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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Temer com a boca na botija

“Estas coisas tens feito, eu me calei; pensavas que eu era como tu, mas, te arguirei, as porei por ordem diante dos teus olhos.” Sal 50;21

O Senhor advertindo ao ímpio que seu tempo de ser julgado chegara; a forma de fazê-lo seria tornando públicas as sujas ações daquele. Isso lembra o que acontece em nosso país, atualmente. Não há novidade na delação que incrimina Temer, ninguém está surpreso pelo fato de ele também estar dormindo em maus lençóis. O fato novo, dessa vez, é que o delator trouxe uma prova cabal, gravando a comprometedora conversa.

Antes, outros delatores disseram do conhecimento e cumplicidade de Lula e Dilma com caixa dois, e toda sorte de corrupção, empréstimos indevidos aos países “companheiros” ao arrepio da Lei, sem aprovação do Congresso, como deveria ser, etc.

Causa asco essa “coerência” dos que diziam que delações eram viciadas, portanto, sem valor, pois, a fim de abrandar suas culpas, os delatores inventariam qualquer coisa. Eram pura invenção dos tais, ou, a culpa seria da “companheira Marisa”, Lula é inocente.
Agora não, a delação é contra Aécio e Temer, agora vale. Antes, impeachment era “golpe”, agora, um clamor por justiça. Tem alguns, inclusive, que acham que, a exposição das entranhas do Temer servem para inocentar a Lula e Dilma.

Esse tipo de eleitor “consciente” é só um cego defensor de ladrões por afinidade ideológica, que merece ser mesmo, roubado. Para certos “cidadãos”, nos tempos do Lula era bom, agora o Temer assumiu, e temos crise, desemprego. Que gente mais obscena!! Dilma era a extensão de Lula; Temer, o vice dela, eleito pelos vermelhinhos, portanto, do mesmo time.

Toda a falência administrativa, o enorme rombo nas contas públicas é fruto dos quatro mandatos do PT que pegou a casa em ordem, reservas, cenário favorável, e roubando, patrocinando toda sorte de roubos, associando-se aos corruptos que jurara combater, deu nisso, falência, desemprego, vergonha. Para mim, a cor da bandeira não faz o caráter de um homem. Ladrão é ladrão, seja do PT, PSDB, PMDB, ou, PQP. Cadeia nele, arresto dos seus bens, até indenizar ao Erário por seus furtos!

É desolador o cenário para os lados de Brasília; é tanta sujeira, tão “normal” a coisa, que quase nem conseguimos mais nos escandalizar com nada. Sequer dá tempo de analisarmos as implicações de um escândalo, e surge outro maior. Agora, o corrupto flagrado da vez garante que não renuncia, e provará no “Supremo” sua inocência, cáspita!!

Outro sem noção que acha que pode mudar fatos com saliva. Mais crise, desgoverno, desgaste inútil ao tão desgastado país. Ah, tive que destacar o Tribunal entre aspas, pois tem se tornado Supremo defensor de bandidos e ladrões, não, das leis, como deveria.

Ora, nossos poderes, eleitos para bem gerirem os rumos da nação, ou, o judiciário que deveria ser baluarte da justiça, se tornaram autofágicos, desviaram-se de suas funções servidoras, para perderem-se indefinidamente em comissões disso ou daquilo, CPIs e negociatas várias, cujo fito é a própria sobrevivência dos envolvidos, não, o bem dos eleitores, da nação. Se fechassem aqueles puteiros, pelo que produzem, o país nada perderia, antes, daria lucro cessando a sangria dos roubos, uma vergonha!!

Temos nas ruas grupelhos de “indignados” seletivos, que gritam “fora” aos ladrões de outros partidos, sonhando em ver dentro, os seus de estimação. Nossa crise, pois, vai muito além de financeira, ou política. É de valores morais, não em Brasília simplesmente. Lá é o reflexo de nossas casas, nossas vidas. O que se corrompe em coisas pequenas, é até mais corrupto que os grandes. Pois, uma coisa seria eu fraquejar e usurpar dez, ou, cem reais que estejam “dando sopa”; outra, sucumbir moralmente em face de milhões, o apelo, a tentação é muito maior, e seria preciso muito mais têmpera para resistir a isso. Desse modo, um “pequeno” corrupto é mais pervertido que um grande. Aliás, o mero abono ao que rouba, mas, “ajuda aos pobres” é corrupção por cumplicidade.

Algum imbecil inventou que os poderes públicos devem tirar dos ricos e dar aos pobres, e criou a tese do socialismo, mas, em lugar nenhum a coisa deu certo. Ora, de um administrador se espera que seja competente, não onerando a quem gera emprego, nem sendo promotor da “inclusão” de quem não trabalha, mas, é alinhado; isso nos faria uma Venezuela.

