segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Excluídos inclusivos

“Não mandei esses profetas, contudo, foram correndo; não lhes falei, todavia, profetizaram. Mas, se tivessem estado no meu conselho, então, teriam feito meu povo ouvir as minhas palavras; o teriam feito voltar do seu mau caminho, da maldade das suas ações.” Jr 23; 21 e 22

Algumas coisas sobre os mensageiros de Deus assomam nesse breve recorte de Jeremias. Deveriam ser por Ele enviados; ouvir Suas Palavras, antes de profetizar. Por fim, uma pista para identificar os falsos: Sua mensagem não denuncia à maldade do povo, não insta à conversão. Noutra parte diz que anunciavam paz, quando, paz não havia.

O profeta será sempre um “não alinhado”, uma espécie de consciência extra-corpórea, incomodando àqueles que, mesmo professando amor à Deus, cauterizaram às suas, ainda vivem segundo o mundo. Afinal, há sutilezas satânicas que cumpre expor.

As palavras de ordem do Evangelho são, arrependimento, cruz, regeneração, obediência, santidade... as da moda, tolerância, inclusão, união, ecumenismo... ir contra isso necessariamente nos fará “personas non gratas” num sistema que é milenar opositor do Altíssimo.

Falsos, o Senhor disse que reconheceríamos pelos frutos; todavia, no “pomar” há sutilezas malignas também. Os frutos de um profeta não são lavar os pés aos mendigos, numa “humildade” ostensiva disfarçando o orgulho; tampouco, tolerância inclusiva dos que se opõem cabalmente à Palavra de Deus, como se O Santo devesse mudar, uma vez que eles resistem. Ora, quem obra por desqualificar à Palavra de Deus, o faz, por saber-se desqualificado para o Reino, mediante seus justos padrões.

Então, quem, livremente tomou a decisão de se opor a Deus, não deve ser “incluído” mesmo assim, antes, deve ser cientificado do erro, na esperança que não recrudesça nele, repense caminhos. Concordar com o tal pra ser “inclusivo” é uma forma de assassinato; mata-se deixando no erro, para evadir-se à responsabilidade de ser antipático advertindo-o.

Assim, por legais que pareçam, “inclusivos, ecumênicos” no fundo, não passam de assassinos de almas, espinheiros imiscuídos no vinhedo. Contudo, se mediante essas pistas ainda for difícil identificarmos o “pedigree” dos profetas da moda, podemos analisar os efeitos colaterais da mensagem.

Um profeta do Senhor, causa temor, tremor, contrição, lágrimas, qual uma Tsunami de Justiça Divina, no sonolento litoral do pecado; um falso, pode ser bem humorado, provocar muitos risos, simpatias, aplausos, até; prometer prosperidade, fartura, aos que, ainda são refratários à Palavra de Deus.

Outra coisa que os incautos devem atentar, é que um profeta não é aprovado “por média”. Como assim? Muito ouvi alguém dizer: “Fulano vez em quando fala algumas coisas fora da casinha, mas, em geral, sua pregação é boa.” Não é!

Falar coisas Bíblicas eventualmente, o diabo faz, como fez quando tentou Adão, e mormente, a Cristo. Quem tem deformidades doutrinárias na mensagem, das duas uma: É falso, ou, neófito precipitado que ousou antes de ser capacitado por Deus.

Influenciar na conversão de alguém, falar do amor de Cristo, qualquer salvo pode e deve fazer; agora, ministerialmente atuar, requer chamada, preparo, probidade, acuidade doutrinária.

Mas, o “ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” não é missão da igreja? É. Acontece que neófitos e falsos não pregam, estritamente, o Evangelho; antes, deturpam-no, impondo-lhe suas idiossincrasias, suas inclinações naturais, como fizeram, em dado momento, entre os Gálatas.

Outra sutileza é fundir o “Bom”, e “Bem”, como se fossem a mesma coisa. O bom é amoral, tem a ver com as sensações que provoca; muitas coisas insanas, mortíferas, achamos boas; aliás, o pecado é bom. Contudo, o bem é proposital, se adjetiva em face ao resultado que produz, mesmo que, beber dele, não seja bom; como o arrependimento que conduz à vida.

Assim, quando o Papa Francisco, por exemplo, faz declarações “inclusivas” aos ateus e homossexuais, a galera o aplaude como um sujeito bom. Produz uma sensação agradável de tolerância, compreensão, inclusão. Mas, seus “bons” frutos são podres, não nascem no Pomar do Eterno.

Ele diz que quem duvida blasfema, O faz mentiroso; essa é a posição do ateu ante Ele; do homossexualismo chama abominação, paixão infame; essa é a implicação do comportamento. Qualquer mensagem que destoe disso, é falsa!

Mas, diria alguém, não devemos amar aos tais, entender? Sim, não devem ser escorraçados, antes, ensinados, amparados, se, suas almas se moverem à Vontade de Deus.

Agora, “cristianizar” maus comportamentos para que não fiquem de fora, não os inclui; antes, exclui ao profeta que isso promove, da honrosa galeria dos servos do Senhor.


Se, é inútil mera pregação, onde a demanda é por pão, como ensina Tiago, é mortal dar pão aos famintos, associado a uma doutrina falsa, que mata a alma. O criador de porcos engorda-os pra matar; pastor de ovelhas, vai adiante, é exemplo ao rebanho. 

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