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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Jesus, Politicamente Incorreto

“Vim lançar fogo na terra... Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não vos digo; antes, dissensão”Luc 12 49 e 51
Como seria recebido alguém que viesse com um discurso sobre lançar fogo e dissensão? Não seria; possivelmente acabaria preso. Talvez, sorte assim aguarde aos que seguem fiéis a Ele.

A humanidade com pretensa autonomia em relação a Deus decidiu por conta o que é bem e o que é mal; sabe o que quer; importa a paz, ainda que hipócrita, meramente aparente mascarando as guerras internas de cada um.

Quem em sã consciência se oporia a um discurso de paz e segurança global? O canhoto não se importa que erijamos uma paz humana falsa desde que, sigamos em guerra contra Deus.

A diferença diametral de abordagem entre Cristo e o Anticristo é lógica no prisma espiritual; embora, aos olhos naturais o “pacifista” assassino soará como mais desejável.

Sendo Cristo A Luz, não pode sonegar nossa real situação para que, vendo, sigamos após Ele que nos reconcilia com Deus; ao inimigo trevoso basta maquiar as coisas, envernizar nossas mortes com o brilho da falsa paz, para sermos cegados e iludidos.

Quem há de negar que a paz é uma coisa boa? O Salvador, entre outros títulos ostenta o de Príncipe da Paz.

Acontece que, não sendo Seu Reino desse mundo, tampouco, Sua paz assemelha-se aos anelos e arranjos mundanos. “Deixo-vos a paz, minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá. Não se turbe vosso coração, nem se atemorize.” Jo 14;27

A paz indispensável é com Deus; “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.” II Cor 5;20

Paz horizontal entre iguais nem sempre é possível; “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” Rom 12;18 No que depender de nossa vontade reine a paz. Porém, nem tudo depende.

O ecumenismo caminha a passos largos; embora, grosso modo seja um tratado que buscará a paz inter-religiosa, violenta aos que creem em Deus demandando uma renúncia que não podemos fazer. Fomos desafiados a negar a nós mesmos, trocar nossos pensamentos pelos Divinos para receber a reconciliação com O Criador.

A bem de uma paz mundial que sabemos falsa, teríamos que negar a Deus, para não sermos radicais, fundamentalistas, feitores de discursos de ódio, etc.

Islâmicos creem que Alá é Deus e que “infiéis” devem morrer; espíritas que não há inferno, nem salvação por Cristo, mas, reencarnações sucessivas, aperfeiçoamento; animistas creem que Deus está na natureza, plantas e animais; outros cultuam ao órgão sexual; etc.

Nós não cremos que a salvação seja outra coisa senão, salvação mesmo; que há um juízo iminente que vai punir quem segue em rebeldia contra Deus e Sua Vontade Expressa. Em nome da paz global teríamos que fingir não saber e concordar com descaminhos que rumam à perdição?

Aquele fogo que O Senhor veio acender na Terra arde em nós e costuma incinerar todos os arranjos da mentira.

O capeta desfralda a bandeira ecológica, usa pequenos fantoches como Greta Thunberg, ou grandes, como o Papa Francisco; mas, nós sabemos que isso é mero pretexto para seu camuflado fim; primeiro o terrorismo ecológico que cria o problema, depois a unidade global oferecendo a pretendida solução. O Pai da Mentira usando sua filha para reinar.

Nenhuma paz que sacrifique à Verdade é paz! Concordar exteriormente em não discordar com o que afronta nossas consciências pode ensejar certa calmaria; mas, é a pior forma de traição; a de si mesmo. Quem não ama a si mesmo não pode amar ao próximo, tampouco, a Deus.

Será que nunca se perguntaram por que os cristãos fiéis preferem o martírio a negarem a fé? Quantos são decapitados em nossos dias pelos servos de Alá? Quem abraçou à fé genuína vê coisas que o homem comum não enxerga.

O que a Terra dos incautos cegos chama de paz mundial a Bíblia chama de arregimentação de exércitos para guerra contra Deus.