Por que será que esses canalhas pregam isso em seus comícios, e em suas vidas se apressam a enriquecer via roubo, se, os ricos são os culpados de todos os males? Apelando à indolência e comodismo de incautos, esses espertalhões locupletam-se às custas de um rebanho sonolento que marcam com saliva. Fora corruptos de todas as siglas!! Apodreçam na cadeia!!

terça-feira, 21 de março de 2017

A ameaçadora verdade

“Muitos iam ter com ele, e diziam: Na verdade João não fez sinal algum, mas, tudo quanto disse, deste, era verdade.” Jo 10;41

Se tivermos que escolher entre o milagreiro e o verdadeiro, o último perderá extraviado, infelizmente. Mesmo a Bíblia alertando contra os “Prodígios da mentira” fartos nos últimos dias, as pessoas tendem a render-se ao sobrenatural, mentiroso, invés da hígida verdade, natural.

No fundo, um sintoma de nosso doentio comodismo. Afinal, o milagre seria um esforço “de Deus” para aparecer ante nós; verdade, requereria um desnudar nosso, para que aparecêssemos como somos; cientes de nossa feiura espiritual, não queremos.

Nos meandros da política, sobretudo, a mentira tem sido mais pujante. Determinado delator assume que doou por interesses escusos, alguns milhões a certa agremiação; presto, um dirigente da mesma publica uma nota onde afirma que tudo o que o partido recebeu foi estritamente dentro da Lei, devidamente declarado. Concomitante, aquele e os demais partidos esforçam-se em conjunto, pela anistia do caixa dois, o que é uma confissão coletiva, de que, todos são mentirosos.

O Fato de parecer, eventualmente, que a verdade nos prejudica, ou, que dela não carecemos, nos leva a avaliarmos como de pouca, ou, nenhuma importância, mas, é vital.

Suponhamos que, alguém esteja preso graças a uma acusação infundada; embora certos indícios pareçam apontar um crime relacionado ao tal, ele é inocente. Está preso de forma indevida, malgrado, não possa demonstrar. O que daria alguém assim, pela luz da verdade? Agora, a verdade seria devidamente aquilatada, pois, ao obrar livramento, salvação, perceberiam, enfim, o quão medicinal, é.

Ao considerarmos a vida meramente no teatro do humano, o verossímil basta; digo, parecermos verdadeiros soa suficiente. Entretanto, mesmo ao optarem pelo milagreiro em detrimento do verdadeiro, como afirmei acima, até dessa forma doentia, antropocêntrica, demonstram crer na existência de Deus. Isso não equivale, infelizmente, a crer em Sua Palavra, obedecer.

Num cenário de mentiras, enganos, a verdade soa como intrusa, a “Kriptonita” do espaço que pode matar ao “Super-homem”. Tanto é assim, que O Salvador denunciou: “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz; não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” Jo 3;19 a 21

A ética utilitarista a serviço da vida ímpia. Amaram mais as trevas porque suas obras eram más. Ou seja: Amaram a si mesmo, ao comodismo de se manterem no escuro. A insistência de Cristo em acender a Luz, O fez indesejável, pois, o que Ele é, necessariamente revela o que somos. Da samaritana revelou sua promiscuidade; ela disse: “Vejo que és profeta.”

Assim, a verdade incomoda, pois, ao recebermos a mesma, vasculha nossas casas, expõe trastes que tínhamos escondidos. Porém, como um médico que nos toma o pulso, ausculta, examina demais sintomas, diagnostica nosso mal, prescreve a cura.

Cada vez que deparamos com um feixe dessa luz, somos desafiados a uma escolha simples entre o conforto de morrermos como estamos, e o confronto de mudarmos para sermos salvos. Infelizmente, a imensa maioria de nossa geração padece a “Síndrome de Estocolmo”, onde, os sequestrados desenvolvem simpatia pelo sequestrador. Os que estão aprisionados pela mentira, defendem-na, malgrado, essa seja obreira de seu cárcere, e no final, condenará à morte.

É fácil até, citarmos o clássico: “A verdade vos libertará”; mas, o vos, foi dito pelo Senhor. Devemos dizer, antes, “nos libertará”. Pois, se não reconhecermos nossa prisão em seus domínios, nunca apelaremos ao Senhor que liberta.

Por fim, os que preferem prodígios invés da verdade, os terão em fartura, como o juízo dos que pediram carne desprezando ao Maná. Recusam sistematicamente a verdade, aliada de Deus, receberão então, o enviado do pai da mentira. “Esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, sinais e prodígios de mentira, com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.” II Tess 2;9 e 10

A mais de dois milênios a Verdade tem sido pregada, a custo de sangue, mortes, perseguições; chegará a hora, breve vem, que a Santa Paciência Divina esgotará, e dará aos homens o produto de suas escolhas.

Afinal, se, traz certo desconforto à natureza, o advento da verdade, uma vez que rasga-nos as vestes. Mas, aos convertidos que a confessam, O Eterno reveste de Cristo. Os que se contentam com engano, infelizmente associam sua sorte à do enganador, pois, “...de fora ficarão os mentirosos...”

sexta-feira, 10 de março de 2017

Brasília em Chamas

Houve um tempo, bem remoto, aliás, em que o Congresso Nacional dividia-se em duas partes; Situação e Oposição. Os primeiros, davam sustentação ao governo, enquanto, os demais, mantinham uma postura crítica. O número de partidos era razoável, nem perto da miscelânea atual. De acordo com as conveniências, cada sigla, alinhavam-se a um lado, ou, outro.

