sábado, 29 de abril de 2017

"Greve Geral", manipulação parcial

“Tudo isto vi quando apliquei o meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.” Ecl 8;9

O sonho de consumo de tantos políticos, o “exercício do pudê” deplorado nas falas de Salomão, como uma desgraça.

Usando redes sociais, telefone e outros meios de comunicação, pressionamos, e o projeto da Lei de Abuso de Autoridade, que foi feito para proteger corruptos, não foi aprovado de modo a intimidar investigadores, como queriam seus proponentes. Reivindicação dos brasileiros que, usam verde e amarelo, quando se manifestam, e não incendeiam nada.

Ontem, porém, eram os sindicalizados, os vermelhos, que obstruem o direito de ir e vir dos cidadãos, minorias que se apossam do todo, e incendeiam pneus, veículos de transporte em defesa dos “direitos dos trabalhadores”. Fui parado num bloqueio desses, entre Tio Hugo e Soledade, e pelo perfil da maioria dos “manifestantes” se via tratar-se de incautos manipulados carregando bandeiras de seus donos, e gritando mantras, sentindo-se cidadãos engajados.

Sou trabalhador, e 90% do que foi proposto nas reformas trabalhistas tem meu apoio, apesar de não morrer de amores pelo Governo Temer. Principalmente, o fim do imposto sindical. Mas, pergunte- aos manifestantes de ontem, contra qual aspecto estavam protestando, e sequer saberia dizer exatamente contra o quê, era, exceto, que era pelos “dereitos, e contra o Governo golpista”.

Todos temos direito, de ser contra, ou, a favor disso, ou, daquilo. Em geral, a reforma proposta é boa. Se, alguns pontos são controversos, podemos usar os mesmos mecanismos de pressão que usamos contra a lei do “Abuso de Autoridade”, para fazermos valer nossa cidadania, sem interferirmos nos direitos inalienáveis de nossos semelhantes.

Tinha dois tipos de pessoas nas manifestações: Os manipuladores, os que tocam o berrante, e os incautos manipulados que recitam seus mantras, e a pretexto de construírem um país melhor, ajudam a destruir parte, do que existe. Temos desemprego como nunca, e só um imbecil pensaria combater isso olhando apenas pelo prisma dos possíveis empregados, não dos empregadores. Certas leis abusivas que inibem a livre iniciativa tolhem novos postos de trabalho, mais, que preservar direitos.

Estrondoso silêncio se ouviu contra o câncer nacional, a corrupção; tampouco, menções de apoio à Lava Jato que tanto tem feito para punir culpados; então, fica fácil perceber, que tipo de forças estava trancando ruas, ontem.

O lixo residual de um sindicalismo corrupto, desviado dos fins a serviço de partidos de esquerda, invés de classes trabalhistas, como deveria ser; um estigma social, “Walking Dead” carrapatos no couro do Brasil pretextando cidadania, e buscando a vida fácil dos desocupados fartos, mascarados atrás de pretextos legítimos.

Reitero, não acho O Governo Temer, grande coisa, é resto do Governo Dilma, eleito pelos mesmos que protestaram ontem, mas, salvos alguns pontos mais sensíveis, as reformas são boas e necessárias; pergunte-se a um trabalhador mesmo, não um sindicalista safado, se ele prefere ser um desempregado com “direitos” ou, ter uma fonte digna de renda.

Odeio mentira e injustiça. Uma década depois de estarem no poder, os canhotos ainda atribuiam certos males a FHC que os deixara. Agora, são oposição há poucos meses, de seu próprio vice, e não têm mais culpa das dívidas, crise, corrupção, desemprego, tudo voltou a ser culpa “das elites”; canalhas, assassinos dos fatos, inimigos da verdade! Até quando seremos tolerantes com essa safadeza sem limites?

Claro que os professores, policiais, e demais servidores têm direito de receber em dia, e a reforma da previdência como tem sido proposta precisa ser combatida, rejeitada; mas, isso, podemos fazer via mandatários que elegemos, pressionando-os para que nos representem, sem precisar da violência invasiva que foi cometida ontem. Se, vista pelo prisma do dano, a coisa foi vultosa; pelo de pessoas aderindo, pífia. Minorias de tranca-ruas, violentos, em defesa de seus umbigos gordos, disfarçados de cidadãos.

Alguém sabe dizer por que, após treze anos no poder, o partido dos Trabalhadores, que era a favor da Reforma Agrária ainda tem os Sem Terra? Porque são vagabundos profissionais, milícias de aluguel, que não querem trabalhar, baderneiros profissionais a serviço do PT. Num país sério estariam presos.

Com o incremento das redes sociais, o conto da carochinha socialista não cola mais. Aqueles que mandavam prender e soltar, eram donos das ruas do Brasil, hoje são uma súcia ridícula, sem crédito, que causa asco, invés de admiração, estão nus e ainda não perceberam.

Avisa lá que a farra das urnas eletrônicas acabou; que a mamata do imposto sindical também; que está mais que na hora desses “trabalhadores” aprenderem a trabalhar. Direitos legítimos devem ser preservados, lutaremos por eles; mas, para isso, não carecemos “representantes” ilegítimos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário