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sábado, 28 de abril de 2018

Os "Teólogos" Comunistas

“No suor do teu rosto comerás o teu pão...” Gên 3;19

Alguns interpretam erroneamente, como se, o trabalho fosse punição por causa do pecado; não. Foi acrescida a dor, espinhos, cardos, consequências da maldição, mas, trabalho havia antes da queda.

Administrativo, intelectual; Adão deveria dominar sobre tudo e dera nome a todo ser vivente. Isso, em perfeita comunhão com Deus. A queda derivou de o homem aquiescer à sugestão maligna, dando uma espécie de brado de independência, autonomia.

Assim, disse O Criador, não sou mais responsável pela tua manutenção; peito n’água; faça por ti. “No suor do teu rosto comerás o teu pão.”

Onde há ociosidade concorre o vício também. Como seria se não houvesse trabalho? Na verdade o trabalho é uma bênção, tanto pela dignidade que confere aos seus frutos, quanto, pela têmpera que infunde nas almas.

Uns têm aversão a ele, sabemos; porém, disse Paulo: “Quem não quiser trabalhar, que não coma.”

Quando nos desafia a sermos solícitos com as demandas dos pobres O Senhor nos constrange ao amor; em momento algum Seu Reino autoriza que sejam cometidos ilícitos violando propriedades em favor de socorrer carências.

Essa balela de “justiça social” simplesmente inexiste. Tanto o rico quanto o pobre podem e devem ser justos perante Ele, pois, “a vida de cada um não consiste na abundância do que possui”; Seu conceito de justiça excede ao domínio de determinadas posses.

Quando desafiou ao jovem rico, apenas o ajudou a ver sua incoerência; onde estava seu coração; no entanto, jamais ensinou, ou, corroborou salvação mediante obras. “A Obra de Deus é essa: que creiais naquele que Ele enviou.” Disse.

Quando Tiago pontuou que a fé sem obras é morta ecoou justamente isso; dizemos crer em Deus que nos desafia ao amor; mas, não amamos; nossa fé está morta. Afinal, como disse o rabino Israel de Salant, “As necessidades materiais do teu próximo são tuas necessidades espirituais.”

Entretanto, segue sendo um desafio ao amor, fogo que só posso acender com minha lenha.

Alguns que pretendem defender ao “comunismo cristão” pontuam que no início da Igreja eles tinham tudo em comum. É vero. Vendiam suas propriedades e deitavam a soma aos pés dos apóstolos. Todavia, era espontâneo, nunca foi ordenado.

Ao avarento Ananias que mentiu a Pedro foi dito, de suas posses: Mesmo vendida estava em teu poder. Por que viestes mentir ao Espírito Santo? Era proprietário de seus bens; só, não tinha carta branca para mentir solenemente lançando pernicioso precedente sobre a Igreja iniciante.

Aquilo era precipitação; não derivou de uma geração que amou como nenhuma outra; antes, de um componente emocional que nem sempre é bom conselheiro. Permitiram o esvaziamento das posses pensando que O Senhor voltaria naqueles dias; passado o furor das emoções enganosas estavam apostatando. Numa carta enviada aos Hebreus foram desafiados à perseverança: “Não rejeiteis vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.” Heb 10;35 e 36

Se, ao calor inicial das emoções vemos os crentes Hebreus doando seus bens em favor do bem comum, algum tempo adiante encontramos o apóstolo Paulo fazendo coleta nas igrejas da Ásia Menor em favor dos “Crentes pobres da Judeia”. O “liberalismo” daqueles acabou se revelando imprudência, invés de um gesto de amor.

Portanto, estão a anos-luz da Luz, os comunistas profanos que advogam a formação de quadrilha como meio de implementar o Reino de Deus na Terra. Primeiro, embora tenha reflexos sociais é espiritual, pessoal; Deus trata com cada um nos termos da Sua Palavra. Quem toma sua cruz, deveras, volta-se para as riquezas do alto, não comete ilícitos em busca de poder terreno.

Trágico é que tem umas bestas desse calibre que se dizem teólogos. A mula de Balaão sabe mais teologia que essas cavalgaduras do século 21.

Se, O Eterno faz sol e chuva descerem sobre justos e injustos, igualmente, faz frutificar o trabalho de ambos. O devido fruto do labor é a justiça eventual, até do injusto, que, num plano maior não liga para Deus.

Bens terrenos são meios de certo conforto e sobrevivência nesse vale de lágrimas; a reconciliação com O Criador é o alvo, pelo qual Cristo pagou tão alto preço.

Na verdade esses patifes usam o termo “Reino de Deus” como verniz para suas cobiças totalitárias; cordas douradas com as quais manipulam imbecilizados úteis.