A Salvação é radical, precisa, nada ecumênica; “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; que sociedade tem justiça com injustiça? Que comunhão tem a luz com as trevas? Que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? Que consenso tem o templo de Deus com ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; Eu serei seu Deus e eles serão meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo e Eu vos receberei” II Cor 6;14 a 17

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Operação mãos limpas

“Livrará até ao que não é inocente; porque será libertado pela pureza de tuas mãos.” Jó 22;30

Após acusações infundadas, um dos “amigos” de Jó exortou que ele se apegasse a Deus; entre outros benefícios desse “Apego”, Jó seria vertido num intercessor eficaz, pois, disse, até eventual culpado seria remido pela pureza das suas mãos.

Sem entrar no mérito da falta de noção do interlocutor de Jó, algo de correto, há, no que disse, uma vez que, de um intercessor se espera que tenha acesso perante Deus, para que seja ouvido; e, Jó desfrutava já da aceitação Divina.

“Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.” I Tim 2;8 disse Paulo escrevendo a Timóteo. Ao mesmo, porém, advertiu sobre a prudência quanto à imposição de mãos. “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva a ti mesmo puro.” I Tim 5;22

Ora, será que o jovem pastor tinha mão impuras, contenciosas? Bem, são duas situações distintas que se usa a imposição de mãos. Uma, quando oramos por um pecador qualquer, rogando pelo suprimento de algo; seja salvação, perdão, saúde, discernimento, etc. nesse caso, quem impõe as mãos identifica-se com as necessidades daquele por quem intercede; Outra, quando consagra alguém perante Deus e a igreja, iniciando-o na investidura ministerial; nesse caso, o ministro identifica-se com o caráter do indicado. Sua imposição de mãos é seu aval à conduta de alguém.

Por isso, o conselho pra ter cuidado, não se precipitar em abonar ninguém, pois, se o fizesse de modo temerário, participaria dos pecados alheios.

Por causa da grandeza dos nossos males, foi necessário para justificação, um intercessor do “Calibre” de Cristo: “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, feito mais sublime que os céus; que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, oferecer cada dia, sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo a si mesmo.” Heb 7;26 e 27

Tendemos a não assumir nossas próprias culpas; contudo, os que se convertem, se tornam consortes do Sacerdócio de Cristo, devem aprender a ajudar na remoção, também, das culpas alheias, mediante arrependimento ensejado pela pregação da Palavra.

Desde a Vitória de Cristo, a pureza das Suas mãos tem livrado milhares de culpados, que, graças à persuasão do Espírito Santo, acham arrependimento, e conseqüente perdão. Ciente, pois, da necessidade de submissão Paulo disse que os Coríntios deveriam estar “...prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida vossa obediência.” II Cor 10;6

Assim, aquele que lava-se na inocência imputada por Cristo aos arrependidos, quando ora, intercedendo, será ouvido. Não que sua oração livrará ao culpado, estritamente; antes, serão sempre os Méritos de Cristo, mas, quem intercede desse modo, coopera com Ele na Obra de Deus.

Desse modo, o conselho desnecessário, sem noção, dado a Jó, para que se apegasse ao Senhor, no que se refere a nós é pertinente, oportuno. Alguns incautos acham que podem mover a Deus fazendo campanhas de oração, tipo: Sete dias disso, doze semanas daquilo, ou, fazendo demoradas orações, vigílias, como se, O Altíssimo prezasse mais, quantidade, que qualidade.

Quando Tiago diz que a “oração de um justo pode muito em seus efeitos”, deixa entendido que é do caráter que Deus se agrada, mais que, oração; pois, essa, só terá efeito se, proceder de lábios justos. O Salvador disse que não devemos nos assemelhar àqueles que perdem-se em vis repetições imaginando que, pelo muito falar, serão ouvidos.

Outros, igualmente incautos, acham que podem suprir o lapso de frutos com volume de cultos, participações na igreja. Do primeiro culto registrado, de Abel e Caim, diz o relato que o Senhor atentou para Abel e sua oferta, porém para Caim e sua oferta, não atentou. Notemos que O Santo avalia primeiro a pessoa, depois, se essa lhe parecer aceitável, então aceita seu culto, oferta, intercessão.

