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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Felicidade Camuflada

“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.” Fp 4;11

Cheias estão as redes sociais de receitas de felicidade; ser feliz é isso, aquilo, aquilo outro, etc.

Nada há de errado em tentarmos ser felizes. Entretanto, embora seja, antes de tudo, uma plenitude emocional, a felicidade receitada pela Palavra de Deus parece usar na receita do doce, ervas amargas.

Se olharmos o Sermão do monte veremos uma série de versos começando com, bem-aventurados; que se pode traduzir por felizes. Porém, depois de chamar assim aos sujeitos, anexa predicados que, num olhar superficial nada têm a ver com felicidade. Pobres de espírito, os que choram, caluniados, perseguidos, famintos e sedentos de justiça, etc.

Felicidade em nosso conceito e no Divino parece vestir-se com roupas diferentes; se,pra nós desfila vistosa e colorida como um arco íris, na Divina usa vestes sóbrias, às vezes escuras; parece fomentar mais a dor que outro sentimento.

Será que O Eterno não entende direito do assunto? Ou, somos nós que tropeçamos na pedra da ignorância e caímos na ribanceira do engano?

Uma coisa com a qual lidamos mal é com o tempo. Sabedor disso Pedro aconselha: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; lançando sobre ele vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” I Ped 5;6 e 7

Embora nos pareça penoso o tempo, quando as circunstâncias são adversas, se, estamos marchando no rumo tencionado pelo Pai, para Ele somos felizes, não no aspecto do que, ora, sentimos; antes, no fruto porvir da escolha feita.

Às vezes dizemos: “Fulano foi muito feliz nas suas palavras”; não pretendemos com isso aludir a um sentimento; mas, correção, acerto. Assim, nossas escolhas podem ser felizes, sem que o sejamos, estritamente. Somos chamados bem-aventurados e desafiados a tomar uma cruz. Eis o disfarce da felicidade!

A plena será uma colheita e estamos ainda na época do plantio. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Vida eterna, esse é o ponto. Se, da nossa perspectiva setenta ou oitenta anos é o tempo que temos para ser felizes, da Divina é o tempo para comprarmos o ingresso apenas; “De um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua habitação; para que buscassem ao Senhor...” Atos 17;26 e 27

O Salvador chamou cansados e oprimidos; desafiou-os a tomarem Seu jugo, aprenderem Dele, para encontrarem descanso para as almas, não, felicidade. Essa reservou para o porvir; “serão consolados, alcançarão misericórdia, verão a Deus...”

João teve pequena amostra: “Ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois, com eles habitará; eles serão o seu povo, o mesmo Deus estará com eles, e será seu Deus. E limpará de seus olhos toda a lágrima; não haverá mais morte, pranto, clamor, nem dor; porque as primeiras coisas são passadas.” Apoc 21;3 e 4

A colheita de quem semeou renúncias por amor a Deus e Sua Palavra; felicidade eterna. “Então, - diz Malaquias – vereis a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve”. O contexto atina ao juízo dos ímpios e o livramento dos justos; mas, depois do livramento, as venturas citadas.

Então, apesar das adversidades serem dolorosas, a única coisa que ameaça a felicidade futura é o pecado; esse erra o caminho para a Cidade Eterna. Geralmente nasce da pressa de sermos felizes eventualmente, onde estragamos a felicidade perene.

Ciente disso que Paulo asseverou: “Aprendi a me contentar com o que tenho...” Ou seja: Mesmo que sejam necessárias privações, de bens, saúde, liberdade, justiça, ainda assim, prosseguir firmes olhando para o alvo. Como se diz de Moisés que seguiu firme como se, vendo o invisível.

Quando diz: “que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo seu propósito.” Rom 8;28 Mais que um benefício das coisas em si, mira acoroçoar nossa perseverança, pois, mesmo óbices que atrapalham, ajudam, no sentido de forjar a têmpera espiritual necessária para batalhas maiores.

Assim, podemos desde já ser felizes em nossas escolhas; devemos aprender a nos contentar com o que temos; perseverar no caminho estreito, pois, felicidade plena é logo ali. Quando Cristo bate à nossa porta traz um desafio para valentes, cujo prêmio aos vencedores é a felicidade. O que te impede de abrir a porta?