Certas infrações
no futebol são punidas com Cartão Amarelo, advertência que, em caso de
reincidência culmina em expulsão. Mas, há casos em que, quando uma equipe
incide reiteradas vezes em fazer faltas, uma espécie de rodízio, mesmo a
infração não tendo a gravidade usual passível do referido cartão, ainda assim,
o árbitro pode aplicar a punição. Nesse caso, se diz que foi, “pelo conjunto da
obra”, a repetição de infrações de um jogador, ou, uma equipe.
Pois bem, vez
por outra refuto amigos que dizem: Tirando umas coisinhas em que sai da casinha,
fulano prega bem; referindo-se a pregadores do evangelho. Discordo cabalmente!
Um pregador do Evangelho não “sai da casinha” do ponto de vista espiritual,
ainda que, pareça louco aos olhos naturais; aliás, quanto melhor, mais
“louco” soará.
Claro que convém
fazer as devidas concessões a eventuais neófitos que, em face às deficiências
de preparo incorrem em erros isentos de má vontade, heresia. Me refiro às
cobras criadas, digo, ministros de tempo integral que têm ministérios de grande
alcance. Dos tais, se espera nada menos que acuidade doutrinária, mesmo que,
não sejam eloquentes, grandes oradores, hão de ser sadios na fé.
Se, esses, de
ministérios relevantes derraparem em questões doutrinárias vitais, todo seu ministério será réprobo, mesmo que,
eventualmente falando coisas certas; os evito “pelo conjunto da obra.” Paulo
ensinou a fazer assim: “Ao homem herege, depois de uma e
outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca,
estando já em si mesmo condenado.” Tt 3;10 e 11
Contudo, diria alguém, “ouro na mão do bandido também é
ouro.” Alegorizando, com isso, que a verdade bíblica mesmo em lábios hereges
ainda é verdade. É. Segue o fato que o bandido fará uso bandido do ouro que pega,
de modo que, estraga seu valor.
Ministérios notadamente hereges, como Edir Macedo,
Waldemiro Santiago, e assemelhados, pouco importa o que digam seus líderes;
mesmo a verdade, em seus lábios soa como mentira; de novo, o conjunto.
Pelo mesmo prisma olho assuntos políticos. Convivo com a
divergência, a pluralidade numa boa, desde que, haja o mínimo respeito à
verdade, aos fatos, ainda que, a interpretação possa divergir.
Agora, dizer que furtar milhões via corrupção pintando uma
fachada legal de “palestras”, disfarçar patrimônio em nomes de “laranjas” é
legal, normal; e, coagir um fujão contumaz das leis a depor é ilegal,
desrespeita meu senso lógico. Ver na Rede “denúncias” de partidarização de
Sérgio Moro, numa foto onde Aécio fala ao ouvido dele, sendo que, trata-se de
montagem cafajeste; a foto original é com Eduardo Campos, não com o juiz; mais;
saber de um “dossiê” falso que um policial petralha produziu com o mesmo fim,
tão fajuto que nem resolveram investigar pra não passarem vergonha; vendo isso
tudo no jeito PT de ser, a mim, a fala de um petralha não interessa mais, pelo
motivo mesmo.
Eleitor eventual do PT qualquer um pode ser; eu mesmo já
fui. Agora, defender o indefensável, assassinar fatos, reputações, para
preservar ladrões e mentirosos impunes? Lula, o mais honesto dos homens, que
Dilma garante que não pensa ser melhor que ninguém, invés de demonstrar sua
honestidade mediante provas, álibi, esperneia como porco mal faqueado antes de
morrer. Recebe em casa a visita solidária da Presidente, coisa indigna de uma
autoridade desse calibre solidarizar-se com um suspeito invés de, com as
instituições republicanas que pelejam por justiça.
Hoje reuniu-se com Renan e mais uma turba de figurões, a
maioria também, investigados; isso são providências rumo à justiça, ou, à impunidade?
Essa gentalha tem uma concepção “sui generis” de justiça:
Na Venezuela, opositores presos são criminosos incomunicáveis, como apoio de
nosso governo; cá, enormes ladrões, corruptos, são “presos políticos”, se usarem
a estrelinha vermelha.
Desse modo, onde palavras significam o que querem a cada
momento, conforme sórdidos interesses, para mim, o discurso de um petralha não
interessa mais. Sei que há petistas em cidades menores com melhores condutas, mas,
enquanto recusarem ver, seguirem defendendo o indefensável, soam cúmplices, não
interessam também.
De abelhas corremos risco de sermos ferroados quando as
expropriamos; mas, seu mel compensa. Vespas oferecem o mesmo risco sem
atenuante algum. Assim, debater com pessoas honestas que respeitam fatos,
verdade, valor das palavras, pode, eventualmente, desbancar nossas “razões”,
dado que, não somos donos da verdade, e aprender sempre compensa; contudo, com
gente desonesta, cega por paixões ideológicas, que não se alinha à coerência em
falas, nem ações, só temos a perder debatendo.
Então, como estão os hereges para a fé, aos meus olhos, os
petistas e satélites para a democracia. O que têm a dizer absolutamente não me
interessa. Dou-lhes de cara, cartão vermelho, pelo nauseabundo conjunto da sua
asquerosa obra. Cabal assim.
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