“Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios,
nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações.”
Jr 10;2
Se, no prisma
econômico, cultural, civilizatório, a chamada globalização é um processo irreversível,
no âmbito moral, espiritual, aqueles que temem ao Senhor não devem ser tão “globalizados”
assim. Pois, as nações, os então, gentios, têm seus próprios caminhos alienados
de Deus.
No contexto,
observavam certos “sinais” dos céus, e em virtude disso esculpiam deuses conforme suas doentias inclinações. “São como
a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados,
porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois, não podem fazer mal,
tampouco têm poder de fazer bem.” V 5
Historiadores
dizem que algo semelhante a um meteoro teria caído nas proximidades de Éfeso, o
que deu origem à imagem da deusa Diana, cujos seguidores tanto atrapalharam ao
apóstolo Paulo. Não há referências que esses sinais sejam causados por deuses
falsos buscando adoração, mas, que os tais sumirão no pó, quando O Criador vier
a requerer Seus “direitos autorais”. “Os deuses que não fizeram os céus e a
terra desaparecerão da terra e de debaixo deste céu. Ele fez a terra com o seu
poder; ele estabeleceu o mundo com a sua sabedoria, com a sua inteligência
estendeu os céus.” Vs 11 e 12
Quando da
criação, O Eterno disse que sol e lua serviriam de sinais, para tempos,
estações. Mais, anunciou a vinda do Salvador com uma estrela. Porque a Ele, os
astros obedecem, como de resto, os ditos fenômenos naturais; “Fazendo ele soar
a sua voz, logo há rumor de águas no céu, faz subir os vapores da extremidade
da terra; faz os relâmpagos para a chuva, e dos seus tesouros faz sair o vento.”
Não há imagem
que seja melhor, aceitável, chamem-na pelo nome que a chamarem. Seja “Jesus” “Nossa
Senhora” “santos” ou, o que for. Meros ídolos, todos detestáveis aos Santos
Olhos do Senhor. “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; minha glória, pois, a
outrem não darei, nem, meu louvor às imagens de escultura.” Is 42;8
Para o
inimigo também não há diferença, qualquer imagem serve, bem como, qualquer nome
para a mesma. A que fora Diana em Éfeso emprestou seu rosto à “Nossa Senhora”,
à “Estátua da Liberdade” em Nova Iorque e finalmente em nosso país figurou como
efígie de moedas, dizendo seus mentores, aos incautos, que era uma “Imagem da República”.
Por quê, qualquer
imagem serve ao propósito satânico? Porque seu alvo é cegar às pessoas. Isso se
pode fazer com venda de qualquer pano. “Mas, se ainda o nosso evangelho está
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século
cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do
evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Cor 4;3 e 4
Notemos que,
o inimigo cega para que não vejamos a glória, o caráter de Cristo, que é a
Imagem de Deus. O homem que foi criado Imagem e semelhança do Eterno, deixou de
sê-lo por lapsos morais, espirituais, não físicos; desse modo, a regeneração
deve se dar onde degenerou, não, onde permanece como o original. Ademais, um
qualquer prostrado ante um bibelô de humana feitura mostra também um lapso
intelectual, extrema burrice achar que depende de algo frágil, que depende dele
para se “mover”.
Sabemos que a
idolatria não se restringe a imagens, há ídolos de carne e osso, sendo
endeusados, bem como, o amor ao dinheiro usurpando em muito, o culto do Eterno.
Nenhum ídolo é melhor que o outro; todos vãos, espiritualmente mortos. O
dinheiro cumpre sua função tríplice de avaliar, transformar e conservar, bens e
serviços. O que passar disso é malsão.
Por fim, a
globalização caminha célere para unificar moedas e religiões. Isso que, quando
atingido será celebrado como o fim dos conflitos, a paz mundial, não passa de
moderna Babel, motim planetário contra a Imagem de Deus, Jesus Cristo. “Por
quê, se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra
se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu
ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas?”
Sal 2;1 a 3
Com isso
voltamos a Jeremias: “...não aprendais o caminho dos gentios...”
A cultura me
permite falar novas línguas, a civilização, conhecer outros povos, costumes; a
tecnologia, fazer isso de maneira veloz, contudo, nada, me permite conhecer,
ou, reconhecer outro Deus, outro Salvador. Há gritantes sinais na Terra, de que
se cumprem rapidamente os vaticínios do Todo Poderoso, que anunciou o fim,
desde o princípio.
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