ajuda é você” qualquer um partilha como, também, escreve “meus pêsames” ou, “Parabéns,” conforme ordens do sistema que lhe domina. Isso não significa nada.

Num dia faz seu “mise en scène” humanista, solidário; e no dia seguinte sai de braços com o algoz da morte, o pecado; “Alá laóh oh oooh”... Insensatos e mortos, mas presumindo-se mais vivos que quem fica próximo de Deus.

Muitos levam seus rebentos ao carnaval infantil para, desde já ir inserindo-os no delicioso mundo da morte. A Bíblia preceitua que se ensine o caminho do dever, mas, esses o fazem no do prazer que disfarça o pecado; “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

Mais que a dor eventual do semelhante, me incomoda que ele passe alheio a Deus seu tempo de vida, ignorando os apelos da Sabedoria para Salvação; pois, no final sua dor será eterna, não eventual. E se essa dor não incomoda você, infelizmente estás muito mais morto do que pensas.

sábado, 3 de março de 2018

A "opressão" do amor

“Toda multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse; porque estavam possuídos de grande temor. Entrando Ele no barco, voltou.” Luc 8;37

Narrativa fria; pediram que O Salvador se retirasse, Ele entrou no barco e voltou. Libertara um possesso por uma legião, que, habitava entre sepulcros e vivia nu; o encontraram vestido, liberto, lúcido e pediram que Jesus fosse embora. Como seria o texto se narrasse o que O Senhor sentiu?

Por um lado o amor é tão valioso que todos os bens empalidecem diante dele, “... ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente, desprezariam.” Cant 8;7 Por outro, tão altruísta que, mesmo amando permite não ser correspondido.

O Senhor precisara exercer Sua Autoridade para manifestar Seu amor por aquele oprimido; o povo presente pareceu ver apenas essa e temeu invés de tanger seus motivos; viram só O Senhor onde poderiam ver O Salvador.

Vivemos uma vitimização tal, em nossos dias, que o exercício da autoridade é visto como uma espécie de opressão, não uma necessidade; quiçá, um gesto de amor. Criaram a “Lei da Palmada” para que um pai não “oprima” seu filho; A Palavra de Deus preceitua diferente: “O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas, quem ama, desde cedo castiga.” Prov 13;24

Na contramão da Palavra, pois, que ensina o uso da profilaxia psicológica que se revelará salutar no seu tempo, a sociedade moderna tem mero sentimentalismo, excessivamente permissivo, como uma forma de amor; na verdade, frouxidão moral dos pais, a quem assiste o dever de preparar os filhos para a vida em todos seus aspectos, não, apenas, prover meios enquanto, relapsos, deixam apodrecer os fins.

Alguns chamam professores de educadores; não. São difusores do conhecimento; educação é missão dos pais.

Escandalizamos-nos com certos relatos durante o cerco de Jerusalém pelos Babilônios; os estragos da fome foram tais, que, mero instinto de sobrevivência patrocinava atrocidades que dá asco pensar; “Até os chacais abaixam o peito, dão de mamar aos seus filhos; mas, a filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto... “As mãos das mulheres compassivas cozeram seus próprios filhos; serviram-lhes de alimento na destruição da filha do meu povo.” Lam 4;3 e 10

Entretanto, muitos que se escandalizam com textos assim, não se importam com a “arte moderna” estimulando à pedofilia; imposição da ideologia de gênero pervertendo infantes como se a idade tenra das fantasias fosse tempo de se ocuparem do sexo; quantas mães “descoladas” sabendo da putaria que é o carnaval enfeitam e levam pela mão seus pequenos para ir acostumando-os desde já ao antro que encontrarão no futuro. Do seu jeito também sacrificam seus filhos aos deuses da prostituição; sua crueldade é envernizada de modernismo, quiçá, amor.

Sim, crueldade! Sabendo que no fim do túnel espreita a morte; permitir, pior, encorajar a entrada é uma indiferença assassina.

A das mães de então, foi aquilatada com essa palavra e assemelhada à dos avestruzes do deserto. Mas, como age tal ave? “Deixa os seus ovos na terra, os aquenta no pó; esquece de que algum pé os pode pisar, ou, que os animais do campo os podem calcar. Endurece-se para com seus filhos, como se não fossem seus; debalde é seu trabalho, mas, está sem temor, porque Deus a privou de sabedoria; não lhe deu entendimento.” Jó 39;14 a 17

Ela fica sem culpa uma vez que privada de entendimento; entretanto, a nós, racionais, o preceito é distinto; “Educa a criança no caminho em que deve andar; até quando envelhecer não se desviará dele.” Prov 22;6

“Educação” no vício torna a opção pelo mal natural como as manchas do leopardo, ou, a negritude dos etíopes: “Porventura pode o etíope mudar sua pele, ou, o leopardo suas manchas? Então podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal.” Jr 13;23

Se, a manifestação do Amor de Deus requer junto Sua autoridade, de igual modo, os pais que presumem amar aos seus filhos, não confundam isso com permissividade, ausência de disciplina; pois, com O Santo não é assim, e o é por amor. “Porque o Senhor corrige ao que ama, açoita a qualquer que recebe por filho.” Heb 12;6

Ou aceitamos isso que Sua Palavra nos ensina, ou, seremos mais do mesmo, como aqueles ingratos que foram abençoados com o Cuidado Amoroso do Salvador e pediram que Ele se retirasse.

Entristecido Ele vai; mas, quando numa emergência o pedido se inverter, aí quem terá sua invertida será a ingratidão; “Então clamarão a mim, mas, não responderei; de madrugada me buscarão, porém, não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; não preferiram o temor do Senhor.” Prov 1;28 e 29