Enfim, o acesso ao Reino não se oculta sob bandeiras, sejam do matiz que for; o Único Bem Alheio que somos instados a auferir é a Bendita Justiça de Cristo, que Ele imputa aos que tomam a cruz e submetem-se ao Seu Governo. Os demais servem a outro deus...

domingo, 3 de setembro de 2017

A Bênção dá Trabalho

“Se diligentemente obedecerdes meus mandamentos que hoje vos ordeno... darei chuva na vossa terra a seu tempo, a temporã, a serôdia, para que recolhais vosso grão, o vosso mosto e azeite. Darei erva no teu campo aos teus animais, comerás e fartar-te-ás.” Deut 11;13 a 15

Que Deus abençoa aos obedientes parece pacífico, embora, alguns ensinem que Ele abençoa aos “comerciantes”; os que comparecem em lugares de culto com vultosas ofertas; isso seria tão tocante ao Santo, que Ele abençoaria tal “fiel”, independente de ser obediente, ou, não.

Mas, deixando por ora os alvos da bênção quero deter-me um pouco sobre a forma que O Senhor prometeu abençoar.

Disse que, como consequência da obediência daria chuva em tempo oportuno para abençoar a colheita de grãos, e viçar o pasto dos animais. Assim, a parte do Senhor que abençoa é propiciar meios; a do homem, cooperar com seu trabalho; pois, nada valeriam condições favoráveis para uma boa colheita onde não houvesse semeadura; tampouco, viçarem pastagens não havendo gado para usufruí-las.

Além da obediência, portanto, que preserva a relação com Deus, o trabalho é a “oferta” aceitável ao Eterno, mediante o qual nos abençoa dando a contrapartida dos frutos.

Ontem deparei com uma postagem onde a foto de uma pilha de dinheiro semelhante às malas de Brasília ilustrava uma legenda mais ou menos assim: “Algo maravilhoso vai te acontecer; Deus quitará de forma sobrenatural suas dívidas; se você crê, compartilhe”.

Claro que muita gente crê naquilo, afinal, propõe “bênçãos” incondicionais, sem demanda de relacionamento saudável com Deus, nem, trabalho; apenas a mandinga de crer e compartilhar. A ultrapassada história de comer o pão com suor do rosto, isto é, com o esforço do trabalho já não conta; Deus deve ter modernizado Seus meios com o advento da Internet.

Na verdade, as veredas do modernismo tanto alienam da realidade, quanto, afastam de Deus; pois, sendo Eterno em Seu tempo, Perfeito em seus Juízos, não sofre a ação do tempo nem carece aperfeiçoamentos. Quando diz que determinadas coisas eram segundo os rudimentos do mundo, não, segundo Cristo, atenta à nossa incapacidade, não, a eventual aprendizado daquele que É a Sabedoria.

Portanto, bebamos umas taças de Seu vinho maduro; “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede; perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, andai por ele; achareis descanso para as vossas almas...” Jr 6;16

E algumas veredas apontavam para a diligência no trabalho; “A alma do preguiçoso deseja e coisa nenhuma alcança, mas, a alma dos diligentes se farta.” Prov 13;4 “Passei pelo campo do preguiçoso e junto à vinha do homem falto de entendimento, eis que estava toda cheia de cardos; a sua superfície coberta de urtiga, o seu muro de pedras estava derrubado. O que eu tenho visto guardarei no coração; vendo-o recebi instrução. Um pouco a dormir, um pouco a cochilar; outro pouco deitado de mãos cruzadas, para dormir, assim te sobrevirá tua pobreza como um vagabundo, e tua necessidade como um homem armado.” Prov 24;30 a 34

Essa balela esquerdista, pois, de “inclusão” de vagabundos avessos ao labor não tem respaldo na Palavra de Deus. Paulo foi mais incisivo ainda: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: Que, se alguém não quiser trabalhar não coma também. Porquanto ouvimos que, alguns, entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes, fazendo coisas vãs. A esses tais, porém, mandamos, exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam seu próprio pão.” II Tess 3;10 a 12

Saímos óbvio, de uma sociedade agro-pastoril como era naqueles tempos para outra industrializada, tecnológica, comercial; mas, se as circunstâncias mudaram os princípios Divinos, não. As portas de trabalho abertas são Suas bênçãos, bem como, nossa saúde para tal; o demais é conosco. Mete o peito n’água abençoado!

O dano maior que fazem esses imbecis que prometem facilidades em nome de Deus não é que as facilidades não se cumprem; antes, que vulgarizam O Altíssimo ao nível rasteiro das paixões humanas, e O desacreditam, pois, não cumpre o que “promete”. 


Em tempos antigos já foi assim. A mesma reprimenda que Deus enviou àqueles, vale aos de hoje: “Não mandei esses profetas, contudo, foram correndo; não lhes falei, porém, profetizaram. Mas, se estivessem estado no meu conselho, então teriam feito o meu povo ouvir minhas palavras; o teriam feito voltar do seu mau caminho, da maldade das suas ações.” Jr 23;21 e 22

Em domínios espirituais não existe riqueza maior que a Luz. Mas, essa tem o péssimo hábito de mostrar quem somos; como estamos. Uma droga psicológica que alucina, à maioria já basta.

