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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A volta dos que não foram, obedientes

“Tu, Esdras, conforme a sabedoria do teu Deus, que possuis, nomeia magistrados, juízes, que julguem o povo que está dalém do rio; todos, que saibam as leis do teu Deus; ao que não as sabe, ensinarás.” Ed 7;25

O fim do cativeiro hebreu. Artaxerxes, rei da Pérsia, enviava ao sacerdote Esdras de volta a Jerusalém, com ouro, os utensílios do Templo restituídos, e o concurso de todos hebreus, que, junto decidiram voltar.

A ordem era para que nomeasse juízes dentre os que sabiam a Lei de Deus, ou, dos que se dispusessem a aprendê-la. Tal consideração pela Lei, vinda de um rei gentio, quando, os próprios judeus amargaram setenta anos de cativeiro por não cumpri-la, dá o que pensar. Chega a ser irônico.

Quantas vezes vivemos, ou, vivenciamos, crentes dando maus passos e sendo corrigidos por ímpios? Mesmo aqueles que não querem a Luz de Deus para si, conhecem parte do seu fulgor.

Assemelha-se a certos presídios onde, os presos podem aprender uma profissão, e, ao saírem, fazer uso do aprendido para a devida ressocialização, para que não sejam presos novamente. Noutras palavras, se foram cativos pelo descaso com a Lei, aprendessem, enfim, que servir a Deus em Seus termos é muito mais brando e agradável que servir aos homens em terra estranha. Lá, sequer cantar louvores apetecia, como testificaram: “Aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha? Sal 137;3 e 4

Assim, além de reconstruir o templo e restaurar o culto, todas as leis nacionais deveriam derivar da Lei do Senhor. A vasta tarefa de Esdras.

Líderes devem viver segundo Divinos preceitos, antes de ensinarem ao povo. Isaías apresentou nuances de catástrofes globais, depois de denunciar que, os governantes eram de “calibre” inferior. “A terra pranteia e murcha; o mundo enfraquece e murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto têm transgredido as leis, mudado os estatutos, e quebrado a aliança eterna. Por isso a maldição consome a terra; os que habitam nela são desolados; são queimados os moradores da terra, poucos homens restam.” Is 24;4 a 6

A prescrição de zelo com a Lei, certamente, era inspiração Divina, dado que, oriunda de um rei gentio. Tal providência encaixa perfeitamente com o Preceito legado mediante Malaquias: “Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é mensageiro do Senhor dos Exércitos.” Ml 2;7

Então, se até gente periférica ao povo de Deus reconhece a excelência da Lei, como pretendem alguns, “teólogos” liberais flexibilizar ao que é Absoluto? Ora, “modernizar” doutrinariamente à igreja para não colidir com o mundo, pode até fomentar certo inchaço eventual, que, incautos confundem com crescimento, mas, no fundo, é apenas guardar créditos para novo cativeiro, agora, eterno.

O “segundo Êxodo” foi cantado num hino, comparado a um duro plantio, cuja ceifa, trouxe alegria, vejamos: “Quando o Senhor trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Então, nossa boca se encheu de riso e nossa língua, de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes. Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres. Traze-nos outra vez, ó Senhor, do cativeiro, como as correntes do sul. Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo seus molhos.” Sal 126

Os mesmos que recusaram a cantar “Cânticos do Senhor em terra estranha”, agora, sua boca se encheu de riso, a língua de cântico.

A alegria espiritual de quem estava, outra vez, próximo a Deus. No êxodo do Egito receberam a Lei do Senhor na base do Sinai. Nela não perseveraram e foram entregues a nova opressão. Agora, devidamente disciplinados pela dor, retornavam, com a missão de reencontrarem a Lei do Altíssimo, e nela embasarem o seu modo de vida.


Assim, ninguém está apto para ensinar a Lei do Senhor a outrem, antes de aplica-la a si. Esdras foi escolhido por Deus, e reconhecido até por estranhos, porque levava isso a sério em sua vida. “Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do Senhor, para cumpri-la e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.” Ed 7;10 

domingo, 15 de maio de 2016

A vontade engana

Fez notórios seus caminhos a Moisés, os seus feitos aos filhos de Israel.” Sal 103;7

Há uma grande diferença entre as coisas como são, e como vemos. Daí, se diz, que as aparências enganam, embora, às vezes o engano verta de outra fonte.  Se tratando de coisas espirituais, sobretudo, as pessoas tendem a ver a partir da vontade. Noutras palavras: Veem o que querem ver. Por exemplo: Quantos ateus, que não tendo um exemplo sequer de uma espécie sendo transmudada em outra, ainda assim, “veem” como plausível a Teoria da Evolução, pois, não conseguem “ver” Deus através da criação, ou, da Palavra?