Hoje, dado o fisiologismo corrupto, temos tantos partidos, que, duvido que alguém, por em informado que seja, consiga dizer todos de memória. Pior, igualmente difusa é a ideia de lados opostos, pois, graças ao envolvimento de todos em malversações, invés de visões opostas sobre o melhor para o país, têm interesses comuns, atinentes ao melhor para eles. Em outras palavras, estão no mesmo barco, corrupção; temem a mesma onda, Lava-jato. Assim, associam-se lobos a chacais, no afã de legitimarem ao ilícito, cortarem as garras da Lei, para que esses oligarcas do lixo sigam impunes, a despeito do mal feito.

Quando o alvo das críticas era o PT, pois, estava no poder, eivado de corrupção, diziam que outros também estavam envolvidos; nunca duvidamos. Sempre disse que, não tinha bandidos de estimação, tipo: “Fulano é meu amigo; mexeu com ele, mexeu comigo.” Minha posição, quando mencionavam possíveis ilícitos de Aécio, FHC, etc. era de que, uma vez comprovada a culpa, pagassem por ela. Confesso que, de minha parte, a crítica ao PT era muito ácida, afinal, surgiram para ser dique, combater a corrupção, e se tornaram represa; apropriaram-se dela e ampliaram como “nunca antes na história deste país”.

Pois bem, através das delações premiadas o que está vindo à tona é que mui poucos escapam da roubalheira; além dos “confirmados”, Renan, Sarney, Jucá, Cunha, cúpula do PT inteira, Aécio estaria no mesmo barco, bem como, Serra e Alkmin. Meu discurso segue o mesmo; não tenho ladrões preferidos, abomino todos, que paguem pelo que fizeram.

Entretanto, dois homens que eu respeitava, Gilmar Mendes e FHC, em seus discursos têm se mostrado mais alinhados aos figurões de Lixópolis, que aos ditames da ética, probidade, justiça. Tentam atenuar ao famigerado Caixa Dois, dizendo ser apenas um erro, não, um crime. Afinal, argumentam, uma coisa seria usar dinheiro ilícito para comprar joias, iates, ou, outros bens; outra, usar isso como recursos de campanha para a reeleição. Cáspita!!! Se alguém me chutar o saco, tô nem aí se foi com tênis Nike ou Adidas, parto a cara do sujeito se eu puder!

Todo dinheiro ilícito que eles malversam é nosso. Do meu ponto de vista, acho que seria menos danoso, se, um pulha desses, tendo desviado um milhão, comprasse um iate para si, invés de comprar um canalha, ladrão e corrupto, para nós. Se o safardana está disposto a gastar uma fortuna para se manter no cargo, deve amar muito nosso país, ou, saber que será possível ressarcir os gastos com o “lucro” durante o mandato. Aposto minha vida na opção, “B”.

Pobre país, tão ruim de infra estrutura, estradas, educação, empregos, e tantas carências mais, que fariam necessariamente a pauta de um Congresso cívico, probo, com um mínimo de vergonha na cara. Entretanto, as muitas negociatas escusas que estão vindo à luz, têm posto aqueles a lutar por impunidade, malgrado, tenham sido eleitos para lutar por desenvolvimento.

Há muito a coisa deixou de ser partidária, ou, pontual. A corrupção é sistêmica, generalizada, e nenhum dos três poderes escapa. Não fosse a grande visibilidade mediante as mídias alternativas, e eles abafariam tudo num “acordão” noturno, e seriam “felizes para sempre”. De bom grado anistiarão a todos, se puderem, como tentaram deturpar as dez medidas, e o povo chutou o balde.

Imbecis amorais e imorais, poderão comemorar o nivelamento por baixo, com envolvimento de adversários em corrupção; um cidadão consciente vai comemorar quando todos forem presos, de qualquer sigla.

Todavia, é insano acreditar que vampiros doem sangue. Honestamente, não creio que, pelas vias institucionais se faça justiça, pois, isso demandaria que os insetos contratassem uma dedetizadora.

Dada a justa e tardia revolta popular contra essa sujeira toda, penso que, irremediavelmente rumamos a um regime de exceção, o qual, por pior que venha a ser, inda será infinitamente, menos danoso, que a roubalheira atual.

Faltam insumos morais em nossas famílias, sociedade; o caráter do cidadão comum é bem ruim, na média. Acho mui simplista a acusação de que não sabemos votar; isso equivale a supor que havia muitos probos que não foram eleitos, lamento, mas, não é bem assim.

O que não sabemos, mesmo, e escolher valores, princípios, e, em Brasília, nossa omissão eleva-se ao superlativo.

“Às vezes, quando considero as tremendas consequências advindas das pequenas coisas ... sou tentado a pensar ... não existem pequenas coisas” ( Bruce Barton )