“Os homens preferem geralmente o engano, que os tranquiliza, à incerteza, que os incomoda.” Marquês de Maricá

quinta-feira, 2 de março de 2017

O trabalho e os cães arrependidos

O Espírito e a esposa dizem: Vem. Quem ouve, diga: Vem. Quem tem sede, venha; quem quiser, tome de graça da água da vida.” Apoc 22;17
Como vemos nesse, e, em muitos textos mais, Água da Vida, deve ser distribuída sem custo. Porém, muitas igrejas modernas parecem privadas da mesma; aí, substituem por um simulacro, para o qual, têm taxas extras para bombear de seu “volume morto”, das profundezas poluídas das suas barragens de cobiças; aí, passam a vender o que não possuem, a incautos que pagam pelo que não irão receber.

Não me refiro a obrigações elementares, que são bíblicas e necessárias para manutenção do trabalho, mas, à rapina desavergonhada dos mercadores, tão em voga nesses difíceis dias que vivemos. Mesmo o trabalho sendo uma bênção, a maioria das pessoas devaneia fugir dele, achar alguma forma, um “salto” que permita viver livre das garras desse “feitor” de progresso. Basta observar as filas nas lotéricas, para constatar que falo a verdade.

Assim, os mercenários góspeis, cientes dessa deformidade humana, a exploram, prometendo prosperidade mediante mandingas, ofertas “semente-de-fé”, campanha disso ou daquilo. A vulgar e doentia ideia de “semear” na “lavoura de Deus” para ceifar cem vezes mais. Mas, diria alguém, não é bíblico que ceifaremos conforme o plantio? É. Porém, o aferidor é a motivação com a qual foi semeada, em cima dessa, os “semeadores” ceifarão.

Ceifar diferente do plantio, foi equacionado por Paulo, com escarnecer do Criador; pois, determinou que cada semente reproduzisse conforme sua espécie. Assim, sentenciou: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo que o homem semear, isso, ceifará. Porque o que semeia na carne, da carne ceifará corrupção; mas, o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna.” Gál 6;7 e 8

Quem, invés de buscar aperfeiçoamento, santificação, devaneia com matéria farta, malgrado os vícios da alma, ainda não tratados, semeia na carne, ou, no Espírito? Ora, os que nasceram de novo são instados a buscarem coisas de cima, ajuntarem tesouros no Céu; os que, seguem mortos carecem urgentemente, Água da Vida, para que passem a viver, como ensinou O Salvador. Senão, tanto faz serem prósperos ou não, dada sua indigência espiritual.

Óbvio que cada um só pode dar do que possui; e, a impressão que certos “ministros” nos passam é que, sequer, convertidos são, pois, tendo conhecido a Bendita Face do Senhor, não estariam mais mirando sôfregos para a efígie de César. Aos mortos, a tarefa de sepultar seus mortos, disse Jesus; aos salvos, a nobre missão de gerar novos salvos, via testemunho, pregação. Por isso, “Quem ouve, diga: Vem!” Ou seja, que já ouviu Ao Senhor, bebeu da Água da Vida, foi salvo, pode também ser partícipe da missão de anunciar a outros a Luz do Salvador.

Embora alguns defendam a tese do, “uma vez salvo sempre salvo” negando a possibilidade da queda de um vero convertido, a Bíblia afirma, expressamente, e, adjetiva aos tais, de cães arrependidos, vejamos: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas, vencidos, tornou-se o último estado pior que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes foi dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao próprio vômito, a porca lavada ao espojadouro de lama.” II Ped 2;20 a 22

Prosperar mediante meios lícitos é a ordem natural. Sequer, busco a filosofia barata do, “Trabalhe fazendo o que gostas”, ou coisa assim. Uma ova! Eu trabalho fazendo o que não gosto, na maioria das vezes, o que “tem pra hoje” como se diz. Gosto é do fruto do trabalho, que me propicia viver honesto, certo conforto, quiçá, prosperidade. É assim que a banda toca. Quando O Eterno disse: “Do suor de teu rosto comerás teu pão”, não estava amaldiçoando ao homem com trabalho, que é uma bênção. Estava sim dizendo: “Como optastes por autonomia, independência, não sou mais responsável pela tua manutenção; mãos à obra, mete o peito n’água e faz por ti.”

Enfim, a Água da Vida ainda jorra em determinadas fontes, mas, a triste sensação que corrói o peito dos servos idôneos, é de que eles são uns inoportunos, com um balde de água limpa, ante uma plateia que tem sede de metais...

Todavia, se alguns ainda puderem sentir essa sede bendita, que impulsiona à vida, por esses, inda vale que trabalhemos. “aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” Jo 4;14