A mesma Palavra ensina que tal “cegueira” é voluntária; invés de os inocentar, aumenta-lhes a culpa. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto, seu eterno poder, quanto, sua divindade, se entendem, claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes, em seus discursos se desvaneceram, seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.” Rom 1;20 a 22 Viram Deus, entretanto, preferiram a escuridão, a insensatez.

O texto do Salmista ensina que, tanto os feitos, quanto, os caminhos do Senhor, foram notórios, isto é, fáceis de perceber. Contudo, o fato de que algo é fácil de perceber, compreender, são significa que é igualmente fácil de executar. Tanto que, os caminhos do Senhor no Êxodo, levavam Israel de encontro a combates, depois, dada a rebelião, incredulidade, dos que temeram lutar, como se a vitória derivasse deles, não, do Senhor, posto isso, digo, os caminhos retiveram a nação no deserto por quarenta anos, antes de ingressar na terra prometida. A geração que fora liberta para caminhar rumo à promessa, se viu caminhando em círculos, a espera da morte, por ter blasfemado contra Seu Libertador.

As promessas Divinas são imutáveis no que tange a Ele, Sua Fidelidade, Seu Caráter; no que diz respeito a nós, condicionais; dependem de nossas respostas, nos quesitos, crer, e obedecer à Vontade do Eterno.

Nossa covardia comodista anseia facilidades, a sobriedade necessária dos “Caminhos do Senhor” nos desafia às responsabilidades. E muitos, para fugir dessas, falseiam as coisas, turbam a própria visão, como se, ao fingirem não ver claramente o dever, fossem eximidos da culpa, pela eventual omissão em cumpri-lo.

Muitas declarações de fé feitas em cenário de “tempo bom” não passam de coloridas esperanças que, as facilidades circunstanciais permaneçam indefinidamente. Essa “fé” sazonal, a rigor, não é fé; hipocrisia conveniente do bobalhão que trai a si mesmo.
Embora viceje uma geração de pregadores festeiros que faz parecer que a “avenida da fé” é um amplo espaço de conquistas, a Palavra sempre advertiu que se trata de adstrita vereda, dever, responsabilidade. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, espaçoso o caminho que conduz à perdição; muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontrem.” Mat 7;13 e 14

O mundo vive seu porre dos direitos, todos os comportamentos, faixas etárias, mas, ante Deus, a senda do dever se requer como aprendizado desde a infância: “Ensina o menino no caminho que deve andar; até quando envelhecer, não se desviará dele.” Prov 22;6

Se, por um lado é certo que, aquele que deveras não vê, conta com certa misericórdia, pois, “...Deus não toma em conta os tempos da ignorância”, por outro, não menos certo é que, a maioria finge não saber o que sabe, para não abrir mão do gosta.

Sua “cegueira” deriva de uma vontade rebelde que acostumou ao prazer na maldade, e disso não abre mão, prefere o escuro. “A condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, os homens amaram mais as trevas que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas. Mas, quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque, são feitas em Deus.”Jo 3;19 a 21

Uns assim, como aqueles do Êxodo, recusam o combate, ( cruz ) duvidam da fidelidade e bondade de Deus, também andam em círculos no deserto da vida, a espera de uma morte sem esperanças. Daquela geração, entraram Josué e Calebe, dois que creram, apenas; da nossa, dentre os muitos convidados, uma minoria de escolhidos, infelizmente.


Os caminhos do Senhor são notórios, mas, pouco influi a Luz, ante quem aprendeu amar as trevas. “Suave é ao homem o pão da mentira, mas, depois a sua boca se encherá de cascalho.” Prov 20;17

domingo, 24 de janeiro de 2016

Fé é coisa de covardes?

“Porque os egípcios são homens, não, Deus; seus cavalos, carne, não espírito; quando o Senhor estender sua mão, tanto tropeçará o auxiliador, quanto o ajudado; todos juntamente serão consumidos.” Is 31;3

O contexto é de um povo que estava endividado com Deus; invés de se corrigir, ameaçado por inimigos, buscava apoio no exército do Egito. Ora, justo Israel, cujo nascimento como nação se dera no Êxodo daquele país, sem poderio militar algum, apenas a intervenção milagrosa de Deus, agora, invés de buscar socorro no Senhor, buscaria no Egito?