Ironicamente foi, o que o sujeito dissera a Jó que sucederia se ele se apegasse a Deus, justo, o que sucedeu com o apego que ele já tinha. Livrou ao que não era inocente, pela pureza das suas mãos. Ao que falara isso e seus dois amigos que compactuaram. O Eterno repreendeu-os ao final, e ordenou que fossem a Jó para que ele intercedesse, pois, só dele, a oração seria aceita. “...meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme vossa loucura...” Jó 42;8

Em suma; intercessão é algo precioso, mas, não posso receitar a outrem o remédio que recuso para mim. Se, minhas mãos foram limpas, foi porque ouvi a Deus; assim, quando oro, também Ele, me ouve.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A Necessária Separação

Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa destas palavras.” Jo 10;19

Embora para muitos o sonho de Deus seja a união dos povos, sobretudo, os ditos cristãos, em momento algum a Palavra de Deus menciona tal alvo. Antes, na Oração Sacerdotal, nosso Sumo Sacerdote orou pela unidade dos salvos. Isso equivale à coesão dos que creem e obedecem ao Senhor, não uma mescla de diversos, no estilo de um mosaico.

No texto acima vemos que as Palavras de Jesus causavam divisão. Por quê? Porque seus ouvintes formavam uma dualidade, crentes e incrédulos, invés de uma unidade. Os primeiros O reconheciam, os demais, atribuíam seus poderes a outra fonte. “Muitos deles diziam: Tem demônio, está fora de si; por que o ouvis? Diziam outros: Estas palavras não são de endemoninhado. Pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos?” Vs 20 e 21

O Salvador advertiu que Sua entrada à humanidade ensejaria mesmo, conflitos, invés de união; ouçamos: “Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas, espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra; assim, os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; quem ama filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz, e segue após mim, não é digno de mim.” Mat 10;34 a 38

Usou uma forma ampliada de reiterar o mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas, inclusive, sobre nossos familiares.

Assim, gostando nós, ou não, não existe neutralidade espiritual; estamos com Deus, ou, contra ele. A melhor maneira de aquilatarmos de que lado estamos, é nossa reação à Sua Palavra. Ela sempre nos desnuda, sejamos convertidos ou, não.

O crente, corrigido se arrepende, muda de postura, recomeça; os demais, revoltam-se, descreem, acusam os mensageiros pela seriedade da mensagem, quiçá, como aqueles acima, atribuem ao inimigo eventuais atos de Deus mediante Seus Servos.

A própria Palavra apregoa Sua eficácia: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, penetra até à divisão da alma e do espírito, juntas e medulas; é apta para discernir pensamentos, intenções do coração. Não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas, patentes, aos olhos daquele com quem temos de tratar.” Heb 4;12 e 13

Na verdade, nesse vasto “campo de nudismo” moral que estamos inseridos, as pessoas não se importam de estarem nuas, desde que, todos estejam “trajados a rigor”.

Entretanto, se ousar entrar no meio um que esteja revestido de Cristo, presto causará divisões; sua postura “não alinhada” destoará do lugar comum. É bem idoso o conflito entre agradar a Deus, ou, aos homens.

Paulo, o apóstolo causou uma revolução quando atuou na cidade de Corinto. Porém, missionário que era, foi adiante. Em dado momento ficou sabendo que os crentes de lá estavam capitulando às pressões de familiares incrédulos, de modo que sua fé, tão vistosa no início, estava sendo mantida a “boca pequena”, como se fosse motivo de constrangimento, invés de alegria.

Ao saber disso apressou-se a dizer-se inocente do “estreitamento” então, vigente; “Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas, estais estreitados nos vossos próprios afetos.” II Cor 6;11 e 12 Noutras palavras: Eu falo de vossa fé com alegria, coração dilatado; se estais estreitos nisso, é por dardes ouvidos a ímpios, o que não deveis.

Aliás, o preceito foi uma divisão cabal, com todas as letras e detalhes necessários. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
Que concórdia há entre Cristo e Belial? Que parte tem o fiel com o infiel?
Que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, entre eles andarei; serei o seu Deus e eles serão meu povo. Por isso saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor; não toqueis nada imundo, eu vos receberei; serei para vós Pai, vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” Vs 14 a 18


Que os indigentes espirituais que nos acusam de fanatismo religioso prestem atenção: Nosso tribunal de apelação argumentativo é A Palavra de Deus, não uma religião, que pode ser mera invenção humana. Aliás, tais acusações são já, parte da divisão necessária, reflexo das escolhas de cada um.