Tinham feito algo semelhante, quando o Eterno “demorou” para devolver Moisés, fizeram como deus, um dos tantos ídolos que viram ser cultuados na terra dos Faraós. Todavia, as consequências da blasfêmia não lhes era desconhecida; como voltariam a repetir o erro que tantas vidas custou?

Comunhão com Deus que O constrange a lutar de nosso lado demanda renúncia, obediência; apoio de outros, mera troca de favores; tendemos ao caminho mais fácil, não obstante, possa ser danoso no fim.

Pra maioria, as coisas imanentes são reais, as transcendentes, meras abstrações; coisa de gente débil que fantasia em sua fraqueza um socorro imaginário. A fé é esconderijo de fracos, desculpa de covardes.

Contudo, é exatamente o contrário. O texto de Isaías lança luz sobre a superioridade das coisas espirituais, ante as físicas, diz: “Porque os egípcios são homens, não, Deus; seus cavalos, carne, não espírito;” Afinal, se o vigor espiritual foi forte o bastante para dobrar os exércitos de Faraó, que prova mais careceria para ser reputado superior?

A paz com Deus que colocaria os poderes espirituais ao nosso lado demanda tomar a cruz, isso é coisa para valentes. Covardes fogem como o diabo, da cruz.

Deparei com um texto onde diz que, conhecimento bíblico vale mais que curso superior; e, um motejo com a imagem de um pastor famoso entre cédulas, dizendo: “É verdade”.

Conhecimento de Deus não nos enriquece monetariamente; mas, o conhecimento bíblico pode ser malversado assim. Certamente, quem postou a ideia tencionava ilustrar a superioridade das coisas espirituais às materiais. Quem distorceu isso quer lavar-se com lama, ao pegar um mau exemplo e tentar fazer má, uma carreira que é santa.

A Bíblia não apresenta o conhecimento como posse, antes, compromisso. Devo obedecer o que sei, como credencial inicial para seguir aprendendo, até conhecer à Verdade, para, enfim, ser livre. “Jesus dizia aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; conhecereis a verdade, a verdade vos libertará.” Jo 8; 31 e 32

Há conhecimento atual, e factual. Digo, o que norteia ações, atua; o que apenas acresce informação é o factual, existe, embora, faça hipócritas, invés do atual, que faz servos.

Tiago alude ao que aprende e não pratica, como o que olha-se no espelho incidentalmente, sem nenhuma providência ante os desarranjos que vê. “Se alguém é ouvinte da palavra, não, cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; contempla a si mesmo, e vai-se, logo esquece de como era.” Tg 1; 23 e 24

Então, nada vale um que rejeita a fé, justificar-se apontando outro que a malversa; hipócritas e céticos, malgrado aparentes contradições, caminham juntos; digo, chegarão ao mesmo destino por caminhos diversos, pois, têm em comum, a rejeição aos preceitos de Deus.

As guerras que Deus permitia contra Israel eram já Seus juízos pela desobediência; aí, invés de arrependimento, os corações endurecidos tomavam “providências” pecaminosas; “Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas não de mim; que se cobrem, com uma cobertura, mas não do Meu Espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado; que descem ao Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, para confiarem na sombra do Egito.” Is 30; 1 e 2

Ações precipitadas sem o conselho de Deus; será que fazemos melhor que isso, ou, em nossas angústias só acrescentamos pecado a pecado?

Finalmente, um exemplo de nosso meio: O ex presidente Lula, malgrado ser semi-analfabeto não teve problemas sérios com isso, pois, venceu duas eleições; Agora, que assomam indícios de grandes roubos, lapso de valores, a maioria o despreza, mesmo, os que votaram nele. Se, pode ser sem estudo, desde que, não seja sem caráter, e essa faceta tem uma derivação espiritual, todos sabem bem, o que vale mais.

Quem deposita esperança no dinheiro em face às angústias da alma, no fundo, se evade à solução em Deus, e “desce ao Egito.” Dinheiro é invenção humana; a vida, dom de Deus.

“Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas, a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.” Ecl 7;12

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Os jovens não pecam



“Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento; pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que já expuseram as suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” Atos 15; 24 a 26 

Esse incidente ocorrido no início da igreja encerra algumas coisas que vale considerar. Embora, os mais simplistas tendam a imaginar que, eventuais ameaças à marcha estejam do lado de fora, os divisores de então, “saíram dentre nós.” Quem está fora pode discordar, criticar, ignorar, mas, “lato sensu”, respeita a opção dos que creem.

Todavia, quando alguém de dentro, com espírito empreendedor, aventureiro, sem a luz necessária, decide “aperfeiçoar” o trabalho, temos problemas. 

Geralmente um neófito impetuoso, esse estágio, onde, os erros estão sempre nos outros. Sim, pecar exige certa maturidade; essa idade sóbria onde já não são os outros os culpados. Os novatos são perfeitos. 

Talvez, por isso, aos muitos predicados demandados para obreiros, Paulo tenha anexado esse: “Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.” I Tim 3; 6 Parece que a tentação primeira do novato é a soberba.   

No exemplo supra, não os encontramos comissionados, enviados; antes, saíram espontaneamente, auto enviaram-se; foram “consertar” o trabalho alheio. Seu fruto? “Perturbaram com palavras”.  

Como é fácil investir-se em determinada empresa quando o “capital” necessário são apenas palavras! Todo mundo tem algo a dizer; desgraçadamente, quanto mais imbecil, mais falastrão. 

Salomão cotejou dois, aliás, o que tem “bala na agulha” e o que tem agulha apenas. “O que possui o conhecimento guarda as suas palavras, o homem de entendimento é de precioso espírito.” Prov 17; 27 Por outro lado, “O tolo não tem prazer na sabedoria, mas só em que se manifeste aquilo que agrada  seu coração.” 18; 2 

Ele tenta pacificar a distância entre ambos aconselhando ao segundo que exiba um traço, pelo menos, do primeiro. “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” 17; 28 Ocorre-me sempre, nesses casos, um provérbio indianos que diz: “Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores que teu silêncio.” As palavras destes sempre são piores; desconhecem limites. 

Entretanto, sua entrada às igrejas da Ásia para consertar erros ausentes acabou criando problemas que, agora sim, precisavam conserto. Seus enganos disseminados precisavam ser desfeitos. 

Os escolhidos e comissionados para a devida correção tinham  traços dignos de nota: “Homens que já expuseram as suas vidas pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Uma pequena diferença. Enquanto uns “reformadores” se dispõem a gastar palavras vãs pela causa, outros, ousam expor as vidas. Quais seriam dignos de crédito? 

Nesses dias de facilidades tecnológicas, cada um é rei no alto do castelo virtual coroado de presunção. Cheia está a “nuvem” de ensinos os mais absurdos e estúpidos. Hoje, sequer neófito precisa ser o sujeito, mesmo não convertido, pode espalhar amplamente sua “visão” poluindo o trabalho de homens sóbrios que trazem cicatrizes pela causa do Mestre.

Mas, como também lanço mão do universo virtual para difusão de gotículas de ensino, quem garante que não sou dos tais, mero paroleiro que investe só palavras no Reino? Ninguém. 

Isso está delegado ao paladar de quem lê; de ter, o tal, discernimento ou não depende o dirimir eventual dúvida. “Porventura o ouvido não provará as palavras, como o paladar prova as comidas?” Jó; 12; 11 As palavras daqueles produziram perturbação na igreja. E, “pelos frutos se conhece a árvore”. 

Ademais, quem vê a Obra de Deus sob o prisma da seriedade, responsabilidade, não se apresenta espontâneo; quando convocado teme, como fizeram Moisés, Isaías, Jeremias... Se, alguém logo se voluntaria para algo tão sério e perigoso, de duas uma: é mal intencionado, carreirista que vê a coisa como fonte de renda, vantagens, poder; ou, é um grande imbecil, sem noção. Em ambos os casos, nenhum serve. 

O Eterno não chama pessoas para darem trabalho; antes, para que façam o devido trabalho. 

Quando do Êxodo, veio junto uma mistura de gente que, à primeira adversidade seu anelo era volver ao Egito; desses se diz que deixaram ao Egito, mas, o Egito os não deixou. 

Na igreja também temos um “populacho” que diz ter abandonado aos “valores” do mundo, mas, quer “contribuir” com esses meios, uma vez que o mundo ainda está neles. 

Os sábios respondem à chamada de Deus de modo a não voltar atrás, como fez Eliseu quando Elias o buscou. Matou os bois e queimou as tralhas de arar, veio pra ficar. Meninos cansam cedo, e buscam brinquedos novos.